- Rápida ação
- Excelente controle de folhas largas
- Controle de plantas daninhas resistentes ao glifosato
- Baixa dose de uso
Agricultura
Heat® | Bula e Informações do Herbicida para folhas largas
Não deixe que plantas daninhas como buva e corda-de-viola resultem em prejuízos para a sua lavoura. Conheça o herbicida Heat®, eficiente no controle das principais infestantes de folhas largas.
Heat® é efetivo no controle das principais plantas daninhas e no manejo de resistência. Sua formulação contém o ativo Saflufenacil, registrado com a marca global Kixor®, uma molécula especialmente desenvolvida para o controle de infestantes de folhas largas e de difícil controle na soja e em outras culturas.
A solução apresenta flexibilidade de uso em relação ao período de aplicação. Além de ser indicado para o cultivo de soja, Heat® também pode ser utilizado no manejo de plantas daninhas como erva-quente no algodão; picão-preto no arroz; corda-de-viola na batata, cana-de-açúcar e feijão; trapoeraba no milho; apaga-fogo no trigo; além de outras importantes infestantes que atacam os hortifrútis.
Se o manejo não for feito corretamente, as infestantes podem impactar na produtividade e, consequentemente, na rentabilidade da soja. Por isso, fazer o controle efetivo de plantas daninhas de folhas largas como a buva, corda-de-viola e trapoeraba evita problemas na redução da produtividade, na operação da colheita e na qualidade do grão.
Entre os métodos de manejo, recomendamos a combinação do mecânico, cultural e químico.
Benefícios Heat®
Principais culturas que protege
Veja para que culturas o Heat® é indicado
Principais daninhas que Heat® controla
Conheça mais sobre as plantas daninhas que são foco para o herbicida Heat®
Bula Heat®
Culturas, Plantas Daninhas e Doses
Cultivo de soja
Heat® é um Herbicida seletivo para o controle de ervas daninhas de folhas largas. Sua formulação contém Saflufenacil, um ingrediente ativo especialmente desenvolvido para combater ervas de difícil controle como Buva, Corda-de-viola e Trapoeraba. Conheça a solução ideal para a dessecação pré-plantio da soja, para que sua lavoura inicie o processo produtivo no limpo.
Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas (2) em plantio direto em pré-plantio da cultura da Soja
Planta Daninha | Nome Científico | Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Buva, Voadeira, Rabo- de-foguete | Conyza bonariensis, Conyza canadensis | 6-8 folhas | 35-50 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Corda-de-viola |
Ipomoea grandifolia, Ipomoea purpurea, Ipomoea quamoclit, Ipomoea acuminata |
Pré-florescimento |
35-50 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Erva-de-Touro | Tridax procumbens | 6-8 folhas | 35-50 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Leiteiro, amendoim- bravo | Euphorbia heterophylla | 6-8 folhas | 35-50 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Losna | Artemisia verlotorum | 4-6 folhas | 35-50 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Picão-preto | Bidens pilosa | 6-8 folhas | 35-50 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Trapoeraba |
Commelina benghalensis, Commelina diffusa |
4-6 folhas |
35-50 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Vassourinha de botão | Borreria verticillata | 4-6 folhas | 35-50 (1) | 150-300 | 1 (3) |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas. Áreas com maior infestação de plantas daninhas de folha larga de difícil controle como Trapoeraba (Commelina benghalensis), Erva-de-Touro (Tridax procumbens) e Leiteiro, Amendoim-Bravo (Euphorbia heterophylla), Losna (Artemisia verlotorum) e Vassourinha-de-botão (Borreria verticillata) pode ser utilizada dose maior de até 70 gramas de Heat®/ha (49 gramas de ingrediente ativo/ha). Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é indicada para potencializar o controle.
(2) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas, recomendam-se herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula.
(3) Número, época e intervalo de aplicação: realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo e nas épocas e intervalos acima recomendados.
Para manejo em solos arenosos com menos de 30% de argila e menos de 2% de matéria orgânica, é necessário um intervalo mínimo de 10 dias entre a aplicação e o plantio da soja. Não ultrapassar a dose máxima de 50 g/ha.
