Agricultura

5 maneiras de aumentar a lucratividade da lavoura de arroz | BASF

O arroz é uma das principais culturas agrícolas do mundo. O grão está na base da alimentação de populações em todos os continentes e, por isso, possui grande demanda nos mercados internacionais.

No Brasil não é diferente. Ao lado do feijão, forma a dupla de grãos mais popular nas mesas dos brasileiros, o que faz com que cerca de 90% do arroz produzido no país seja consumido internamente, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com tamanha demanda, alcançar uma lavoura produtiva é sinônimo de mais negociações e lucratividade para os produtores. Confira, a seguir, cinco dicas de como aumentar a rentabilidade de uma lavoura de arroz.

Garanta a realização antecipada do preparo correto do solo

O preparo do solo antecipado visa a corrigir pequenas imperfeições do microrelevo, preparar a superfície do solo para receber as sementes de arroz e, principalmente, estimular a emergência de plantas daninhas, como o arroz-vermelho, capim-arroz e ciperáceas, num período em que essas não concorram com a cultura do arroz.

Ademais, no sistema irrigado por inundação, onde são utilizadas taipas, o preparo antecipado do entaipamento permite melhor construção e compactação do solo, suportando de maneira mais eficaz o trânsito de máquinas e implementos. 

Para cada sistema de cultivo adotado na cultura do arroz, seja por irrigação, seja por sequeiro, há uma forma de preparar adequadamente o solo para o plantio do cereal. 

Porém, alguns fatores são comuns aos dois métodos. Isso inclui:

  • Limpeza do terreno em questão

  • Manejo de restos culturais e palhas da última safra

  • Aplicação de produtos pré-emergentes para evitar as plantas daninhas

  • Uso de fertilizantes para nutrição ideal para o arroz

Realize o plantio do arroz na época e no local ideal

No Brasil, diferente de outros países, a época de plantio das cultivares de arroz varia de uma região para outra, em decorrência de sua vasta extensão e diversidade climática. 

A principal variável nesse sentido é o regime de chuvas em cada região, uma vez que o arroz é uma planta que demanda água abundante em seu desenvolvimento e período seco na época da colheita. 

O período de plantio do arroz também depende do sistema adotado pelo produtor: irrigado ou sequeiro. Afinal, quando no sistema irrigado, em que é possível controlar a quantidade de água nas lavouras por bombeamento, não é necessário esperar o período de chuvas para iniciar o plantio. 

Situação diferente para os produtores que adotam o plantio por sequeiro, que nesse caso precisa da água das chuvas para que rios ou lagos fiquem cheios e possam abastecer as plantações. 

Com relação a escolha do local do plantio, como o arroz precisa de água em abundância para se desenvolver com qualidade, o melhor local para o seu plantio é em ambientes com água à disposição, como os próximos de rios e lagos, ou em terrenos que permitam a implantação de um sistema de irrigação. 

Saiba mais: Cultivares e épocas de semeadura

Escolha da melhor cultivar

O tipo de cultivar utilizado em campo pode impactar diretamente nos resultados de uma safra. Afinal, existem variedades para atender as diversas regiões do país, de acordo com suas características, como temperatura, clima, tolerância a herbicidas e resistência a doenças, , pragas e insetos, por exemplo. 

Por isso, é fundamental contar com um técnico ou engenheiro agrônomo para definir qual a melhor cultivar para a área de plantio a partir de alguns fatores como localização, clima, histórico de doenças ou pragas e o sistema de plantio adotado. 

Ao analisar esses critérios, as chances de escolher a cultivar ideal aumentam, já que ela deve ser a que melhor lidará com as condições do ambiente de plantio e, como consequência, será a que oferecerá maior potencial de lucratividade ao produtor

Saiba mais: Lidero™ | Sementes híbridas para a cultura do arroz

Defina qual o sistema de plantio será adotado 

Existem dois sistemas adotados no Brasil para plantar o cereal: arroz de sequeiro e arroz irrigado. 

O primeiro método é o plantio por sequeiro, em que a necessidade de água do arroz é suprida pela ocorrência de chuvas. 

Já o segundo método, sistema por irrigação, é o mais utilizado no Brasil, conforme dados da Conab, que apontam mais de 85% das plantações em todo o país com esse sistema em que, tenha ou não chuva, a água é suprida via irrigação, principalmente pelo método de inundação, pela disponibilização de uma lâmina de água permanente na área, até próximo a colheita. 

De acordo com a Embrapa, um arroz irrigado tende a ser mais produtivo, uma vez que a planta recebe a quantidade ideal de água e também é mais protegida contra doenças, pragas e plantas daninhas. 

Porém, nesse sistema, é de extrema importância que o produtor controle os níveis de irrigação de acordo com a área em questão e com o tipo de arroz cultivado.

A escolha de cada sistema depende das condições que o produtor tem disponível, como: região geográfica, relevo, tipo de solo, disponibilidade de água para irrigação e regime de chuvas.

Faça a rotação de culturas

A rotação de culturas em uma plantação de arroz é fundamental para alcançar um cereal de maior qualidade e produtividade ao fim de uma safra. Afinal, dessa forma ampliam-se os ecossistemas de controle natural de pragas e doenças. 

Além da plantação se tornar mais forte e resistente contra patógenos e insetos, a rotação de culturas ajuda a enriquecer o solo com mais nutrientes. 

Nas lavouras de arroz no Brasil, soja e milho são as culturas mais utilizadas para fazer a rotação com a plantação do arroz. Nesse caso, as condições do ambiente devem ser levadas em conta na hora de escolher a cultura que será intercalada. 

Além de rotacionar o arroz com outras culturas, também é possível fazer isso com a pecuária, que pode ser mais uma fonte de renda ao produtor durante o pousio, além de ser uma forma de evitar o estabelecimento de plantas daninhas na área.  

Saiba mais: Sistema de produção Provisia™. Evolução no controle. Revolução no Manejo.

 

Todas essas ações, quando aplicadas em conjunto e de maneira adequada, promovem o cultivo de um grão de qualidade e com maior potencial de produtividade. Como consequência, os produtores podem registrar maior rentabilidade ao fim da safra, o que contribui para uma maior lucratividade.

 

Leia mais:

Conheça as soluções da BASF para este cultivo: