Agricultura

Reforço contra as daninhas no cafezal

Heat® e Finale®: a escolha certa para sua lavoura de café

Plantação de Café

Valter Campanato/ Agência Brasil 

Durante cerca de cinco décadas, herbicidas formulados com base no glifosato foram bem-sucedidos no controle de ervas daninhas nas lavouras de café. Nos últimos anos, porém, o quadro vem mudando. Diante do aumento das plantas resistentes à substância e da necessidade do frequente manejo dos cafezais, produtores têm testado, com sucesso, o uso de novas famílias de agroquímicos que já se mostravam eficientes em outras culturas.

Hoje o produtor tem à sua disposição produtos de alta eficiência para associar no manejo de resistência de plantas daninhas, ao qual o glifosato vem enfrentando grandes dificuldades para o combate.

Marcelo Rodacki

Gerente de Marketing Cultivo - Café da BASF

No portifólio da empresa, por exemplo, dos produtos multiculturas, Heat® e Finale®, vêm apresentando resultados significativos nas plantações e conquistando cafeicultores de todo Brasil.

Inofensivos aos frutos do café e ao agricultor, os dois agroquímicos surgem como facilitadores do manejo do campo contra daninhas já não respondem com eficiência ao glifosato.

“Até pouco tempo atrás o agricultor não contava com uma diversidade de herbicidas com os mesmos objetivos que o glifosato”, explica Rodacki.

Omar Rocha Embrapa.jpg

Omar Rocha/ Embrapa

Reforço no campo

O herbicida Heat® é indicado para o manejo de plantas daninhas de folhas largas, de difícil controle. Sua utilização pode ocorrer em associação com o glifosato ou com outro herbicida, como é o caso do Finale® — sendo essa uma combinação cada vez mais utilizada nas lavouras.

O Heat® já é bastante utilizado na cultura da soja e tambem no cultivo de café em algumas safras. É um produto com ação bastante eficaz em ervas como Buva, Guanxuma, Corda-de-Viola e Trapoeraba.

Dependendo da planta daninha, seus efeitos de controle podem ser visualizados em até 48h após sua aplicação, tendo seu pico máximo de ação com dez dias.

Com o agricultor precisando cada vez mais do produto e sabendo de seus atributos e performance, o Heat® está sendo uma excelente ferramenta para o manejo e controle das plantas daninhas dentro das propriedades

Comenta Marcelo Rodacki

Diferentemente do Heat®, o Finale® atua no manejo de plantas daninhas em fases iniciais, ou seja, quando apresentam entre duas a seis folhas. Seu controle é indicado para plantas de folhas largas e estreitas.

Com amplo espectro de ação, o herbicida apresenta eficácia de controle e velocidade, podendo ser misturado ao glifosato durante sua aplicação.  O Finale® pode ser utilizado, também, na dessecação de plantas daninhas em cultivos e para uniformização de colheitas em culturas como a soja e feijão.

Como relembra Rodacki, a cultura do café é perene. Isso exige atenção permanente do agricultor no manejo do cafezal, fazendo com que a aplicação dos herbicidas possa ocorrer em qualquer época do ano. “Plantas daninhas precisam estar sempre controladas para que não invadam o cafezal e promovam a competição por plantas, nutrientes e luz”. 

SÃO PAULO, SP, BRASIL,  12-06-2013, 09h00: Plantação de café onde pesquisadores da Embrapa estudam os efeitos do aquecimento terrestre e o do aumento de CO2 na atmosfera no comportamento das plantas. O estudo pretende prever como será o comportamento de pragas, doenças e plantas invasores diante dessas mudanças.  (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Marcelo Camargo/ Agência Brasil 

Aprovados no cafezal

Na Fazenda Cruzeiro, de 300 hectares, situada no Município de Rio Paranaíba, em Minas Gerais, Heat® e Finale® são bem-vindos pelo cafeicultor e técnico agrícola Enivaldo Marinho Pereira por serem de fácil manuseio e aplicação e por não apresentarem impactos ao desenvolvimento do café.

Pereira trabalha com plantação de café desde 1998, quando comprou sua propriedade. Segundo o produtor, suas plantações recebem a aplicação dos produtos desde que surgiram no mercado. 

“Hoje, notamos que as plantas daninhas estão tendo uma reação bem grande ao uso contínuo do glifosato. Com a aplicação desses novos produtos conseguimos observar, claramente, que não há seleção, o que é muito importante para a cultura do café. Na propriedade da minha família, utilizamos o Heat® associando ao Finale®, assim temos controle total das plantas”, conta. 

Plantação de Café

Valter Campanato/ Agência Brasil 

Ainda de acordo com o agricultor — que também trabalha com um viveiro de plantas de café e com consultorias a produtores do cerrado mineiro —, com o uso dos dois herbicidas em conjunto é possível pegar só os grãos do café na colheita de chão atividade predominante da Cafeicultura em todo Brasil. Ou seja, o chão fica limpo, livre de qualquer planta daninha.

“Com a aplicação dos dois em conjunto você consegue fazer 100% do controle, o que fica muito mais fácil porque o rendimento é maior na hora da colheita. Invisto neles na pré-colheita, assim o solo fica limpo e a colheita é boa. Não adianta fazer trinchas, coisas mais baratas, e depois ter um custo muito maior no recolhimento de café de chão”.

Pereira ressalta ainda que tanto o Heat® quanto o Finale® não interferem no desenvolvimento dos cafezais. “Temos no mercado muitos herbicidas que intoxicam as lavouras e prejudicam o desenvolvimento das plantas do café, principalmente as em estágio inicial, quando a lavoura possui no máximo três anos de existência”.

Em sua plantação, o glifosato, em alguns casos, já está sendo substituído pelo Finale®. Assim, ele controla plantas de folhas largas e plantas como Capim pé-de-galinha e Capim-amargoso. “Eu acho interessante porque em outros países, como Colômbia e Costa Rica, eles só usam o Finale® e têm ótimos resultados. No Brasil, esse produto é pouco explorado. Acredito que os agricultores precisam conhecer mais sobre ele”, reflete. 

Na safra de 2020, a Família Pereira Café Especial colheu 12 mil sacas de café. Neste ano, a expectativa é de que sejam colhidas cerca de 10 mil sacas do grão. Há dois anos o café Pereira conquistou o segundo lugar na categoria ‘Café Especial do Cerrado’. No ano passado, um concurso da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado da Região de Carmo do Paranaíba (Carmocer), deu à família a primeira e segunda colocação na categoria ‘Café Natural’ e o segundo lugar na ‘Fermentação Induzida’. 

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Pereira

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