Agricultura

Saiba como combater a ferrugem asiática na soja

Desde o primeiro registro da ferrugem asiática em lavouras brasileiras, na safra de 2001/2002 no Paraná, o fungo causador da doença — Phakopsora pachyrhizi —  se adaptou às condições das plantações de soja no Brasil e iniciou um processo de resistência aos fungicidas existentes no mercado.

Em cerca de duas décadas, a ferrugem já gerou prejuízos em torno de R$150 bilhões para as lavouras de soja, segundo o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal). Ela é tão prejudicial – pode gerar perdas de até 90% nas lavouras – e se propaga com tanta facilidade que se tornou o problema sanitário número um da sojicultura nacional.

 

O desafio de combate e prevenção à doença tem se tornado cada vez maior, para evitar não só os estragos causados por ela, mas também casos de resistência aos fungicidas. 

Por isso é fundamental que os produtores adotem todas as estratégias de manejo da doença. O tratamento ideal da ferrugem inclui alguns processos, como o vazio sanitário, o uso de cultivares ideais para a região da plantação, a rotação de culturas e o controle químico rotacionando os fungicidas com mecanismo de ação diferentes e o uso de fungicidas multissitio.

Vazio sanitário

É a principal forma para realizar o manejo da ferrugem na plantação de soja, pois reduz as chances de sobrevivência do fungo causador da doença. Para que ocorra de maneira correta, é preciso que o produtor garanta que o solo não permaneça nenhuma planta voluntária por um período de até três meses. 

Uso de cultivares ideais

Existem hoje no mercado uma diversidade de cultivares de soja. Entre elas, há aquelas com maior resistência ou tolerância à ferrugem, que devem ser as escolhidas. Isso porque quando infectadas pelo patógeno causador da doença registram menores perdas que cultivares suscetíveis. 

 

Realizar a semeadura da soja no início da época recomendada é uma das estratégias  para evitar que o patógeno se instale de forma prematura na lavoura, ou seja, já no início do cultivo. Além disso, até a quantidade do uso de fungicidas para o controle da ferrugem pode ser reduzida, já que as chances da lavoura estar protegida aumentam.

Rotação de cultura

A rotação de soja com outras culturas, que não são hospedeiras do fungo causador da ferrugem asiática, reduz as chances de sobrevivência do patógeno. Assim, quando plantar novamente a soja, o solo estará livre da doença. O milho é uma boa cultura para realizar a rotação de culturas.

Controle químico

Entre as estratégias de combate da ferrugem, o controle químico é a mais utilizada. Exemplo disso é a grande quantidade de produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. 

 

Para que o controle químico tenha o efeito desejado, é indicado que os sojicultores utilizem os produtos de forma preventiva e intercalados com outras ações contra a ferrugem. Além disso, é preciso respeitar as formas e a quantidade de aplicação do mesmo produto. 

Se usados incorretamente podem acabar prejudicando ainda mais uma lavoura. Em áreas com histórico de ferrugem, as aplicações devem acontecer já no início da safra. 

 

No portfólio de produtos da BASF, Blavity® é ótima opção para o controle da ferrugem. Com amplo espectro de atuação e uma formulação moderna, permite baixa dosagem e facilidade de manuseio e aplicação. O produto é indicado para pulverização foliar nas culturas recomendadas.

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. Blavity® está registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o número 10820.

Leia mais:

Conheça as soluções da BASF para este cultivo: