Agricultura

Belyan® BASF | Bula e Informações do fungicida para as culturas de soja e algodão

O fungicida Belyan® atua no combate e controle das inúmeras doenças que afetam os principais cultivos do Brasil, em especial as culturas de soja e algodão.

Com a mais alta seletividade e amplo espectro de ação, o fungicida conta com uma formulação exclusiva para o controle efetivo das doenças de soja e algodão, garantindo ao produtor resultados acima dos padrões apresentados por outros produtos existentes no mercado.

Em centenas de testes durante seu desenvolvimento, o fungicida Belyan® demonstrou ter amplitude e robustez no controle das doenças que afetam lavouras de soja e algodão em todo o mundo.

Contendo Revysol® em sua composição, a mais inovadora e exclusiva molécula do mercado com a revolucionária tecnologia Power Flex, o poder flexível para a alta performance da sua lavoura. Porque cada folha importa, Belyan® é um fungicida multicrop, apresentando maior proteção da área folear e elevando o potencial produtivo da planta. Aliado a isso, o produto conta com a tripla associação de F500, Revysol® e Xemium®. A associação desses três ingredientes ativos com diferentes formas de atuação tornam Belyan® um fungicida com altas taxas de eficiência nas mais diversas doenças.

Com sua alta seletividade, amplo espectro de controle e rápida absorção, Belyan® é ideal para as primeiras aplicações na soja com foco nas manchas foliares, oídio, ferrugem asiática e injúrias.

Já no algodão, ele apresenta um controle de ramulária acima dos padrões atuais do mercado.

Informações Técnicas

Faça o download da bulaficha de segurança ficha de informação de segurança do produto para mais informações.

Benefícios Belyan®

  • Zero Fito
  • Amplo Controle
  • Proteção da Máxima Produtividade

Principais culturas que protege

Veja para que culturas o Belyan® pode ser aplicado 

Culturas, Doenças e Doses

Alvo biológico  Dose* - L p.c./ha Dose* - Volume de calda (L/ha)** Número máximo de aplicações
Crestamento foliar de cercospora (Cercospora kikuchii) 0,6 - 0,7 150 2
Antracnose (Colletotrichum truncatum) 0,6 - 0,8 150 2
Mancha alvo (Corynespora cassiicola) 0,6 - 0,7 150 2
Oídio (Microsphaera diffusa) 0,5 - 0,6 150 2
Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) 0,5 - 0,7 150 2
Mancha parda (Septoria glycines) 0,5 - 0,6 150 2

p.c. = produto comercial (Mefentrifluconazol 133,3 g/L + Piraclostrobina 177,8 g/L + Fluxapiroxade 88,9 g/L)

i.a. = ingrediente ativo

* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.

** Aplicação terrestre tratorizada.

Adicionar adjuvante não iônico na proporção de até 0,5 % v/v.

Alvo biológico  Dose* - L p.c./ha Dose* - Volume de calda (L/ha)** Número máximo de aplicações
Mancha alvo (Corynespora cassiicola) 0,56 - 0,66 150 3
Mancha de ramulária (Ramularia areola) 0,56 - 0,66 150 3

p.c. = produto comercial (Mefentrifluconazol 133,3 g/L + Piraclostrobina 177,8 g/L + Fluxapiroxade 88,9 g/L)

i.a. = ingrediente ativo

* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.

** Aplicação terrestre tratorizada.

Adicionar adjuvante não iônico na proporção de até 0,5 % v/v.

Composição

Ingredientes Ativos Grupos Químicos Concentração Formulação
Mefentrifluconazol Triazol 133,30 g/L (13,33% m/v) Suspensão Concentrada (SC)
Piraclostrobina Estrobilurina 177,8 g/L (17,78% m/v) Suspensão Concentrada (SC)
Fluxapiroxade Carboxamida 88,9 g/L (8,89% m/v) Suspensão Concentrada (SC)

Instruções de uso

BELYAN® (Mefentrifluconazol + Fluxapiroxade + Piraclostrobina) é um fungicida que apresenta na sua composição, a associação de três ingredientes ativos com modos de ação distintos. O Mefentrifluconazol, com ação na síntese de ergosterol, possui ação sistêmica e translaminar, o Fluxapiroxade, ingrediente ativo que atua na inibição da enzima succinato desidrogenase, no complexo II da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria do fungo interferindo na formação do ATP e a Piraclostrobina que atua na inibição com complexo III, no sítio Qo.

BELYAN® (Mefentrifluconazol + Fluxapiroxade + Piraclostrobina) apresenta excelente ação em um amplo espectro de patógenos nas mais variadas culturas, possui ação protetora agindo em diferentes fases do fungo, devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos.

Com amplo espectro de ação o fungicida BELYAN® é altamente efetivo quando utilizado dentro das recomendações técnicas descritas em bula.

