Agricultura
Spodoptera frugiperda na cultura da soja | basf
A lagarta da Spodoptera frugiperda — também conhecida como lagarta-do-cartucho ou lagarta militar — é uma grande ameaça aos produtores de soja do Brasil. Isso porque se reproduz rapidamente nas lavouras e pode causar perdas na cultura maiores que 70% da plantação.
Essas lagartas podem atacar a cultura da soja em qualquer período do desenvolvimento da leguminosa. No entanto, nos estádios de florescimento e reprodutivo sua incidência é maior, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Quando em contato com a soja, a praga ataca as plântulas, hastes e os pecíolos das plantas. Em sua rotina, se alimenta da planta de soja durante a noite, ou em dias nublados, e de dia repousa sob as folhas da planta ou no próprio solo.
A Spodoptera frugiperda também se alimenta de outras culturas, sendo as gramíneas suas maiores vítimas, como o milho e o arroz.
Como identificar a Spodoptera frugiperda na soja
De acordo com a Embrapa, as lagartas do tipo frugiperda possuem cerca de 40 mm de comprimento e contam com pontos pretos dos dois lados do corpo, sendo na região abdominal registrados quatro. Na cabeça apresentam um “y” invertido.
Na fase adulta, a envergadura de asas das lagartas varia de 32 a 38 mm de comprimento. Nessa fase, apresentam dimorfismo sexual, por isso suas características são distintas.
“As asas anteriores são cinzas-amarronzadas nas fêmeas e nos machos são mais escuras, com margens escuras e listras mais claras próximas da margem da asa e com pontos brancos próximos do centro da mesma. As fêmeas não apresentam um padrão de cor definido, sendo predominantemente cinzas”.