Agricultura

Zampro® | Bula e Informações do fungicida ideal para cultivos de hortifruti

O fungicida Zampro® possui as características essenciais para o combate das doenças presentes na horticultura e na fruticultura, em especial a requeima em batata e tomate, além de míldio em uvas.

Um dos maiores temores dos horticultores e fruticultores é o desenvolvimento de doenças fúngicas em suas plantações. Desta, contar com um fungicida específico para essas áreas é fundamental para alcançar os resultados esperados na lavoura.

O fungicida Zampro® possui as características essenciais para o combate das doenças presentes na horticultura e na fruticultura, em especial a requeima em batata e tomate, além de míldio em uvas.

Para saber identificar essas doenças e seus patógenos, compreender como realizar o seu manejo correto e como esse novo produto funciona na prática, continue a leitura.

Aqui você vai conferir:

Informações Técnicas

Faça o download da bulaficha de segurança ficha de informação de segurança do produto para mais informações.

Benefícios Zampro®

  • Excelente seletividade às culturas
  • Ação em todas as fases do fungo da classe Oomicetos
  • Resistência às chuvas
  • Alta flexibilidade de aplicação em todo o ciclo do cultivo

Principais culturas que protege

Veja para que culturas o Zampro® pode ser aplicado 

Culturas, Doenças e Doses

Alvo biológico Dose L p.c./ha Volume de calda (L/ha)** Nº máximo de aplicações

Requeima

Phytophthora Infestans

0,8 - 1 400 a 500 4

p.c. = produto comercial (1 Litro de Zampro® equivale a 300 g de Ametoctradina e 225 g de Dimetomorfe)

i.a. = ingrediente ativo

* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da doença e/ou para um maior período de controle.

** Aplicação terrestre tratorizada que deverá ser suficiente para uma boa cobertura das partes a serem atingidas.

Alvo biológico Dose L p.c./ha Volume de calda (L/ha)** Nº máximo de aplicações

Requeima

Phytophthora infestans

0,8 - 1 500 a 1000 4

p.c. = produto comercial (1 Litro de Zampro® equivale a 300 g de Ametoctradina e 225 g de Dimetomorfe)

i.a. = ingrediente ativo

* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da doença e/ou para um maior período de controle.

** Aplicação terrestre tratorizada que deverá ser suficiente para uma boa cobertura das partes a serem atingidas.

Alvo biológico Dose L p.c./ha Volume de calda (L/ha)** Nº máximo de aplicações

Míldio

Plasmopara viticola

0,8 - 1 500 a 1000 4

p.c. = produto comercial (1 Litro de Zampro® equivale a 300 g de Ametoctradina e 225 g de Dimetomorfe)

i.a. = ingrediente ativo

* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da doença e/ou para um maior período de controle.

** Aplicação terrestre tratorizada que deverá ser suficiente para uma boa cobertura das partes a serem atingidas.

Composição

Ingredientes Ativos Grupos Químicos Concentração Formulação
Ametoctradina: Pirimidilamina

Ametoctradina: Pirimidilamina

Dimetomorfe: Morfolina

300 g/L Suspensão Concentrada (SC)
Dimetomorfe: Morfolina

Ametoctradina: Pirimidilamina

Dimetomorfe: Morfolina

225 g/L Suspensão Concentrada (SC)

Instruções de uso

Zampro® é um fungicida de contato e sistêmico, indicado para controle de doenças foliares nas culturas conforme recomendação da tabela abaixo. Zampro® é composto por duplo modo de ação, através do ingrediente ativo Ametoctradina que inibe eficazmente o transporte de elétrons na mitocôndria do fungo interrompendo a formação de ATP que é essencial nos processos metabólicos dos fungos e o ingrediente ativo Dimetomorfe que inibe a formação da parede celular dos fungos, promovendo excelente controle em todos os estágios de desenvolvimento fúngico.

Zampro® (Ametoctradina + Dimetomorfe) deve ser diluído em água e distribuído uniformemente em todas as partes da planta com equipamento de pulverização agrícola, sendo que as aplicações devem ser feitas preferencialmente na forma preventiva, ou logo após o surgimento dos primeiros sintomas.

Preparo da calda:  O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

 

Aplicação terrestre:

 

  • Equipamento de aplicação: Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
  • Seleção de pontas de pulverização: A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que ZAMPRO_bula_rev02_10-06-22 4/14 Internal possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
  • Velocidade do equipamento: Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
  • Pressão de trabalho: Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
  • Altura de barras de pulverização: A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
  • Aplicação com equipamento costal: Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.

 

**O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.**

Abóbora, Abobrinha, Chuchu, Melancia, Melão e Pepino: Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa até o desenvolvimento dos frutos da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 7 a 10 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade. Respeitar o intervalo de segurança.

 

Alho e Cebola: Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa até o desenvolvimento dos bulbos da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 7 a 10 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade. Respeitar o intervalo de segurança.

 

Batata e Tomate: Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa até o desenvolvimento dos tubérculos/frutos da cultura. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de 4 a 10 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade. Respeitar o intervalo de segurança.

 

Uva: Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa até o desenvolvimento dos frutos da cultura. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de 4 a 10 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade. Respeitar o intervalo de segurança.