PREPARO DA CALDA:

O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação de todo volume deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

 

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

- APLICAÇÃO TERRESTRE

Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

 

  • Equipamento de aplicação:

Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo a ser atingido. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

  • Seleção de pontas de pulverização:

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

  • Velocidade do equipamento:

Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

  • Pressão de trabalho:

Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

  • Altura de barras de pulverização:

A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

  • Aplicação com turbo atomizador na cultura do café:

Utilizar turbo atomizador tratorizado seguindo o espaçamento entre bicos recomendado pelo fabricante. Deve ser realizado a regulagem das pontas de pulverização. A pulverização deve ser direcionada a cultura, garantindo que as pontas de pulverização superiores e inferiores estejam ajustas com o tamanho da cultura, evitando perdas das gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve ser realizada de forma que as gotas atinjam o interior da copa das plantas.

  • Aplicação com equipamento costal:

Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.

 

- APLICAÇÃO AÉREA

  • Aeronave tripulada:

A aplicação do produto Belyan® com aeronaves agrícolas é recomendada para as culturas de algodão, aveia, café, cana-de-açúcar, centeio, cevada, feijão, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e triticale.

  • Equipamento de aplicação:

Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

  • Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):

Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).

  • Seleção de pontas de pulverização:

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.

  • Altura de voo e faixa de aplicação:

Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.

Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.

A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.

  • Aeronave remotamente pilotada (ARP) - Drone:

A aplicação do produto Belyan® com aeronave remotamente pilotada é recomendada para as culturas de algodão e soja.

Estabelecer distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de bordadura.

Observe também as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Em caso de divergência, respeitar a condição/distância mais restritiva.

  • Equipamento de aplicação:

Antes de iniciar a aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones), certifique-se que o equipamento que será utilizado esteja regularizado e/ou habilitado, e com a devida guia de aplicação para registro dos dados de voo e garantia da segurança operacional. O tipo de cultura, alvo, pontas, espaçamento, vazão, e pressão de trabalho devem estar corretamente calibrados e proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura do alvo a ser atingido, conforme aspectos técnicos aplicáveis ao ARP selecionado. A aplicação deste produto pode ser realizada com auxílio de drones agrícolas de pulverização, por um profissional devidamente habilitado.

  • Altura de voo

Manter uma altura de voo entre 2 e 6 metros acima do alvo a ser tratado. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos podem impactar na faixa tratada.

Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multi-rotores com até 25 kg de carga útil apresentem faixas de deposição ideal entre 4 e 6 metros e drones multi-rotores acima de 25 kg de carga útil apresentem faixa de deposição ideal de 10 metros. Consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo, e solicite o apoio de um agrônomo especializado. Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que podem comprometer a qualidade de trabalho executado.

  • Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):

O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) de no mínimo 10 L/ha.

  • Seleção de pontas de pulverização:

A seleção das pontas ou o ajuste da rotação dos bicos rotativos deve propiciar um espectro de gotas das classes de média a grossa de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função do planejamento e das características operacionais da aeronave, e para que o espectro de gotas fique dentro da recomendação. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes média a grossa.

Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para otimizar o resultado e a redução da deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança evitando deriva em alvos indesejados. Para a preparação da calda de pulverização, utilize o adjuvante na dose recomendada pelo fabricante. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de produtos com auxílio de empresas de drones que tenham realizado os cursos para aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021 ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la. Independentemente da capacitação realizada, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações que constam no rótulo e na bula do produto. Consulte sempre as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

  • Resumo dos ajustes para aplicação com drones de pulverização:

Volume de calda de no mínimo 10 L/ha, classe de gotas média a grossa, altura de voo de 2 a 6 metros e faixa de aplicação adequado. Fazer o ajuste de acordo com cada modelo de drone. As condições meteorológicas para pulverização devem ser as seguintes: Temperatura < 30°C, Umidade relativa do ar > 60%, Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.

Efeito fisiológico: utilizando Belyan® nas doses recomendadas, podem ocorrer efeitos fisiológicos positivos na fisiologia das plantas, como o incremento da produtividade e/ou qualidade do produto final.

Para todas as culturas e doenças, utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área).

 

Cultura do Algodão

Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir caso necessário, em intervalo de até 15 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 3 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Cultura do Café

Iniciar as aplicações preventivamente entre novembro e dezembro e repetir no intervalo de até

60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, respeitando-se o intervalo de segurança.

Cana-de-açúcar: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalo de até 30 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Cultura do Feijão

Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, ou preventivamente, repetir caso necessário com intervalos de 12 a 14 dias dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 3 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Culturas de Milho, Milheto e Sorgo

Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas. Repetir caso necessário com intervalo de até 21 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 2 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Cultura da Soja

Crestamento foliar de Cercospora: a aplicação deverá ser iniciada prioritariamente de forma preventiva no estádio vegetativo (estádio fenológico V4 a V6) até o início do florescimento (estádio fenológico R1) ou fechamento das entrelinhas, mesmo na ausência de sintomas da doença.

