Agricultura

Quais são as principais doenças do milho?

O manejo do complexo de doenças no cultivo do milho é um grande desafio – e uma prioridade – para os agricultores, pois sem os devidos cuidados o problema se espalha rapidamente pelas lavouras causando grandes prejuízos. 

Para agir de forma preventiva, o produtor pode utilizar híbridos mais tolerantes, eliminar plantas hospedeiras e antecipar os cuidados com a sanidade das plantas. 

Na definição do manejo escolhido é essencial utilizar produtos adequados, devidamente registrados para a cultura, e de acordo com as orientações técnicas do fabricante. A BASF tem um amplo portfólio de soluções tecnológicas para apoiar o agricultor no manejo sanitário das lavouras. 

Em relação às doenças do milho, o fungicida Abacus® HC apresenta controle efetivo e rápido para ferrugens e manchas; duplo modo de ação, o que contribui para minimizar o aparecimento da resistência. Além disso, gera benefícios fisiológicos positivos para as plantas. 

Outra solução da BASF é o fungicida Orkestra® SC, que também tem duplo mecanismo de ação, excelente ação protetiva e alto desempenho. Além do amplo espectro de controle para importantes doenças, o produto é estremamente seletivo em qualquer fase do desenvolvimento da planta. 

Conheça agora seis das principais doenças que atacam os milharais no Brasil e causam grandes perdas e muita preocupação para os agricultores. 

 

Antracnose 

Causada pelo fungo Colletotrichum graminicola, a antracnose é considerada uma das principais doenças da cultura do milho em todo o planeta. Ataca todas as partes da planta, causando diferentes tipos de lesões e prejudicando a produtividade do milharal. Nas folhas, suas lesões, que parecem queimaduras, reduzem o potencial de fotossíntese e, por consequência, o desenvolvimento da planta. 

 

Enfezamentos 

Há dois tipos de enfezamento no milharal, o pálido (Spiroplasma) e o vermelho (Phytoplasma), ambos causados por microrganismos infectados por cigarrinhas e chamados de molicutes. A proliferação dessas doenças é feita pela cigarrinha Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae). Lavouras infectadas apresentam estrias esbranquiçadas e irregulares nas folhas, encurtamento dos entrenós (o que reduz o tamanho das plantas) e proliferação de pequenas espigas sem grãos. 

 

Ferrugens

As lavouras de milho são atacadas por três tipos de ferrugem: a polissora (Puccina polysora), a comum (Puccina sorghi) e a tropical ou branca (Physopella zeae). Em todos os casos, o principal sintoma é a formação de pústulas, bastante aparentes nas folhas, dando a impressão de que estão mesmo enferrujadas. Essa doença fúngica se tornou um sério problema na cultura, por diminuir o potencial produtivo das plantas. 

  

Helmintosporiose

Já bem disseminada pelas regiões produtoras do País, a doença é causada pelo fungo (Exserohilum turcicum) e pode causar perdas significativas quando ataca o milharal antes da floração. Provoca lesões alongadas e elípticas (cinza ou marrom) que medem entre 2,5 e 15 cm, inicialmente nas folhas inferiores. A helmintosporiose é favorecida pela alta umidade relativa e seu patógeno sobrevive em restos culturais infectados e nos grãos.

 

Mancha-branca 

Também pode ser chamada de Mancha-de-phaeosphaeria e de “complexo mancha-branca” por ser causada pela bactéria Pantoea ananatis e pelo fungo Phaeosphaeria maydis. É uma das doenças foliares mais severas na cultura do milho, sobretudo por conta das lesões que provoca e que podem causar redução de até 60% na produtividade das lavouras. 

 

Mosaico 

O nome da doença vem do formato das manchas que deixa nas folhas do milho. Quando infectadas, as plantas sofrem redução de tamanho, seja como um todo, seja das espigas e dos grãos. O mosaico é causado por um complexo de vírus que pertence ao grupo Potyvirus, e os patógenos são transmitidos por diversas espécies de pulgões. A transmissão também ocorre de forma mecânica, pois mais de 250 espécies de gramíneas são hospedeiras dos vírus causadores do mosaico. 

 

Não bastasse todas essas doenças, muitas vezes o agricultor também precisa conviver com a ocorrência de bactérias no cultivo do milho.

Algumas bactérias podem causar podridões no milho. Entre elas, as que pertencem ao gênero Erwinia se destacam. Estas podridões têm uma característica aquosa e possuem odores desagradáveis e afetam especificamente os colmos. Esta infecção tem como sintomas folhas murchas e secas. Também podemos observar lesões encharcadas na bainha das folhas, bem como o apodrecimento dos entrenós.

As podridões bacterianas prevalecem em condições de altas temperaturas e umidade. Por isso, uma das estratégias importantes de controle é o manejo hídrico do solo cultivado.

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. REGISTRO MAPA: ABACUS® HC Nº 9210 E  ORKESTRA® SC Nº 08813

 

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