Agricultura

O que determina a qualidade e o valor do grão de arroz?

Diante de um consumidor final, dentro e fora do Brasil, cada vez mais exigente em relação aos alimentos, toda a cadeia agroindustrial do arroz, assim como de outros produtos agrícolas, passa a ter uma responsabilidade ainda maior quanto à qualidade e a todo o processo para colocar esses produtos no mercado. O agricultor tem papel fundamental nesse trajeto, pois é no planejamento antecipado, plantio de suas lavouras que começa a se definir a qualidade dos grãos de arroz. 

O início desse cuidado está na escolha da variedade a ser cultivada e na compra das sementes, que devem ser certificadas e com garantia de qualidade, inclusive sanitária. Essa mesma atenção tem que ser prioridade em cada etapa do manejo da lavoura, para garantir o melhor desenvolvimento da cultura, proteção contra pragas, doenças e plantas daninhas. Dessa forma, o agricultor aumenta as chances de aproveitar ao máximo as condições do ambiente onde foi plantada e de expressar seu potencial genético. 

A preservação e o aproveitamento da qualidade do arroz e a definição de seu valor continuam no armazenamento. Da colheita até esse ponto, os grãos vão passar pelas fases de pré-limpeza, para a retirada de impurezas; de secagem, para que sejam entregues com o teor adequado de umidade; e de resfriamento, em que busca-se evitar perdas, a exemplo das trincas. A armazenagem em si é feita, de maneira geral, a granel e em silos de metal ou concreto, e nessa etapa o controle da temperatura é primordial, pois tem impacto direto também no controle de pragas, como carunchos, besouros e traças. 

A qualidade dos grãos de arroz após o armazenamento, quando seguem para a indústria, acaba sendo definida por quatro fatores principais que são o comportamento no beneficiamento; a qualidade comestível, de cocção e de processamento; o valor nutritivo; e a adequação aos padrões de comercialização. 

Por isso, é preciso que os grãos cheguem à indústria com a menor porcentagem possível de impurezas e/ou materiais estranhos, quebrados ou com defeitos. Também espera-se que apresentem boa aparência, baixa suscetibilidade à quebra, baixos índices de contaminação por microrganismos, ausência de micotoxinas, boa conservabilidade, alto peso específico, alto valor nutricional e boas características de consumo, baseadas no comportamento de cocção e em propriedades sensoriais.

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