Agricultura
Mais eficiência e qualidade para o arroz | BASF
Chegada ao mercado de soluções complementares às já em uso devem potencializar a proteção das lavouras contra as plantas daninhas, principalmente evitando riscos de resistência dessas invasoras aos defensivos
Mesmo antes que se inicie cada ano agrícola no Brasil, os produtores já sabem que poderão contar com novos pacotes tecnológicos, soluções atualizadas que elevarão os níveis de produtividade, segurança, eficiência, qualidade e sustentabilidade. O ano de 2003, por exemplo, foi um marco para o cultivo do arroz, sobretudo no Rio Grande do Sul, Estado que mais produz o grão no Brasil.
Foi quando a BASF lançou o Sistema de Produção Clearfield®, tecnologia que contém o herbicida Only® e apresenta amplo espectro de ação contra plantas daninhas.
Dados da série histórica da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) sobre a produtividade do arroz no País reforçam a opinião de Pizzuti. Na safra 2002/03, somando os cultivos irrigado e de sequeiro, esse índice foi de 3.254 quilos por hectare, enquanto para a temporada atual (2020/21) a estimativa é de 6.905 quilos por hectare. Ou seja, mais que dobrou.
É claro que diversos outros fatores contribuíram – e contribuem – para essa eficiência, mas garantir que a lavoura esteja segura e possa expressar todo seu potencial genético é um passo de extrema importância.
Para a próxima safra, os agricultores já podem considerar a possibilidade de um novo salto para a performance dos campos de arroz. Na temporada 2021/22 os rizicultores contarão com o Sistema de Arroz Provisia®, uma tecnologia complementar ao Clearfield® que vai potencializar a proteção das lavouras contra as plantas daninhas, principalmente evitando riscos de resistência dessas invasoras aos defensivos.
O Provísia® é um herbicida com alto desempenho no combate do capim-arroz (Echinochloa spp.) e do arroz-vermelho (Oryza sativa L.), duas das principais daninhas da rizicultura.
Vale ressaltar que em fevereiro deste ano o HRAC-BR (Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas) relatou um caso de resistência do capim-arroz ao herbicida glifosato. Esse alerta aumenta a responsabilidade de toda a cadeia produtiva do arroz, e até de outras culturas, no que diz respeito a intensificar o manejo de combate e prevenção.
É o que a BASF está fazendo com o lançamento do Provisia®. Mais uma vez a empresa se compromete com as demandas do agricultor de forma a supri-las com soluções inovadoras que proporcionam múltiplos benefícios. Sem contar que essa complementariedade das duas tecnologias aumenta a longevidade de ambas.
“A ideia, agora, é criar condições para que a produção de arroz dê outro salto”, comenta Pizzuti, lembrando que o agricultor poderá ampliar o espectro de controle de invasoras, incluindo, por exemplo, as ciperáceas e outras que surgem a partir da rotação de culturas com a soja. É o caso de buva (Conyza bonariensis), caruru (Amaranthus spp.) e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica).
O cuidado com esse controle é cada vez mais importante, pois a rotação de culturas entre arroz e soja vem crescendo no Rio Grande do Sul. De acordo com levantamento do IRGA (Instituto Rio Grandense do Arroz), a área em que se aplica esse manejo alcança aproximadamente 40% da área de arroz do estado.
Na safra mais recente, a colheita de soja sobre área de arroz foi próxima de 370,6 mil hectares, quase 40% de toda o espaço cultivado com arroz (946 mil hectares). Como ponto de comparação, na temporada 2011/12, foi pouco mais de 121 mil hectares.
Pizzuti destaca outro fator positivo do Provisia®. “A tecnologia chega ao mercado associada ao diferencial genético da nossa marca de híbridos de arroz, a Lidero®, que oferece alto potencial produtivo e ganho em qualidade de grão. É uma combinação muito forte de diversos fatores que refletem positivamente no negócio do agricultor, em sua lucratividade”, acrescenta o gerente da BASF.
No entanto, para aproveitar ao máximo todo esse potencial, é necessário tomar alguns cuidados. O gerente da BASF orienta, por exemplo, que não se utilize o Provisia® imediatamente após a colheita de uma lavoura com a tecnologia Clearfield®. É necessário um preparo de inverno, a drenagem da área, e rotação com soja, ou pastagem e em algumas situações até preparo da área no verão, e só então implementar a nova opção.
O agricultor pode ficar tranquilo em relação a essas orientações, pois pode sempre contar com a equipe técnica da BASF, formada por profissionais altamente capacitados que vão oferecer toda a assistência para o melhor aproveitamento das soluções e das lavouras.