Agricultura

Quebramento de hastes da soja: O que é e o que fazer? 

O quebramento de haste na cultura da soja é uma doença silenciosa, pois ocorre no período vegetativo da planta, sendo notado na fase reprodutiva, no período de enchimento dos grãos.

 

A principal característica da sua ocorrência é a fragilidade de sustentação da planta, na base da haste. Dessa forma, as plantas enfraquecem e se tornam suscetíveis às inúmeras condições do ambiente, como as rajadas de vento e peso dos grãos, além de outros danos mecânicos. 

 

Geralmente, os sintomas começam em reboleiras na grande parte da lavoura comercial. As plantas quebradas apresentam maior número de vagens chochas, com o enchimento de grãos interrompido devido à falta ou à diminuição de condução de seiva.

 

Na região do quebramento, podem ser observadas estrias necróticas na parte periférica do tecido lenhoso das hastes, mas as mesmas estrias podem ser encontradas em regiões superiores das plantas e em plantas sem quebramento.

De acordo com uma recente nota técnica divulgada pela Embrapa, as plantas quebradas podem permanecer com a parte aérea viva e verde, podendo completar a formação de grãos, mas oferecem dificuldades durante a colheita, em virtude de sua posição deitada no solo.

Em condições de escassez de chuvas e temperaturas elevadas, as plantas quebradas secam antecipadamente e o enchimento dos grãos não é concluído.

Relatado e estudado há mais de três décadas no Brasil, o problema é recorrente na cultura e não possui causa única definida. A origem da doença é atrelada à genética ou à presença de fitopatógenos, ou, até mesmo a uma combinação dos dois.

 

O tema é objeto de estudo da Embrapa e de outras instituições. O que se sabe no momento é que existem diversas possibilidades do que pode provocar a sua ocorrência.

 

Entre os fatores mais comuns estão: a deficiência de nutrientes na planta; plantio em áreas com desequilíbrio da microbiota do solo; escolha de cultivares menos adaptadas para a região; déficit hídrico; e a presença de fungos.

 

Dentro desse cenário de incertezas, sem um único fator determinante para a quebra de hastes da soja, é essencial trabalhar com ações preventivas de manejo.  

 

A principal alternativa disponível no mercado hoje é o Belyan, um fungicida desenvolvido pela BASF que atua no combate e controle das inúmeras doenças que afetam os principais cultivos do Brasil, em especial as culturas de soja e algodão.

 

Devido à alta incidência de fungos no sistema produtivo, Belyan chega como uma importante ferramenta para o controle de diversos patógenos e já tem registro para controle das doenças que estão associadas ao quebramento das hastes.

 

A aplicação de forma correta é um fator importante para garantir a melhor performance do produto. Alguns cuidados devem ser observados, como por exemplo: aplicar o fungicida nos horários mais frescos do dia; ter em média um período de duas a quatro horas sem chuvas após a aplicação, ou seja, é necessário que as condições climáticas sejam boas, livres de ventos fortes e de altas temperaturas. 

 

Outro ponto importante que precisa ser considerado é o nível de infecção. Entrar com fungicidas em níveis de infecções altos, oferece maior dificuldade para o controle dos patógenos.

 

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