Agricultura

Proteja o cafezal das doenças fúngicas

A hora do controle dos fungos no cafezal

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Doença Ferrugem no café

Se os cuidados com as doenças fúngicas, como a ferrugem e a cercosporiose, nos cafeeiros já eram importantes, ficaram ainda mais. O ano que terminou foi bastante desafiador para o cafeicultor, pois além de lidar com a já esperada bienalidade negativa, ainda contabiliza os prejuízos causados pelas geadas ocorridas nos meses de junho e julho. 

Os sinais desse combo aparecem, por exemplo, no levantamento da Conab (Companhia Brasileira de Abastecimento), que mostra uma produção de 47,7 milhões de sacas em 2021, 24,4% a menos do que no ano anterior. Na mesma comparação, a redução da produtividade foi de 21,2%, passando de 33,5 para 26,4 sacas por hectare. Ou seja, não há espaço para correr riscos.

O início do ano é um período de extrema importância para ampliar o combate e a prevenção às doenças fúngicas na cultura do café, pois a combinação de altas temperaturas com maior umidade é bastante favorável à proliferação dos fungos. Por mais que o cafeicultor já conheça e esteja familiarizado com a ferrugem e a cercosporiose, é sempre válido reforçar o quanto podem prejudicar os cafezais para que ele não baixe a guarda.

A ferrugem, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, provoca manchas alaranjadas nas folhas das plantas, que passam a ter um aspecto de enferrujadas mesmo e caem. A ação do fungo Cercospora coffeicola, que causa a cercosporiose, tem ação semelhante, mas as manchas que provoca são diferentes, mais parecidas com um “olho”: variam entre tons de marrom e têm o centro acinzentado, contornado por um anel roxo. Por isso a doença também é conhecida como mancha circular, olho pardo ou olho de pombo. 

A queda das folhas reduz significativamente a capacidade fotossintética das plantas e, por consequência, seu potencial produtivo, tanto em quantidade quanto em qualidade. O efeito pode se estender de uma safra para outra se não forem tomadas as devidas providências, sobretudo em relação à prevenção.

E um dos fatores primordiais é a condição sanitária do cafeeiro, que começa por mudas saudáveis e pela nutrição do solo. Terras pobres tendem a formar lavouras debilitadas, ou seja, mais vulneráveis à ação de doenças e pragas. 

Com os tratos culturais bem dosados, é fundamental cuidar também da proteção. A correta aplicação de fungicidas, de acordo com o estádio de desenvolvimento das plantas e com as condições ambientais, criará as defesas que o cafezal necessita contra as doenças como a ferrugem e a cercosporiose. 

Um bom controle, com um eficiente pacote tecnológico e uma boa resposta de tratamento são imprescindíveis para se alcançar altos níveis de produtividade.

Marcelo Rodacki

gerente de Marketing de Cultivos – Café e Milho da BASF.

No portfólio da BASF, o agricultor encontrará uma série de opções de fungicidas – Opera®, Abacus HC ®, Orkestra® SC, Comet® e Tutor® –, que além de controlar a ação das doenças promovem efeitos fisiológicos positivos nas plantas, dando mais vigor à produção. Além disso, por apresentarem diferentes princípios ativos, evitam o surgimento de resistência por parte dos patógenos. 

A equipe técnica da BASF está à disposição para orientar o produtor sobre a melhor combinação das soluções, e sobre os procedimentos mais eficazes de aplicação. As características de cada produto, como o período residual, determina a quantidade de pulverizações, por exemplo. Com essa parceria, o cafeicultor deve atingir o máximo aproveitamento dos defensivos e de suas lavouras , o que resultará em mais produtividade e uma melhor rentabilidade. 

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