Se a doença aparecer antes do estádio vegetativo V8, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença com intervalo de 15 a 18 dias, respeitando-se o intervalo de segurança e o número máximo de aplicações permitido para o cultivo.

Oídio: a aplicação deverá ser iniciada quando forem constatados os primeiros sintomas da doença e repetir caso necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença com intervalo de 15 a 18 dias, respeitando-se o intervalo de segurança.

Mancha-parda: a primeira aplicação deverá ser efetuada no estádio vegetativo (estádio fenológico V4) seguida por uma segunda aplicação no fechamento das entrelinhas ou no estádio fenológico R1 (início do florescimento), repetir caso necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.

Ferrugem-asiática: a aplicação deverá ser efetuada preventivamente entre o final do estádio vegetativo (estádio fenológico V8) ao início do florescimento (estádio fenológico R1) ou no fechamento das entrelinhas, mesmo que ainda não tenham sido constatados os sintomas da doença. Se a doença aparecer antes de V8, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença, em intervalos de até 15 dias, respeitando-se o intervalo de segurança.

Antracnose e Mancha-alvo: a aplicação deverá ser efetuada a partir do início de florescimento (estádio fenológico R1) e repetir se necessário, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.

  • Não ultrapassar o número máximo de 2 aplicações por ciclo da cultura, com intervalos preferencialmente entre 15 a 18 dias.

 

Culturas de Trigo, Aveia, Centeio, Cevada e Triticale

Iniciar as aplicações quando 10 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de ferrugem e 15 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de manchas foliares. Repetir caso necessário com intervalo de 21 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 3 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Cultura Dias
Algodão 14
Aveia 30
Café 45
Cana-de-aç;ucar 30
Centeio 30
Cevada 30
Feijão 21
Milheto 45
MIlho 45
Soja 14
Sorgo 45
Trigo 30
Triticale 30

  • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

  • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.

  • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.

  • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. 

  • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.

  • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

  • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.

  • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 

  • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

  • Produto para uso exclusivamente agrícola.

  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.

  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.

  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.

  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.

  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.

  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. 

  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.

  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila.

  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

Conheça mais sobre o Belyan®

O fungicida também é altamente eficiente no controle das doenças que mais ameaçam a cultura do algodão, como é o caso da da ramulária, doença causada pelo fungo Ramularia gossypii com ocorrência, normalmente, no fim do ciclo do algodoeiro e com danos que podem levar a podridão de toda a planta.

 

Com a associação de três ingredientes ativos com modos de ação distintos, Belyan® apresenta resultados excelentes no controle da ramulária — índices bem acima dos padrões encontrados no mercado por outros produtos.

 

Saiba mais: Manejo estratégico de pragas e doenças na cultura do Algodão

Nas plantações da oleaginosa, o fungicida possui ação nas mais diversas doenças que impactam a cultura, como a  ferrugem asiática, foliares mancha alvo, a cercosporiose e o oídio.

 

Diante de sua formulação e tecnologia, possui todas as características necessárias para ser utilizado já nas primeiras aplicações nas lavouras de soja, que ocorre entre o estádio V5 da planta até o pré-fechamento da carreira. Esse é um dos pontos mais importantes para o bom desenvolvimento de todo ciclo da cultura.A primeira aplicação é essencial para a proteção das folhas do terço inferior, principal potencial produtivo da planta. Por isso, ter à disposição um produto com ativos como Piraclostrobina, Mefentrifluconazole e Fluxapiroxade, pertencentes aos grupos de estrobilurinas, triazóis e carboxamidas é fundamental para uma safra produtiva e rentável.

 

Saiba mais:

●      Doenças da soja: saiba como identificá-las em estágio inicial de desenvolvimento

●      Como controlar a mancha-alvo na soja

A podridão de grãos da soja é um desafio agrícola emergente que vem afetando significativamente os produtores de soja. Nas últimas quatro safras, esta região, que corresponde a uma parcela substancial da produção de soja do estado do Mato Grosso, tem enfrentado perdas crescentes devido a este problema.

O impacto é notável, variando entre 16% e 40% de perdas na safra 2021/2022, o que representa um potencial de perda de milhões de sacas de soja.

Este artigo busca explorar as causas subjacentes, a variabilidade na sensibilidade das cultivares de soja, as estratégias de manejo adotadas, e a importância dos fatores ambientais na incidência dessa podridão. Compreender estas dimensões é crucial para desenvolver soluções eficazes e garantir a sustentabilidade da produção de soja nesta região vital para a agricultura brasileira.

Saiba mais sobre desafios e soluções da podridão de grãos

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ATENÇÃO

ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZA OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. REGISTRO MAPA: BELYAN® N.º 3922. 

A Ficha de Emergência (FET) acompanha os produtos durante o processo de transporte.

Em caso de dúvidas, ligue 0800 011 2273.