Agricultura

Manejo no controle da doença mofo-cinzento

Também conhecida como podridão cinzenta, a doença do mofo-cinzento nas videiras tem como patógeno o fungo Botrytis cinerea e tem maior facilidade para se desenvolver em regiões com umidade relativa mais alta, em torno de 80%, e temperatura aproximada de 25 °C. Por isso tem grande importância na produção de uvas do Sul e do Sudeste do Brasil. 

A ocorrência da doença ainda é favorecida por ambientes em que as plantações são mais densas e com pouca aeração, e por áreas onde há mais sombreamento. Os períodos mais chuvosos do ano também contribuem para o desenvolvimento do mofo-cinzento. Devido a essas características, é um dos problemas de sanidade do parreiral na fase de pós-colheita na Região Sul, e tem menor importância no Vale do Submédio do São Francisco, que abrange os estados de Pernambuco e Bahia. 

Os sintomas aparecem principalmente nos cachos, quando se aproxima a fase da colheita. As cascas das uvas perdem coloração e ficam flácidas. A evolução da presença do fungo é que dá os nomes à doença. Surgem nas bagas manchas circulares com uma coloração roxa que depois passa a parda. Em seguida, ganha espaço uma esporulação do fungo que é acinzentada, daí o nome popular de mofo-acinzentado. 

Já a nomeação de podridão resulta do impacto que a doença provoca. Os sintomas podem surgir em qualquer parte verde da planta e, dependendo da intensidade, chegam a causar o apodrecimento e a perda parcial ou total das frutas no cacho. Quando as manchas aparecem em folhas, brotos e ramos jovens, têm uma coloração marrom, mas se o clima estiver úmido cobrem-se por uma película cinza. Dependendo da gravidade desse ataque, as brotações jovens podem ser perdidas, o que impacta negativamente na produção. 

As medidas de controle são primordiais para evitar que a doença se alastre e que passe de uma safra para outra. Isso pode ocorrer caso haja formação de estruturas de resistência do patógeno, conhecidas como escleródios. Protegido, o fungo germina e inicia a infecção, repetindo o ciclo de prejuízos para a plantação. Os esporos formados nesse processo acabam sendo disseminados pelo vento, pela chuva ou por insetos, e vão infectar outras plantas, seja através de aberturas naturais, seja por ferimentos. Ou de forma direta pela superfície da planta hospedeira. 

Uma das maneiras de controlar o mofo-cinzento é reduzindo as condições que o favorecem. Pelo menos aquelas que o produtor consegue administrar, como a redução da compactação dos cachos (raleio), a garantia de maior aeração do parreiral como um todo, a contenção da umidade em torno dos cachos e a segurança de que as plantas sejam bem nutridas por meio de uma adubação equilibrada. Outro caminho a seguir, e que complementa a sugestão anterior, é o controle por meio da pulverização de fungicidas devidamente registrados para o cultivo no início da floração e durante as fases de desenvolvimento e maturação das bagas. 

Para essas etapas, os produtores de uva podem contar com o portfólio da BASF, que oferece duas opções de soluções para manter os parreirais protegidos. Uma delas é o Duravel®, produto microbiológico que apresenta múltiplos modos de ação, em todos os estágios de desenvolvimento do fungo, além de baixo risco em relação ao surgimento de resistência. Não deixa resíduos, e potencializa o rendimento. A outra opção é o Orkestra® SC, um fungicida já consagrado pelo mercado. Com duplo mecanismo de ação, composto por uma associação de Estrobilurina e Carboxamida, possui amplo espectro de controle e ação seletiva, o Orkestra® SC oferece maior eficiência no controle da doença.

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. REGISTRO MAPA: DURAVEL® Nº 22718 E ORKESTRA® SC Nº 08813.

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