Dessecação de plantas daninhas na pré-colheita da Soja
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | Pré-florescimento | 50-140 (1) | 200-400 | 1 (3) |
(1) dose maior é indicada para dessecação mais rápida da cultura ou das plantas daninhas antes da colheita. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é indicada para potencializar o controle. Algumas espécies como a Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) também são controladas no momento da dessecação da soja facilitando a colheita.
(3) Número, época e intervalo de aplicação: realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo e nas épocas e intervalos acima recomendados.
Manejo da Soja Guaxa ou Tiguera após a colheita da soja, visando o vazio sanitário- evitar a ponte verde da ferrugem-da-soja de uma safra para outra
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Soja Guaxa ou Tiguera | Glycine Max | 4-8 folhas | 70-140 (1) | 150-300 | 1 (3) |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados da soja Tiguera. Podem ocorrer rebrotas se aplicado em estádios mais avançados que o recomendado. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é indicada para potencializar o controle. Realizar 1 aplicação durante o período de vazio sanitário.
Deve-se observar o manejo outonal com outros herbicidas, conforme a situação das plantas daninhas onde haja ocorrência da soja Guaxa.
(3) Número, época e intervalo de aplicação: realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo e nas épocas e intervalos acima recomendados.
Cultivo de algodão
Dessecação da Cultura do Algodão, para antecipação da colheita e uniformização da colheita(2)
Estádio do Algodão |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Maturação fisiológica do Algodão | 70-140 (1) | 150-400 | 1 (5) |
Dessecação de plantas daninhas na pré-colheita do Algodão(2)
Planta daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | Pré-florescimento | 50-140 (1) | 150-400 | 1 (5) |
Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas em plantio direto em pré-plantio da cultura do Algodão(3)
Planta daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Amendoim-bravo, Leiteiro | Euphorbia heterophylla | 6-8 folhas | 35-50 (1) |
150-400 |
1 (5) |
Corda-de-viola, Corriola | Ipomoea grandifolia | Pré-florescimento | 35-50 (1) | 150-400 | 1 (5) |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 4-6 folhas | 35-50 (1) | 150-400 | 1 (5) |
Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas em jato dirigido na cultura do Algodão(4)
Planta daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Erva-quente | Spermacoce latifolia | 4-6 folhas | 35-50 (1) |
150-400 |
1 (5) |
Erva-de-santa-luzia | Chamaesyce hirta | 4-6 folhas | 35-50 (1) | 150-400 | 1 (5) |
Joá-de-capote | Nicandra physaloides | 4-6 folhas | 35-50 (1) | 150-400 | 1 (5) |
Vassourinha-do-botão | Borreria verticilata | 4-6 folhas | 35-50 (1) | 150-400 | 1 (5) |
(1) dose maior é indicada para dessecação mais rápida da cultura ou das plantas daninhas antes da colheita ou para controlar as plantas daninhas em estádios mais avançados. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, sendo a dose maior utilizada para potencializar o controle. Algumas espécies como a Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) também são controladas no momento da dessecação do algodão facilitando a colheita.
(2) permite a colheita a partir dos 10 dias após aplicação, dependendo da dose e condições climáticas. Realizar 1 aplicação em pré-colheita da cultura.
(3) Aplicar no mínimo aos 20 dias antes do plantio do algodão e aplicar somente em solos argilosos com mais de 30% de argila.
Para manejo em dessecação antes do plantio e complementação no controle de infestações de gramíneas, recomendam-se herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula.
(4) Evitar o contato do produto Heat® com as partes verdes da cultura.
(5) Número, época e intervalo de aplicação na cultura do algodão: realizar no máximo 3 aplicações por ciclo do cultivo e nas épocas e intervalos acima recomendados.
Cultivo de arroz
Manejo na dessecação de Plantas daninhas de folhas largas(3) em pré-plantio da cultura do Arroz(2) de semeadura direta
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | 6-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 |
1 (4) |
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | Pré-florescimento | 35-70 (1) | 150-300 | 1 (4) |
Cruz-de-Malta | Ludwigia octovalvis | 4-6 folhas | 100-140 (1) | 150-300 | 1 (4) |
Erva-de-Bicho | Polygonum persicaria | 6-8 folhas | 100-140 (1) | 150-300 |
1 (4) |
Picão-preto | Bidens pilosa | 6-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 | 1 (4) |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 4-6 folhas | 70-140 (1) | 150-300 | 1 (4) |
(1) doses maiores para estádios mais avançados das plantas daninhas. Doses acima de 70 g/ha pode proporcionar controle na pré-emergência. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, sendo a maior dose indicada para potencializar o controle.
(2) a cultura do arroz é tolerante ao Heat® em pré-emergência da cultura.
(3) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas recomendam-se herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas graminicidas registrados conforme dose e recomendações de uso descrito na bula.
(4) Número, época e intervalo de aplicação na cultura do arroz: realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo nas épocas e intervalos acima recomendados.
Aplicação em pré-emergência do Arroz(2) Irrigado de Semeadura Direta
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Beldroega | Portulaca oleracea | Pré-emergência | 70-140 (1) |
150-300 |
1 (4) |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | Pré-emergência | 70-140 (1) | 150-300 | 1 (4) |
(1) dose maior para áreas com maior pressão de infestação de plantas daninhas.
(2) a cultura do arroz é tolerante ao Heat® em pré-emergência da cultura.
(3) para manejo de infestações de gramíneas recomenda-se o uso de herbicidas graminicidas registrados.
(4) Número, época e intervalo de aplicação na cultura do arroz: realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo nas épocas e intervalos acima recomendados.
Aplicação em pós-emergência do Arroz(2) Irrigado de Semeadura Direta
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Angiquinho | Aeschynomene rudis | 2-4 folhas | 26-30 (1) | 150-300 |
1 (4) |
Cruz-de-malta | Ludwigia octovalvis | 4-6 folhas | 26-30 (1) | 150-300 | 1 (4) |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas ou áreas com maior pressão de infestação. Usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v.
(2) a cultura do arroz é tolerante ao Heat® em pós-emergência da cultura seguindo-se as recomendações desta bula. Sintomas de fitotoxicidade podem ocorrer nas folhas expostas na aplicação, contudo desaparecem, não se manifestando em folhas novas.
(3) para manejo de infestações de gramíneas, recomendam-se herbicidas graminicidas registrados.
(4) Número, época e intervalo de aplicação na cultura do arroz: realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo nas épocas e intervalos acima recomendados.
Manejo de plantas daninhas no sistema de aplicação em benzedura em cultivo de Arroz(2) irrigado pré-germinado
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Cruz-de-malta | Ludwigia octovalvis | 4-6 folhas | 100-140 (1) | 150-300 | 1 (4) |
Junquinho | Fimbristylis dichotoma | 4-6 folhas | 70-140 (1) | 150-300 | 1 (4) |
Sagitária | Sagittaria montevidensis | 4-6 folhas | 100-140 (1) |
150-300 | 1 (4) |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas ou em altas pressões de plantas daninhas. Doses entre 140 g/ha e 210 g/ha podem ser necessárias em caso de alta pressão de plantas daninhas resistentes.
(2) a cultura do arroz é tolerante ao Heat® quando utilizado em pós-emergência ou “benzedura” seguindo-se as recomendações desta bula. Sintomas de fitotoxicidade podem ocorrer nas folhas expostas na aplicação, contudo desaparecem, não se manifestando em folhas novas. É recomendado principalmente para o manejo de Sagitária resistente a alguns herbicidas.
(3) para manejo de infestações de gramíneas recomenda-se aplicações complementares de herbicidas graminicidas registrados.
(4) Número, época e intervalo de aplicação na cultura do arroz: realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo nas épocas e intervalos acima recomendados.
Cultivo de milho
Heat® é um Herbicida seletivo para o controle de ervas daninhas de folhas largas. Sua formulação contém Saufenacil, uma molécula especialmente desenvolvida para combater ervas de difícil controle como Buva, Picão-preto, Corda-de-viola e Trapoeraba. Conheça essa solução ideal para a dessecação pré-semeadura do milho, permitindo que sua lavoura inicie o desenvolvimento no limpo.
Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas (2) em plantio direto em pré-plantio da cultura de Milho
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Buva, voadeira | Conyza canadensis | 6-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
1 (3) |
Carrapicho-de- carneiro | Acanthospermum hispidum | 4-6 folhas | 35-70 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Guanxuma | Sida cordifolia | 6-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Picão-preto | Bidens pilosa | 6-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 4-6 folhas | 35-70 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Manejo de plantas daninhas de folhas largas (2) em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas de folhas largas na cultura do Milho
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | Pré-emergência | 70-140 (1) | 150-300 |
1 (3) |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | Pré-emergência | 100-140 (1) | 150-300 | 1 (3) |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | Pré-emergência | 70-140 (1) | 150-300 | 1 (3) |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas. Nas aplicações dessecação em pré-plantio, utilizar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é indicada para potencializar o controle.
(2) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas, recomenda-se herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula.
(3) Número, época e intervalo de aplicação: em pré-plantio ou na pré-emergência, 1 aplicação no ciclo da cultura.
Cultivo de cana-de-açúcar
Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas (3) na cultura da Cana-de-açúcar
- Operação de “Catação” em jato dirigido
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Beldroega | Portulaca oleracea | 6-8 folhas | 40-120 (1) (2) |
100-400 |
1 |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | 6-8 folhas | 40-120 (1) (2) | 100-400 | 1 |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 4-6 folhas | 40-120 (1) (2) | 100-400 | 1 |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas. No manejo na operação de catação usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v a 1,0% v/v, sendo a maior dose indicada para potencializar o controle.
(2) 0,01% a 0,03% v/v de calda de aplicação, corresponde a 40 a 120 gramas de Heat® por hectare em volume de calda de 400 litros por hectare ou 10 a 30 gramas de Heat® por 100 litros de calda, correspondendo a 28 a 84 gramas de ingrediente por hectare.
- Aplicação em pré-emergência na Cultura da Cana-de-açúcar
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | Pré- emergência | 100-200 (1) | 200-400 |
1 |
Corda-de-viola | Ipomoea nil | Pré- emergência | 160-200 (1) |
200-400 | 1 |
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | Pré- emergência | 160-200 (1) | 200-400 | 1 |
Caruru-de-mancha | Amaranthus hybridus | Pré- emergência | 160-200 (1) | 200-400 | 1 |
Mamona | Ricinus communis | Pré- emergência | 160-200 (1) | 200-400 | 1 |
Picão-preto | Bidens pilosa | Pré- emergência | 160-200 (1) | 200-400 | 1 |
(1) dose maior é indicada para áreas com maior pressão de infestação. Aplicar em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas, antes do plantio da cana-planta ou logo após a colheita e antes da germinação da cana- soca.
(3) para manejo de infestações de gramíneas recomenda-se o uso de herbicidas graminicidas registrados.
- Jato dirigido na entrelinha - Cana-de-açúcar com 4 a 6 folhas
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia Ipomoea quamoclit | Pré- florescimento | 35-70 (1) | 200-400 |
1 |
Mentrasto | Ageratum conyzoides | 6-8 folhas | 35-140 (1) | 200-400 | 1 |
Serralha | Sonchus oleraceous | 6-8 folhas | 35-140 (1) | 200-400 | 1 |
- Pós-emergência Total - Cana-de-açúcar com mais de 90 dias
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | 6-8 folhas | 70-200 (1) | 200-400 |
1 |
Corda-de-viola | Ipomoea quamoclit e Ipomoea grandifolia | Pré- florescimento | 35-200 (1) |
200-400 | 1 |
Picão-preto | Bidens pilosa | 6-8 folhas | 35-200 (1) | 200-400 | 1 |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas, altas pressões de infestações e/ou controle por períodos maiores. Nas aplicações de jato dirigido na entrelinha em cana com 4 a 6 folhas utilizar adjuvante não iônico a 0,05% v/v a 0,25 % v/v. Caso atinjam a planta, podem ocorrer sintomas somente nas folhas atingidas sem nenhum impacto nas novas folhas que saem após aplicação, devido à rápida metabolização do produto pela cana.
(3) para manejo na dessecação das plantas daninhas antes do plantio e no manejo na dessecação de catação, na complementação no controle de infestações de gramíneas recomendam-se herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula.
Dessecação de plantas daninhas pré-colheita, para evitar problemas com o equipamento na colheita mecanizada da Cana-de-açúcar
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | Pré-florescimento | 50-200 (1) |
200-400 |
1 |
Mamona | Ricinus communis | Pré- florescimento |
160-200 (1) |
(1) dose maior é indicada para dessecação mais rápida das plantas daninhas antes da colheita. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é recomendada para potencializar o controle.
