Agricultura
Como identificar doenças no milho? | BASF
A máxima de que é melhor prevenir do que remediar faz muito sentido para a gestão das lavouras de milho, inclusive porque impacta diretamente no bolso do produtor. No manejo sanitário, ações preventivas, ou mesmo de controle quando a presença de doenças ainda está em fase inicial de desenvolvimento, evitam prejuízos por perdas de produtividade e ajudam a reduzir a necessidade de aplicação de defensivos, o que influencia o custo de produção. Mas para isso, é preciso conhecer as ameaças.
Ainda que tenha o suporte técnico de profissionais capacitados, é importante que o agricultor tenha informações sobre as doenças que atacam as plantações de milho, suas causas e seus sintomas (e como eles avançam com o tempo).
Esse conhecimento é essencial até para que se realize um monitoramento eficiente das lavouras. Grande parte desses sinais aparece nas folhas do milharal, sob a forma de manchas, lesões ou até uma mudança de coloração, fatores que podem indicar a presença de alguma doença fúngica, como ferrugem, antracnose ou cercosporiose.
Outros indícios significativos de que a lavoura está em perigo são percebidos pelo desenvolvimento irregular das plantas, desde seu crescimento como um todo até a redução do tamanho ou murchamento.
Tais problemas podem indicar a presença de doenças de solo, como a fusariose ou aquelas causadas por nematóides. Nesses casos, para entender de fato a gravidade do problema, pode ser necessário uma análise específica antecipada do solo, com o intuito de ir além dos sinais visíveis nas plantas.
Por essas questões, é primordial que o agricultor mantenha em dia o manejo preventivo e de controle de pragas e doenças, realize o monitoramento constante e permanente das lavouras, conte com a assessoria técnica de profissionais devidamente qualificados e tenha muito cuidado com a escolha e a utilização dos insumos para sua lavoura. Sobretudo na aquisição e aplicação dos defensivos, seguindo à risca todas as recomendações da bula desses produtos.