Agricultura
Ferrugem asiática: entenda quais são os fatores que favorecem o surgimento da doença | BASF
Causada por um fungo bastante agressivo, o Phakopsora pachyrhizi, a ferrugem asiática é hoje o principal problema dos produtores nas lavouras de soja de todo o Brasil. Seu contato com a cultura pode levar a perdas de até 90% de toda a área plantada, conforme dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Diante disso, o principal caminho para evitar prejuízos, é a realização preventiva de ações de combate ao patógeno causador da doença. Porém, para que essas medidas aconteçam de maneira ideal, é preciso entender quais são os fatores que favorecem o desenvolvimento da ferrugem em uma lavoura.
As condições ideais ao fungo
De acordo com o Manual de Identificação de Doenças da Soja da Embrapa, o principal fator de contágio da doença é a disponibilidade de água na folha das plantas — o chamado molhamento foliar, que deve ocorrer em, no mínimo, seis horas de contato da planta com a água — uma situação bastante comum em períodos chuvosos.
O clima também influencia na disseminação do patógeno. Conforme a Embrapa, temperaturas entre 18 °C e 26,5 °C são favoráveis para a infecção. “Além disso, quanto mais cedo ocorrer a desfolha, menor será o tamanho dos grãos e, consequentemente, maior a perda do rendimento e da qualidade (grão verde)”, pontua o órgão federal.
Outro fator que pode favorecer a presença da ferrugem é o cultivo de soja é manter plantas vivas de soja na entressafra. A prática pode acabar provocando uma contaminação já no início da safra, isso porque serve como uma “ponte verde” para Phakopsora pachyrhizi, pois, acaba mantendo o fungo no local até a próxima safra.
Por isso, é importante que o vazio sanitário seja realizado durante a entressafra. A ação reduzirá as chances de aparecimento do fungo no início da safra, e criar resistência precoce aos fungicidas que são aplicados nesse período. Assim, as chances de contaminação com ferrugem reduzem no início da safra.
Como acontece a contaminação
Normalmente, o fungo chega até as lavouras pela presença de plantas guaxas na entressafra, entre outros. No entanto, a principal forma de disseminação acontece pelo vento, que transporta os esporos das plantas de uma área vizinha contaminada a outra sadia.
Em ambientes onde há condições ideais para o desenvolvimento da doença, os esporos germinam e o fungo atinge a folha da soja, realizando assim sua colonização.
Após esse contato, se as condições se mantiverem favoráveis, a presença do fungo já pode ser notada em até cinco dias – nesse primeiro momento, a partir de pontos escurecidos nas folhas.
Depois disso, ficam visíveis as urédias (pequenas saliências). É nessa fase que os esporos começam a ser liberados e iniciam a contaminação de outras plantas.
Controle da ferrugem
Para controlar a contaminação da ferrugem na soja, os produtores têm à disposição o fungicida de alta eficiência Blavity®️, que já demonstrou excelentes resultados no combate.
O Blavity®️ deve ser utilizado na segunda aplicação de fungicidas na lavoura. A ação é necessária quando há doenças na área. Trata-se de um produto com formulação inovadora, que permite uma aplicação com baixas doses e resultados altíssimos.
Para garantir o correto manejo da ferrugem, o produtor deve contar com a orientação de um engenheiro agrônomo de sua confiança.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. O PRODUTO BLAVITY® ESTÁ DEVIDAMENTE REGISTRADO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SOB O NÚMERO 10820.