- Redução no índice de rebrota.
- Controle eficiente sobre plantas daninhas de folhas largas de difícil controle.
- Controle de daninhas resistentes ao herbicida glisofato e inibidores da ALS.
- Sinergismo quando associado ao herbicida Heat® no controle de buva resistente ao glisofato.
- Controle de outras dicotiledôneas de importância agrícola: Amaranthus spp. (Caruru), Bidens pilosa (Picão Preto) e Euphorbia heterophylla (Leiteiro).
Agricultura
Atectra ® BASF | Bula e Informações do Herbicida para o cultivo da soja
Mantenha sua plantação livre de plantas daninhas com Atectra®, o novo herbicida eficiente para o manejo de plantas daninhas pré-plantio da soja.
Treinamentos
Sabemos que as plantas daninhas podem provocar perdas severas em produtividade na lavoura de soja. Por isso, o uso de soluções inovadoras é essencial para assegurar o desempenho dos cultivos. Atectra®, novo herbicida para o manejo de plantas daninhas de folhas largas, com destaque no sinergismo quando associado ao herbicida Heat® no controle de buva, reduzindo o índice de rebrota.
Atectra® é recomendado também no controle de outras dicotiledôneas de importância. São elas: Amaranthus spp. (Caruru), Bidens pilosa (Picão- Preto) e Euphorbia heterophylla (Leiteiro), mesmo as resistentes ao herbicida Glifosato e herbicidas inibidores da ALS.
Benefícios Atectra®
Bula Atectra®
Baixe o material abaixo:
Veja como melhorar a produtividade do seu cultivo com o Atectra®:
Composição
Ingrediente ativo
Dicamba
Mecanismo de ação
Auxinas Sintéticas
Grupo Químico
Ácido Benzóico
Classificação HRAC
Grupo O
Concentração
480 g.L
Formulação
Concentrado Solúvel (SL)
Dose de recomendação
0,6 L/ha de Atectra® + 0,5 L/ha de Dash® para o controle da buva, para demais modalidades de uso vide bula
Intervalo entre aplicação e plantio
Mínimo 30 dias para o cultivo da soja
Culturas, Doenças e Doses
Cultura da Soja e Algodão - Pré-Plantio
Planta daninha | Estádio das plantas daninhas | Doses (L p.c/ha) | Volume de Calda (L/ha) |
Carrapicho-de- carneiro (Acanthospermum hispidum) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Menstrasto (Ageratum conyzoides) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Caruru (Amaranthus hybridus) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Caruru (Amaranthus retroflexus) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Losna (Artemisia vertotorum) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Picão-preto (Bidens pilosa) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Picão-branco (Galinsoga parviflora) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Rubim (Leonurus sibiricus) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Flor-das-almas (Senecio brasiliensis) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Serralha (Sonchus oleraceus) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100-150 |
Caruru (Amaranthus deflexus) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 - 1,5 | 100-150 |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 - 1,5 | 100-150 |
Carrapicho (Desmodium tortuosum) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 - 1,5 | 100-150 |
Buva (Conyza bonariensis) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 - 1,5 | 100-150 |
Beldroega (Portulaca oleracea) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 - 1,5 | 100-150 |
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 - 1,5 | 100-150 |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 - 1,5 | 100-150 |
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 - 1,5 | 100-150 |
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,5 | 100-150 |
Fedegoso (Senna obtusifolia) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,5 | 100-150 |
Caruru (Amaranthus viridis) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,25 - 1,5 | 100-150 |
p.c. = produto comercial (Mefentrifluconazol 133,3 g/L + Piraclostrobina 177,8 g/L + Fluxapiroxade 88,9 g/L)
i.a. = ingrediente ativo
* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.
** Aplicação terrestre tratorizada.
Adicionar adjuvante não iônico na proporção de até 0,5 % v/v.
Cultura Soja - Manejo outonal ou em pré-plantio
Planta daninha | Estádio das plantas daninhas | Doses (L p.c/ha) | Volume de Calda (L/ha) |
Buva (Conyza bonariensis) | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 0,6 - 0,8* | 100-150 |
* Faixa de dose utilizada para o controle de Conyza bonariensis em aplicação sequencial com herbicida registrado a base de saflufenacil, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula e rótulo dos respectivos produtos.
