Agricultura
Cinco fatores que garantem a alta produtividade da soja | BASF
Uma lavoura com grãos cheios e pesados, de qualidade e altamente produtivos, é o objetivo de todo produtor de soja. Isso porque, a rentabilidade da safra está diretamente ligada a sua produtividade.
Portanto, para alcançar os resultados esperados, os sojicultores precisam entender quais são os principais fatores que influenciam no desenvolvimento da soja, desde o plantio até o enchimento do grão.
Entre as condições que mais interferem na plantação da soja, estão o preparo do solo, a escolha errada da cultivar semeada, a infestação de plantas daninhas, pragas e doenças e as condições climáticas, são as mais impactantes na lavoura.
Por isso, os sojicultores devem planejar muito bem a condução da cultura e não poupar esforços e investimentos durante a safra, que visem o melhor desempenho das lavouras.
Perfil do solo
Uma das estratégias para garantir a produtividade elevada da soja é o bom preparo do solo, que auxilia na absorção de água e nutrientes, gerenciamento do estresse hídrico potencializando o crescimento das raízes.
O ideal é que a técnica de correção seja feita com arado de aiveca, pois, a ferramenta consegue revolver o solo em até 45 centímetros de profundidade.
Conforme a Embrapa, esse preparo bem feito além de romper camadas compactadas, pode, também, auxiliar no controle de pragas e doenças do solo.
Plantio Direto
O sistema de plantio direto é uma prática adotada pelos produtores brasileiros há, pelo menos, 50 anos. Trata-se de uma estratégia rentável e sustentável para a lavoura de soja.
Com a técnica, produtores protegem suas plantações contra a erosão, pois, as palhadas de outras culturas que ficam sobre o solo formam uma camada de proteção.
Além disso, com o sistema de plantio direto é possível obter um solo de melhor qualidade para o plantio. Isso porque, raízes vão sendo formadas ao longo dos cultivos, tornando-se, assim, fortes e resistentes a agentes causadores de doenças.
Um bom plantio direto exige que o solo não seja revolvido, que a palhada seja mantida e que a rotação de culturas aconteça adequadamente.
Semeadura correta
Fazer a semeadura de maneira correta é uma das principais ações para alcançar altos rendimentos. Por isso, escolher a melhor época para o plantio é essencial.
A melhor época para o plantio das sementes varia de acordo com cada região do país, isso porque a extensão territorial do Brasil promove diferentes condições climáticas e ambientais ao longo dos estados.
Portanto, é imprescindível que os sojicultores tenham total conhecimento sobre suas a região e áreas de plantio. Contar com o apoio de especialistas no assunto e fazer análises do solo é uma boa opção para conhecer como o solo se comporta e qual a duração de seu ciclo.
Além da semeadura no tempo certo, outro fator bastante importante quando o assunto é alta produtividade da soja, é a escolha da cultivar. É preciso investir em sementes certificadas e ideais para a região, ou seja, que sejam resistentes a doenças e pragas mais comuns na área, e que melhor se adaptem ao clima do local.
Manejo de doenças, pragas e ervas daninhas
Quando não há o manejo correto das doenças, pragas ou ervas daninhas, as perdas na lavoura de soja podem comprometer até 90% da produtividade da plantação, inviabilizando a colheita. Ou, em situações de extremo descontrole, bastante comuns em lavouras atingidas pela ferrugem asiática, as perdas podem ser totais.
Por isso, é preciso investir no controle fitossanitário e na prevenção de patógenos, ou seja, utilizar cultivares certificadas, contar com um solo bem cuidado, utilizar produtos químicos adequados e de forma rotacionada, rotação de culturas, época de semeadura, entre outras ações que compõem o Manejo Integrado de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas. Para atingir altos rendimentos é de fundamental importância a utilização de defensivos agrícolas de forma adequada, um solo bem preparado e cuidar da nutrição das plantas.
Monitoramento da área
Para conseguir identificar a presença de algumas pragas, ervas daninhas ou, principalmente, doenças da soja, o sojicultor precisa de um monitor capacitado e realizar um monitoramento frequente na área cultivada.
Pois, como explica Daniel Holzhausen, consultor de Marketing de Soja da BASF, a melhor maneira de identificar doenças na soja é visualmente. Ou seja, observando a plantação. “Podemos notar a presença de alguma doença na soja pelos sintomas manifestados pela planta em suas folhas, caule e raiz”, afirma.
De acordo com o consultor, durante o monitoramento da lavoura, o sojicultor precisa cuidar possíveis alterações no ambiente, “que se destaquem das características consideradas normais para soja em cada estádio fenológico”.
Como o monitoramento é uma atividade minuciosa, os agricultores tem usado os benefícios do sensoriamento remoto para facilitar a identificação de potenciais doenças através de imagens de satélite, já que a perda de biomassa e a alteração dos padrões de cores são capturados em suas lentes.
A BASF conta com a plataforma global de soluções digitais xarvio, o FIELD MANAGER, onde os agricultores podem acompanhar o desenvolvimento dos campos de três em três dias através de imagens de satélite sem interferência de nuvens. Através destas imagens e do índice de biomassa, é possível identificar as diferentes zonas dentro de um mesmo talhão e aumentar a assertividade no monitoramento e na tomada de decisão.
Por fim, saber o histórico da região e quais são as principais doenças, pragas ou ervas daninhas que mais se fazem presentes na área, também contribui para a alta produtividade da lavoura.