Agricultura

Antracnose na soja: saiba qual o tratamento ideal 

Quando se fala de doenças e pragas nas lavouras, prevenir é sempre melhor do que remediar. Principalmente nas doenças fúngicas, que se espalham fácil e rapidamente e cujo controle é sempre complicado.

 

Com a antracnose não é diferente. A principal forma de contaminação das lavouras de soja se dá a partir do uso de sementes infectadas com o fungo Colletotrichum truncatum. Por isso, é pelas sementes que se deve começar a estratégia para evitar que a doença se instale na plantação.

 

Nesse sentido, a principal medida a ser tomada é utilizar sementes sadias. Mesmo naquelas com procedência verificada, é indicado que seja feito o tratamento com os fungicidas adequados, que devem ser utilizados de acordo com a indicação do engenheiro agrônomo de confiança do produtor.

 

Outra opção para prevenir a lavoura da doença é a rotação de culturas. Ao alternar o plantio de diferentes espécies, o produtor diminuirá as chances de contaminação do solo. Uma boa opção de cultura para a rotação é o milho.

Manejo ideal 

Agora, mesmo seguindo todos os passos de prevenção, se o produtor não conseguiu evitar a chegada da antracnose na lavoura e só percebeu sua presença depois dela já ter se estabelecido, a melhor opção é realizar o manejo da cultura para que os danos na safra sejam os menores possíveis.

 

Nesse caso, são opções para o agricultor:

 

●      Nutrir com potássio a plantação que não foi contaminada. Isso dificulta a disseminação da doença, uma vez que a suplementação com o fertilizante pode aumentar a resistência da soja à antracnose.

●      Aplicar fungicidas em toda a lavoura.

●      Quando possível, considerar espaçamentos maiores entre as plantas na lavoura. Grande concentração de plantas favorece a umidade, que é um ambiente ideal para a  reprodução do fungo.

 

Além dessas medidas, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) indica que os produtores invistam em uma adubação equilibrada. Isso porque grandes quantidades de nitrogênio tornam as plantas estioladas, o que favorece o ataque do fungo causador da antracnose.

 

Por fim, outra medida para evitar ter que chegar a ações mais drásticas na lavoura, é a instalação de quebra-ventos em regiões com grande incidência de ventos. Isso evitará que as folhas se partam — situação que também favorece a infecção.

 

“Usar adequadamente a água, não deixando o ambiente interno do viveiro com excesso de umidade e usar piso com boa drenagem”, de acordo com a Embrapa, também é uma boa opção para evitar a contaminação da lavoura com o patógeno.

 

Com relação às mudas infectadas, o indicado é que o produtor aplique práticas que diminuam os impactos da doença. Conforme a Embrapa, “deve-se separar e agrupar as mudas em lotes pelas condições fitossanitárias, para evitar possível transmissão; não deixar mudas doentes no viveiro, para não se tornarem fonte de inóculo; remover e queimar as mudas e folhas mortas, pois o fungo sobrevive em restos culturais”.

Conte com os fungicidas

Nesses casos, o uso de fungicidas pode, e deve, ser empregado em complemento a essas práticas. O fungicida Blavity® é indicado para o tratamento das doenças de soja, em especial a antracnose.  O produto, de amplo espectro, possui uma formulação moderna, o que permite ao agricultor uma baixa dosagem e a facilidade de manuseio e aplicação.

Em alguns casos, é capaz de inibir também o crescimento de patógenos que já estão se proliferando na lavoura.

Além da grande eficiência de Blavity® para antracnose, este novo fungicida da BASF também é indicado para as principais doenças do cultivo como a ferrugem asiática e a mancha-alvo.

 

Atenção: este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Uso agrícola. Venda sob receituário agronômico. consulte sempre um agrônomo. Informe-se e realize o manejo integrado de pragas. Descarte corretamente as embalagens e os restos dos produtos. Leia atentamente e siga as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize os equipamentos de proteção individual. Blavity® está devidamente registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o  número: 10820.

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