Número, época e intervalo de aplicação: em pré-colheita 1 aplicação no ciclo da cultura.
Cultivo de trigo
Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas (3) em plantio direto em pré-plantio da cultura do Trigo
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 6-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
1 |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | 6-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
1 |
Picão-preto | Bidens pilosa | 6-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
1 |
Manejo na dessecação de plantas daninhas (3) em pós-emergência inicial da cultura do Trigo
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Buva | Conyza spp. | 2-4 folhas | 35-50 (2) |
150-300 |
1 |
Cipó de veado | Polygonum convolvulus | 2-4 folhas | 35-50 (2) |
150-300 |
1 |
Nabiça | Raphanus raphanistrum | 2-4 folhas | 35-50 (2) |
150-300 |
1 |
Picão-preto | Bidens pilosa | 2-4 folhas | 35-50 (2) |
150-300 |
1 |
Soja voluntária | Glycine max | 2-4 folhas | 35-50 (2) |
150-300 |
1 |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é indicada para potencializar o controle.
(2) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas. Usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v.
(3) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas recomenda-se aplicação de herbicidas registrados para cultura conforme dose e recomendações de uso descrito na bula.
Número, época e intervalo de aplicação: realizar no máximo 1 aplicação por ciclo do cultivo.
Cultivo de citros
Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas (2) em jato dirigido em culturas perenes
Planta Daninha |
Nome Científico |
Estádio das Plantas Daninhas |
Dose g p.c./ha |
Volume de calda (L/ha) |
Número Máximo de Aplicações |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Picão-preto | Bidens pilosa | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Buva | Conyza bonariensis | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Macela | Gnaphalium spicatum | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Cheirosa | Hyptis suaveolens | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Rubim | Leonurus sibiricus | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Losna-branca | Parthenium hysterophorus | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Beldroega | Portulaca oleracea | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Nabo-bravo | Raphanus raphanistrum | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Guanxuma | Sida rhombifolia | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Agriãozinho | Synedrellopsis grisebachii | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
Erva-de-touro | Tridax procumbens | 2-8 folhas | 35-70 (1) |
150-300 |
3 |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas e/ou controle por períodos maiores. Para banana, café, citros, maçã, manga: usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v. Para mamona: usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é indicada para potencializar controle.
(2) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas, recomenda-se herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula.
Aplicar somente em solos argilosos com mais de 2% de matéria orgânica e mínimo de 30% de argila.
Cultivo de batata
Dessecação da Cultura da Batata, para antecipação da colheita (2)
Estádio da Batata | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Maturação fisiológica da Batata | 70-140 (1) | 200-400 | 1 |
Dessecação de plantas daninhas na pré-colheita da Batata
Planta Daninha | Nome Científico | Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | Pré-florescimento | 50-140 (1) | 200-400 | 1 |
(1) dose maior é indicada para dessecação mais rápida das ramas da batata ou para dessecação mais rápida das plantas daninhas antes da colheita. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, sendo a maior dose para potencializar o controle. Algumas espécies como a corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) também são controladas no momento da dessecação da Batata facilitando a colheita.
(2) permite antecipar a colheita desde os 10 até 14 dias após aplicação, dependendo da dose e condições climáticas.
Número, época e intervalo de aplicação: em antecipação ou pré-colheita, 1 aplicação no ciclo da cultura. |
Cultivo de feijão
Dessecação da Cultura do Feijão para antecipação da colheita(2)
Estádio do Feijão | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Maturação fisiológica do Feijão | 70-140 (1) | 150-400 | 1 |
Dessecação de plantas daninhas na pré-colheita do feijão
Planta Daninha | Nome Científico | Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | Pré-florescimento | 50-140 (1) | 150-400 | 1 |
(1) dose maior é indicada para dessecação mais rápida da cultura ou das plantas daninhas antes da colheita. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é indicada para potencializar o controle. Algumas espécies como a Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) também são controladas no momento da dessecação do feijão facilitando a colheita.
(2) permite a colheita a partir dos 7 dias após aplicação, dependendo da dose e condições climáticas.
