Agricultura
Arroz: tecnologia estratégica para combater as invasoras | BASF
Quais as pragas que mais preocupam o produtor de arroz?
A produtividade, que há décadas é uma prioridade para os rizicultores, deve ganhar ainda mais atenção na safra atual. Isso porque mesmo em condições normais de plantio, cultivo e colheita, sem surpresas negativas no período, a perspectiva é de queda nesse item. De acordo com o levantamento da safra de grãos 2021/22 feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade por hectare de arroz tende a ser de 6.456 quilos por hectare. Esse desempenho é quase 8% menor do que o alcançado na temporada anterior.
A perspectiva de redução também recai sobre outros dois importantes índices das lavouras de arroz: a área plantada total deve passar de 1,63 milhões de hectares, mas o número é 2,4% menor do que em 2020/21; Espera-se uma produção maior do que 10,5 milhões de toneladas, no entanto 10,1% abaixo do que foi colhido na safra anterior. Entre os fatores avaliados pela Conab, a área de arroz de terras baixas deve aumentar, ainda que 0,1% com perspectiva é de que passe de 1,3 milhão de hectares.
Diante desse cenário, cresce a responsabilidade do agricultor em relação ao controle das plantas daninhas. Essas invasoras competem com a lavoura por espaço, luz, água e nutrientes – em alguns casos isso acontece de forma bastante agressiva – e derrubam a produtividade dos arrozais, tanto de sequeiro quanto irrigados. Além disso, podem servir de hospedeiras para pragas e doenças, dificultam o manejo das lavouras e prejudicam o beneficiamento dos grãos, reduzindo a qualidade e seu valor comercial.
No arroz irrigado, a maior preocupação é com o arroz-vermelho, também conhecido por arroz-daninho. Ele pertence à mesma espécie do grão cultivado, com características genéticas, morfológicas e bioquímicas semelhantes, o que aumenta o grau de dificuldade no controle e no combate. De acordo com a Embrapa, seu ciclo biológico pode ser menor, tem porte mais elevado, tende a acamar e sofrer debulha com facilidade.
A preocupação é grande também para quem trabalha com arroz de terras altas. As lavouras podem ter de concorrer com capim-arroz (Echinochia crus-galli), capim-colchão (Digitaria spp.), trapoeraba (Commelina benghalensis), capim-coloninho (Echinochloa colona), corda-de viola (Ipomea spp.), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), entre outras invasoras.
Não há um manejo único que mantenha os arrozais protegidos e livres dos ataques dessas plantas daninhas. É preciso cuidar dos campos do arroz do plantio à colheita, começando pela escolha de sementes sadias, com qualidade assegurada. Essa seleção passa também pela opção da variedade mais adequada para cada região e compatível com as características de cada região onde serão semeadas.
A aplicação de herbicidas, em sintonia com as boas práticas agrícolas, vai garantir que o arroz se desenvolva livre das invasoras, e assim possa expressar o mázimo do seu potencial genético e alcançar sua máxima valorização. É importante que o rizicultor trabalhe com rotação de culturas e até das tecnologias de combate e prevenção, para evitar o surgimento de resistência por parte das plantas daninhas, o que já vem ocorrendo em regiões importantes de produção do grão.
Como empresa parceira do produtor, e líder neste segmento, a BASF tem investido em inovações que garantam mais proteção às lavouras, melhor rendimento para quem planta e maior longevidade das próprias soluções.
É o caso do Sistema Provisia™, lançado recentemente pela BASF com o intuito de contribuir com o legado dos agricultores. Esse sistema vem somar forças com o já consagrado Sistema Clearfield®, utilizado em cerca de 80% das áreas de arroz irrigado no Brasil.
A tecnologia Provisia™ estará também nos híbridos Lidero™, a marca de sementes de arroz da BASF que prioriza produtividade e qualidade de grão. Essa combinação garante a tolerância ao novo herbicida Provisia® 50 EC, o que amplia a eficiência da integração de tecnologias.
Se o momento exige que os rizicultores sejam ainda mais assertivos em todas suas escolhas durante a safra, poder contar com as melhores soluções e orientação de qualidade é decisivo para ter sucesso.