Agricultura
Com custo menor que o simples, milho híbrido exige menos tecnologia no cultivo | BASF
Se a produção de milho cresceu mais de 53% nos últimos dez anos, enquanto o aumento da área plantada foi menor do que 40%, é porque a cada safra há muito mais tecnologia à disposição do agricultor. Em especial, vinda do melhoramento genético.
A série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra uma estimativa de mais de 126,3 milhões de toneladas do grão para o período 2022/23, ao passo que na temporada 2011/12 a produção ficou abaixo de 73 milhões de toneladas.
Tão importante quanto haver soluções inovadoras no mercado é que elas estejam ao alcance dos agricultores, que tenham relação custo/benefício favorável ao produtor e ao setor como um todo. É o caso do milho híbrido duplo, formado pelo cruzamento de dois híbridos simples e que reúne quatro linhagens do grão.
Benefícios
Essa composição resulta em uma variedade maior de características tanto da planta quanto da espiga. No entanto, até por essa diversidade, a orientação técnica é ainda mais relevante para a escolha da opção adequada às condições e às características de cada propriedade, e para o manejo dessa cultura.
O atendimento especializado garante o melhor aproveitamento das sementes do milho híbrido duplo, que apresentam um custo menor em comparação ao híbrido simples e são menos exigentes quanto ao nível tecnológico da fazenda. Assim, pode ser utilizado por um número maior de produtores e contribuir de forma mais abrangente para a evolução do cultivo do milho.
É sempre importante avaliar os índices de fertilidade do solo para ter a segurança de que as sementes poderão se desenvolver ali. Assim como analisar a disponibilidade de água na região para saber se é preciso um híbrido mais ou menos resistente ao estresse hídrico.
Esse raio-x da área de cultivo impacta ainda na definição do ciclo de produção, pois mostra se o agricultor pode escolher um híbrido superprecoce, precoce ou normal. Vale considerar que a duração do ciclo é inversamente proporcional ao nível de exigência das plantas.
Também é essencial levar em conta os desafios do campo em relação a pragas e doenças. Com informações atualizadas sobre o histórico de infestação, pode-se buscar variedades que apresentem algum grau de resistência a tais problemas. Aliás, após os avanços quanto à produtividade, a indústria de sementes passou a priorizar resistência a doenças, inclusive porque a cada safra os desafios se intensificam.
É o caso das doenças do complexo de enfezamento do milho, cujos patógenos são transmitidos pela cigarrinha Dalbulus maidis. Segundo o gerente de Serviços Técnicos da Helix Sementes e Mudas, Claudio Prates Zago, esse problema afeta as lavouras de milho desde os anos 1980, mas vem ocorrendo um aumento de população da cigarrinha.
O especialista destaca ainda que o controle do inseto vetor é a única maneira de evitar o enfezamento. “Depois de inoculados os agentes causais da doença, não há como controlá-la, pois não existe um bactericida para isso”, disse.
A escolha do melhor híbrido para a produção de milho é parte de um planejamento da lavoura e a eficiência nessa gestão define o sucesso de cada novo ciclo. Daí a necessidade de o agricultor contar com a assessoria técnica de profissionais capacitados e de buscar as soluções tecnológicas que melhor se encaixem no projeto e que o auxiliem em todo o processo. Quanto melhor for o início, maiores serão as chances de êxito na jornada toda.
O atendimento especializado ainda garante o melhor aproveitamento das sementes do milho híbrido duplo, que em comparação ao híbrido simples apresentam um custo menor e são menos exigentes quanto ao nível tecnológico da fazenda. Assim, pode ser utilizado por um número maior de produtores e contribuir de forma mais abrangente para a evolução do cultivo do milho.