Instruções de uso
Atectra® é um herbicida auxínico, à base de dicamba (sal de DGA), sistêmico, pós-emergente, derivado do grupo dos ácidos benzoicos e específico para controle de plantas daninhas de folhas largas. É absorvido pelas folhas e pela raiz, via floema e xilema, sendo transportado a todas as partes da planta de forma rápida, acumulando-se nas áreas de crescimento ativo, inibindo seu desenvolvimento. As aplicações devem ser feitas em plena atividade de crescimento vegetativo e nas condições recomendadas, requerendo um período mínimo de 4 horas para ser completamente absorvido pelas plantas. Em condições estressantes do ambiente, a translocação do produto dentro das plantas pode ser diminuída.
Modo de aplicação
Aplicação Terrestre:
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados.
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou automotriz provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre
o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
- Seleção de Pontas de Aplicação:
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Para gotas deste calibre utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Redutor de volatilização e redutor de deriva:
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem a redução de volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
- Volume de aplicação:
Utilize o volume de calda entre 100 L/ha a 150 L/ha.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
- Altura de barras de aplicação:
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
- Velocidade do equipamento:
Selecione uma velocidade adequada às condicões do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
PREPARAÇÃO DA CALDA:
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de Atectra®. Com o agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não adicione redutor de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio ou isopropilamina.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).
Número, Época e Intervalo de aplicação
SOJA E ALGODÃO - PRÉ-PLANTIO
Aplicar em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninha, em áreas de plantio direto ou de cultivo mínimo.
Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até no máximo 10 cm), fisiologicamente ativas e em plena atividade, preferencialmente até 6 folhas.
Utilizar a maior dose em situações onde haja maior infestação e/ou estádio de desenvolvimento mais avançado das plantas daninhas.
Para uso em pré-plantio da cultura do algodão não tolerante ao herbicida dicamba, recomenda- se aplicação única, respeitando o intervalo de 15 dias para doses de 1 L/ha e o intervalo de 20 dias para doses de 1,5 L/ha entre a aplicação e o plantio do algodão não tolerante ao herbicida dicamba.
Para o uso em pré-plantio da cultura da soja não tolerante ao herbicida dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo mínimo de 60 dias, entre a aplicação e o plantio da soja não tolerante ao herbicida dicamba.
Por se tratar de um produto cuja degradação microbiana ocorre na presença de umidade e a precipitação contribui para movimento vertical do herbicida, há necessidade de ocorrências de chuvas de no mínimo 50 mm bem distribuídas no intervalo entre aplicação e semeadura desses cultivos.
Para aplicações em pré-plantio da soja e algodão geneticamente modificadas tolerantes ao herbicida dicamba, não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação e a semeadura destes cultivos, podendo ser aplicado logo após o plantio e antes da emergência da cultura.
Para manejo e complementação no controle de infestações de plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas a base de glifosato com sal potássico, conforme dose e recomendações de uso descrito nas respectivas bulas.
Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.
SOJA - MANEJO OUTONAL OU EM PRÉ-PLANTIO
* Faixa de dose utilizada para o controle de Conyza bonariensis em aplicação sequencial com herbicida registrado a base de saflufenacil, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula e rótulo dos respectivos produtos.
Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até no máximo 10 cm), fisiologicamente ativas e em plena atividade, preferencialmente até 6 folhas. Utilizar a maior dose em situações onde haja maior infestação e/ou estádio de desenvolvimento mais avançado das plantas daninhas..
Para a aplicação em manejo outonal, recomenda-se aplicação única, entre 10 a 20 dias após a colheita do cultivo anterior, para controle efetivo de plantas daninhas ainda em estádios iniciais de desenvolvimento, evitando o crescimento antes e/ou no meio da cultura subsequente, e, ainda auxilia na redução do banco de sementes.
Para o uso em pré-plantio da cultura da soja não tolerante ao herbicida dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias quando utilizado a dose de 0,6 L/ha e o intervalo de 45 quando utilizado a dose de 0,8 L/ha, entre a aplicação e o plantio da soja não tolerante ao herbicida dicamba.
Por se tratar de um produto cuja degradação microbiana ocorre na presença de umidade e a precipitação contribui para movimento vertical do herbicida, há necessidade de ocorrências de chuvas de no mínimo 50 mm bem distribuídas no intervalo entre aplicação e semeadura desses cultivos.
Para aplicações em pré-plantio da soja geneticamente modificadas tolerantes ao herbicida dicamba, não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação e a semeadura destes cultivos
Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.
Intervalo de Segurança
Cultura | Dias |
Algodão (aplicação em pré-plantio) | (1) |
Soja (aplicação em pré-plantio) | (1) |
(1) Não determinado devido a modalidade de emprego
Armazenamento
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Precauções Gerais
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
ATENÇÃO
ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZA OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
A Ficha de Emergência (FET) acompanha os produtos durante o processo de transporte.
Em caso de dúvidas, ligue 0800 011 2273.