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Agricultura

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Principais métodos de controle de plantas daninhas no arroz | BASF

A presença de plantas daninhas nas plantações de arroz no Brasil é altamente prejudicial ao desenvolvimento do cereal. Isso porque promove a matocompetição por água, luz, nutrientes e espaço. 

Além disso, as daninhas também atuam como hospedeiras intermediárias de doenças e pragas, situação essa que dificulta ainda mais o seu manejo e torna a atividade mais cara ao produtor, uma vez que exige a utilização de mais produtos para controle. 

Dependendo do índice de infestação, as daninhas podem provocar quebras na produtividade do arroz em até 90% do total cultivado. Mesmo em índices menores, elas diminuem a rentabilidade da lavoura. 

A seguir, confira alguns passos essenciais para proteger a lavoura de arroz contra as plantas daninhas e algumas dicas de como controlá-las a fim de evitar a matocompetição com a cultura produzida.

Prevenção contra plantas daninhas

As plantas daninhas podem ser evitadas em uma lavoura por meio de técnicas preventivas adequadas às condições da região, disponibilidade de mão de obra e de implementos. Entre as ações de prevenção, as mais indicadas são:

 

  • Limpeza da lavoura

Durante a entressafra é essencial que seja feita uma limpeza no local que, mais tarde, receberá as novas sementes de arroz. Esse processo pode ser feito por meio da dessecação com herbicidas pré-emergentes ou de roçadas.

 

  • Utilização de cultivares de qualidade

Escolher variedades livres de sementes de plantas daninhas é fundamental para proteger as lavouras. Optar por cultivares adequadas à região e ao solo é uma ótima alternativa para tornar as plantas da cultura na lavoura mais fortes do que as daninhas, em caso de matocompetição. 

 

  • Rotação de culturas e produtos

Para evitar que as plantas daninhas produzam sementes e criem resistência aos herbicidas, é preciso rotacionar o plantio de arroz com outras culturas, como soja e milho, e com diferentes produtos no seu controle. Nesse caso o pousio de áreas de cultivo também é uma opção. 

Segundo a Embrapa, a rotação de culturas promove o equilíbrio do ambiente, tanto ecológico quanto econômico. “Bem planejada e executada, está intimamente ligada à sustentabilidade de quem a utiliza e das culturas envolvidas.”

 

  • Espaçamento e densidade adequadas 

Quanto menor o espaçamento entre as plantas de arroz e maior a densidade da semeadura, mais protegida fica a plantação quando ocorre a competição com as plantas daninhas. 

 

  • Evitar a contaminação da área

Como as sementes contaminadas podem chegar na lavoura por meio de equipamentos, maquinários e até mesmo pelos calçados, é de extrema importância que, antes de entrar em uma área limpa no campo seja feita a limpeza dos calçados, maquinários, veículos e equipamentos.  

Além disso, é preciso evitar o uso de palhadas, estercos e outros compostos com propágulos de plantas daninhas. Por isso a importância de analisar bem o produto utilizado antes de utilizá-lo na lavoura.

Controle químico contra plantas daninhas

Além das ações preventivas, o produtor de arroz também pode investir em um manejo constante da lavoura, com as aplicações adequadas de herbicidas. Esses produtos controlam as daninhas nos períodos de maior dificuldade para o manejo, assim como aquelas que estão localizadas em áreas de difícil controle manual. 

Antes da utilização de produtos, é preciso analisar alguns fatores como a fase do ciclo de desenvolvimento do arroz, o sistema de produção adotado, a região em questão, entre outros. 

Por isso, é fundamental uma análise de um técnico ou engenheiro agrônomo antes da aplicação do herbicida. Assim, o produtor garante maior eficiência ao realizar o controle, pois utilizará o produto certo, na quantidade ideal e sem promover nenhum risco ao ambiente.

Aplicação de herbicidas nas lavouras

Os herbicidas são produtos químicos utilizados para impedir ou controlar o desenvolvimento de plantas indesejadas na lavoura, como é o caso das daninhas. Para utilizá-los, são necessárias algumas observações quanto ao período em que a lavoura se encontra. 

De acordo com a Embrapa, a decisão sobre o momento ideal para aplicar um herbicida na plantação de arroz está relacionada às características do produto a ser utilizado, das plantas daninhas presentes na área, da cultura que está sendo cultivada, das condições do solo e do clima da região e da disponibilidade de equipamentos. 

Como aponta o órgão, existem quatro fases da lavoura em que herbicidas podem ser aplicados: 

 

  • Pré-plantio: os herbicidas dessecam as plantas daninhas antes que a cultura seja plantada. 

  • Pré-plantio incorporado: o produto é aplicado pouco tempo antes do plantio das cultivares e é incorporado ao solo com grades. 

  • Pré-emergência: nesta fase, o herbicida é utilizado logo após o plantio das sementes, porém antes do surgimento do arroz e das plantas daninhas no solo.

  • Ponto-de-agulha: muito similar à aplicação em pré-emergência, nesta fase, o herbicida é utilizado antes da emergência do arroz (fase S3) e, antes ou depois do surgimento das plantas daninhas no solo.

Pós-emergência: como o nome diz, o produto é aplicado no solo após a emergência do arroz e, consequentemente, das daninhas. Nesse caso, herbicidas seletivos são aplicados em toda a área, enquanto que os não seletivos apenas nas daninhas.

Portfólio BASF

A BASF lançou o Sistema Provisia, que é mais uma opção no controle das daninhas em pós-emergência da cultura, principalmente as resistentes aos herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS).

O sistema opera com uma tecnologia exclusiva da marca de sementes de arroz Lidero, que são tolerantes ao herbicida Provisia® 50 EC, altamente eficiente no combate e controle das plantas daninhas como o capim-arroz (Echinochloa spp.) e o arroz-vermelho (Oryza sativa L.), as principais da rizicultura.

O Sistema Provisia surge como um complemento e potencializador das ações do Sistema Clearfield®, também do portfólio BASF.

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. Provisia® 50 EC é registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o número 2320.

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