 

Plantas Ornamentais: Em ambientes abertos ou protegidos, iniciar as aplicações preventivamente e repetir caso necessário com intervalos de 4 a 10 dias dependendo da evolução da doença. Utilizar volumes de calda conforme o porte da planta ornamental. Alternar produtos de modo de ação distintos. Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças, indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes de sua aplicação em maior escala.

Cultura Dias
Alho 7
Abóbora 7
Abobrinha 7
Batata 14
Cebola 7
Chuchu 7
Melancia 7
Melão 7
Pepino 7
Plantas ornamentais UNA*
Tomate 7
Uva 21

(*) U.N.A. - Uso Não Alimentar

  • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
  • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
  • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
  • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
  • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
  • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
  • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
  • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
  • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

Produto para uso exclusivamente agricola.

  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

Conheça nossos conteúdos do produto Zampro®

A escolha certa de um produto contra fungos causadores de doenças como a requeima e o míldio é muito importante para os agricultores. Isso porque ambas são extremamente danosas às culturas quando não controladas.

Para auxiliar os produtores, a BASF dispõe em seu portfólio mais um fungicida: o Zampro®. Trata-se de um produto à base de ametoctradina e dimetomorfe, totalmente focado no combate das doenças que acometem as diversas culturas da horticultura e fruticultura. 

Além disso, é um fungicida com excelente ação em outros cultivos além da batata, do tomate e da uva. Sua ação também compreende as plantações de alho, abóbora, abobrinha, melão, pepino, melancia, chuchu, plantas ornamentais e cebola.

Para adquirir o Zampro®, procure pelo distribuidor BASF mais próximo de sua localidade.

Após notar a presença do Phytophhora infestan na plantação, o produtor pode, e deve, realizar aplicações de fungicidas do tipo sistêmico e de contato em sua lavoura, como é o caso do Zampro®, que apresenta estas características em sua formulação.

As doses do produto utilizadas nas pulverizações devem ser avaliadas com um agrônomo de confiança a partir das informações da área de plantio e da cultura em questão, seja ela a batata, o tomate ou qualquer outro produto.

A requeima é uma doença fúngica que afeta toda a horticultura, em especial as plantações de batata e tomate.

Causada pelo oomiceto (um microrganismo com estrutura semelhante a de um fungo) Phytophhora infestan, é considerada a principal doença da batata e a mais destrutiva do tomate

Em ambas as culturas, os danos desse patógeno podem ocasionar uma destruição quase total das plantações caso não seja controlado adequadamente. Por isso, saber realizar seu manejo da maneira correta é de extrema importância aos agricultores. Pensando nisso, listamos aqui alguns passos a serem seguidos para combater e, se necessário, controlar essa doença.

 

Como a doença se desenvolve?

O desenvolvimento do fungo causador da requeima é favorecido em períodos de temperaturas amenas, que variam de 12º C a 18º C, e de alta umidade. Aliado a isso, esse fungo também tem como característica uma extensa gama de plantas hospedeiras.

Portanto, é primordial que o agricultor faça uso das variedades ideais para a sua área da plantação, ou seja, que utilize as sementes resistentes ao patógeno da doença, tanto na cultura da batata quanto na do tomate.

 

Realize ações preventivas de manejo

Optar por uma área de plantio que não tenha em seu histórico longos períodos de umidade e fazer a rotação de culturas é uma medida que deve ser levada a sério para evitar a requeima nas lavouras.

Fazer o preparo ideal do solo, ou seja, garantir que o local esteja livre de restos culturais anteriores e que não contenha uma adubação nitrogenada em excesso é fundamental. Essas são algumas das dicas propostas pela Embrapa Hortaliças.

Além disso, realizar a aplicação preventiva de fungicidas, antes mesmo do estabelecimento da cultura, é uma excelente alternativa para evitar que o patógeno invada a plantação.

Leia mais: Como fazer o manejo da requeima do tomateiro

Assim como a presença da requeima, o míldio em uvas também é motivo de preocupação aos viticultores. Quando não controlado, pode ocasionar perdas de até 75% de um parreiral

Causada pelo fungo Plasmopara viticolaa doença do míldio se desenvolve muito bem em regiões de alta umidade e com longos períodos de molhamento foliar.

De acordo com a Embrapa Uva e Vinho, trata-se de uma doença que ataca as plantas no período de florescimento, tendo seus primeiros sintomas presenciados nas folhas.

Seu manejo começa no pré-plantio com o preparo do solo, e passa pelo monitoramento da lavoura, principalmente entre o início da brotação até a fase de florescimento.

No caso do controle de míldio na uva, também são necessárias aplicações de fungicidas do tipo sistêmico e de contato na lavoura, tanto de maneira preventiva quanto para remediar a presença do patógeno.  

Assim como na requeima, para definir as quantidades ideais do produto e das pulverizações na plantação, o produtor de uvas deve consultar seu técnico de confiança, sempre levando em conta as particularidades de sua área de plantio.

Leia mais: Dicas de manejo na cultura da Uva.

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ATENÇÃO

este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Uso agrícola. Venda sob receituário agronômico.

Consulte sempre um agrônomo. Informe-se e realize o manejo integrado de pragas. Descarte corretamente as embalagens e os restos dos produtos. Leia atentamente e siga as introduções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utiliza os equipamentos de proteção individual. Registro MAPA: Zampro® nº 02722.

A Ficha de Emergência (FET) acompanha os produtos durante o processo de transporte.

Em caso de dúvidas, ligue 0800 011 2273.