Agricultura
Manejo da doença exige recursos de US$ 2,8 bilhões por safra no Brasil | BASF
Quando o assunto é doença, ferrugem asiática é hoje o pior pesadelo dos produtores de soja. Quando não controlada, a doença pode provocar perdas de até 90% do total da produção do grão. Isso sem mencionar os prejuízos, que podem chegar a bilhões de reais à economia.
Causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, a ferrugem surgiu no Brasil pela primeira vez na safra 2001/2002. Naquele período, atingiu mais da metade das lavouras de soja do Paraná e resultou na perda de mais de 560 mil toneladas de grãos de soja, um prejuízo de US$125,513 milhões.
Depois de seu primeiro aparecimento, a doença se desenvolveu cada vez mais no território brasileiro. Ou seja, seu patógeno além de se disseminar criou resistência aos fungicidas existentes no mercado e se adaptou às diferentes regiões produtoras de soja do país.
Mesmo que seu desenvolvimento ocorra com maior intensidade em períodos chuvosos, em que as temperaturas registradas ficam na média dos 30º, e em ambientes onde há disponibilidade de água na planta — com 10 a 12 horas de molhamento foliar — a doença preocupa sojicultores de Norte a Sul.
Essa preocupação acontece porque a ferrugem asiática é uma doença que conta com a presença de plantas hospedeiras e se espalha pelo vento, de maneira muito fácil.
Além disso, se desenvolve de forma rápida, podendo a planta apresentar sintomas da doença em um período de cinco dias, quando em condições favoráveis de umidade e temperatura.
Diante dessas características, desde o seu surgimento, a ferrugem se tornou o problema fitossanitário número um da sojicultura nacional.
Segundo o Consórcio Antiferrugem, a doença é a mais severa da cultura e por isso, exige, em média, US$ 2,8 bilhões por safra no Brasil para seu controle e manejo eficiente.
Os prejuízos na planta
Quando em contato com a lavoura de soja, o patógeno causador da ferrugem provoca a desfolha precoce, o que impede a formação dos fotoassimilados que irão formar os grãos, que acabam tendo um rendimento e qualidade menores.
Quanto mais no início ocorrer a infecção da planta com a ferrugem, maiores os danos nas lavouras. Além disso, condições favoráveis de umidade e temperatura também afetam a intensidade das perdas.
Por isso, quanto mais molhamento foliar, melhor o desenvolvimento da doença. A cultivar utilizada e o período de semeadura também tem interferência na intensidade de manifestação da ferrugem.
Desafios no combate
O desafio de combate e prevenção à doença tem se tornado cada vez maior, para evitar não só as perdas causadas por ela, mas também casos de resistência aos fungicidas.
Por isso é fundamental que os produtores adotem todas as estratégias disponíveis de manejo da doença. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), orienta que alguns passos sejam cumpridos pelos produtores.
Segundo a empresa, é indispensável realizar o vazio sanitário, além de fazer uso de cultivares precoces e resistentes ou tolerantes, semear a lavoura no início da época recomendada e investir no manejo adequado de controle com fungicidas devidamente registrados no MAPA.
Entre os produtos disponíveis do mercado, os sojicultores contam com o Aumenax®️ e Blavity®️. Os dois produtos são indicados para o tratamento da ferrugem asiática e apresentam grande performance.
Para a primeira aplicação de fungicidas — preventiva às doenças da soja — o Aumenax®️ é a escolha ideal. O produto composto por um multissítio tem grande espectro de ação. Além disso, é favorável ao meio ambiente e de fácil utilização. Com ele, não ocorrem entupimentos nos bicos de pulverização, diferentemente de outros produtos com multissítio.
Associado ao uso do Aumenax®️, há o Blavity®️, que deve ser utilizado na segunda aplicação de fungicidas na lavoura — essa feita para estender o controle das doenças na área plantada. Blavity®️ conta com uma formulação inovadora, o que permite uma aplicação com baixas doses e excelentes resultados.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. Aumenax® e Blavity® estão registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob os números 7720 e 10820, respectivamente.