Cultivo de Maçã
Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas (2) em jato dirigido em culturas perenes
Planta Daninha | Nome Científico | Estádio das Plantas Daninhas | Dose g p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | 2-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 |
3 |
Picão-preto | Bidens pilosa | 2-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 |
3 |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 2-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 |
3 |
Cheirosa | Hyptis suaveolens | 2-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 |
3 |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | 2-8 folhas | 35-70 (1) | 150-300 |
3 |
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | 2-8 folhas | 50-70 (1) | 150-300 |
3 |
Rubin | Leonurus sibiricus | 2-8 folhas | 50-70 (1) | 150-300 |
3 |
Losna-branca | Leonurus sibiricus | 2-8 folhas | 50-70 (1) | 150-300 |
3 |
Beldroega | Portulaca oleracea | 2-8 folhas | 50-70 (1) | 150-300 |
3 |
Nabo-bravo | Raphanus raphanistrum | 2-8 folhas | 50-70 (1) | 150-300 |
3 |
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | 2-8 folhas | 50-70 (1) | 150-300 |
3 |
Guanxuma | Sida rhombifolia | 2-8 folhas | 50-70 (1) | 150-300 |
3 |
Agriãozinho | Sida rhombifolia | 2-8 folhas | 50-70 (1) | 150-300 |
3 |
(1) dose maior é indicada para estádios mais avançados das plantas daninhas e/ou controle por períodos maiores. Para banana, café, citros, maçã, manga: usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v. Para mamona: usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v, dose maior é indicada para potencializar controle.
(2) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas, recomenda-se herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula.
Aplicar somente em solos argilosos com mais de 2% de matéria orgânica e mínimo de 30% de argila.
Composição
Ingredientes Ativos | Grupos Químicos | Concentração | Formulação |
Saflufenacil |
Pirimidinadiona (uracila) |
700 g/Kg | Grânulos Dispersíveis em Água (WG) |
Mistura de metilnaftalenossulfonato de sódio | Sal de naftaleno sulfato | 10 g/kg | Grânulos Dispersíveis em Água (WG) |
Instruções de uso
Heat® é um herbicida seletivo condicional de contato, contendo o ingrediente ativo de nome comum Saflufenacil (Grupo E – HRAC), registrado com a marca global Kixor®. Kixor® é uma molécula desenvolvida para controle de plantas daninhas de folhas largas, inclusive as infestantes de difícil controle, podendo ser utilizado também como dessecante de culturas com o objetivo de antecipar e/ou homogeneizar a colheita conforme instruções de uso.
Heat® apresenta flexibilidade de uso quanto à época de aplicação, podendo ser utilizado em pré- plantio na dessecação de plantas daninhas, em jato dirigido sem que haja contato com as plantas cultivadas, na pós-emergência das plantas daninhas e da cultura em cana-de-açúcar e arroz, ou em pré-emergência.
Modo de aplicação
Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Por se tratar de uma formulação do tipo WG (Grânulos Dispersíveis em Água) o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvido em recipientes adequados.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto, conforme recomendação para cada cultura descrita no item CULTURA / PLANTAS DANINHAS / DOSES / NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
• Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. Nas aplicações de jato dirigido, evitar que o produto atinja as folhas da cultura, sendo recomendado o uso de “Chapéu de Napoleão” ou barras laterais protetoras específicas para jato dirigido que evitem deriva de calda sobre as partes verdes das culturas.
Volume de calda por hectare (tava de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 150 a 400 L/ha, dependendo do cultivo e manejo a ser adotado. Seguir as recomendações do item CULTURA / PLANTAS DANINHAS / DOSES / NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO.
Volumes maiores de aplicação favorecem a deposição e cobertura dos alvos pela calda. Se for necessário aumentar o volume de aplicação, selecionar pontas de maior vazão como descrito nos itens Seleção de pontas de pulverização e Pressão de trabalho.
Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de grossas (C), conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
• Aplicação com equipamento costal: Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação. Nas aplicações de jato dirigido, evitar que o produto atinja as folhas da cultura, sendo recomendado o uso de “Chapéu de Napoleão” ou barras laterais protetoras específicas para jato dirigido que evitem deriva de calda sobre as partes verdes das culturas.
• Aplicação Aérea: para este produto é recomendado aplicação aérea para as culturas: algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, girassol, milho, pastagem, soja e trigo.
Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha.
Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de grossas (C), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de vôo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
Aeronave remotamente pilotada (ARP) - Drone:
A aplicação do produto Heat® com aeronave remotamente pilotada é recomendada para as culturas de trigo e soja.
Estabelecer distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de bordadura.
Observe também as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Em caso de divergência, respeitar a condição/distância mais restritiva.
Equipamento de aplicação:
Antes de iniciar a aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones), certifique-se que o equipamento que será utilizado esteja regularizado e/ou habilitado, e com a devida guia de aplicação para registro dos dados de voo e garantia da segurança operacional. O tipo de cultura, alvo, pontas, espaçamento, vazão, e pressão de trabalho devem estar corretamente calibrados e proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura do alvo a ser atingido, conforme aspectos técnicos aplicáveis ao ARP selecionado. A aplicação deste produto pode ser realizada com auxílio de drones agrícolas de pulverização, por um profissional devidamente habilitado.
Altura de voo:
Manter uma altura de voo em torno de 2 m, não ultrapassando 5 metros acima do alvo a ser tratado. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos podem impactar na faixa tratada.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multi-rotores acima de 25 kg de carga útil apresentem faixa de deposição de 5 a 7 metros. Consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo, e solicite o apoio de um agrônomo especializado. Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que podem comprometer a qualidade de trabalho executado.
Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) em torno de 30 L, mínimo de 20 L/ha.
Seleção de pontas de pulverização:
A seleção das pontas ou o ajuste da rotação dos bicos rotativos deve propiciar um espectro de gotas das classes de média a grossa de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função do planejamento e das características operacionais da aeronave, e para que o espectro de gotas fique dentro da recomendação. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes média a grossa.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para otimizar o resultado e a redução da deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança evitando deriva em alvos indesejados. Para a preparação da calda de pulverização, utilize o adjuvante na dose recomendada pelo fabricante. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de produtos com auxílio de empresas de drones que tenham realizado os cursos para aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021 ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la. Independentemente da capacitação realizada, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações que constam no rótulo e na bula do produto. Consulte sempre as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para aplicação com drones de pulverização:
Volume de calda em torno de 30 litros/ha, mínimo de 20 L/ha, classe de gotas média a grossa, altura de voo de 2 a 5 metros e faixa de aplicação adequado. Fazer o ajuste de acordo com cada modelo de drone. As condições meteorológicas para pulverização devem ser as seguintes: Temperatura < 30°C, Umidade relativa do ar > 60%, Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
Número, Época e Intervalo de aplicação
Cultura Soja
- Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo e nas épocas e intervalos acima recomendados.
Cultura Algodão
- Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo do cultivo e nas épocas e intervalos acima recomendados.
- Intervalo entre as aplicações: O intervalo entre aplicações é conforme a modalidade de aplicação em pré-plantio, respeitando-se o intervalo mínimo de 20 dias antes do plantio e 60 dias após o plantio para aplicação em jato-dirigido.
Cultura Arroz
- Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo nas épocas e intervalos acima recomendados.
- Intervalo entre as aplicações: O intervalo entre aplicações no sistema de cultivo de arroz de semeadura direta é conforme a modalidade de aplicação em pré-plantio ou pré-emergência da cultura e intervalo de 30 a 40 dias para aplicação em pós-emergência.
Cultura Milho
- Em pré-plantio ou na pré-emergência, 1 aplicação no ciclo da cultura.
Cultura Cana-de-açúcar
- Em pré-colheita 1 aplicação no ciclo da cultura.
Cultura Trigo
- Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo do cultivo.
Cultura Citros
- No máximo 3 aplicações, com intervalos de 30 a 60 dias.
Cultura Feijão
- Em antecipação ou pré-colheita 1 aplicação no ciclo da cultura.
Cultura Batata
- Em antecipação ou pré-colheita, 1 aplicação no ciclo da cultura.
Cultura Maçã
- No máximo 3 aplicações, com intervalos de 30 a 60 dias.
Intervalo de Segurança
CULTURA | DIAS |
Arroz | 60 |
Banana, Café | 1 |
Algodão, Batata, Cana-de-açúcar, Citros, Feijão, Girassol, Soja | 7 |
Maçã | 15 |
Mamona | U.N.A. (uso não alimentar) |
Manga | 14 |
Milho | Não estabelecido devido à modalidade de aplicação |
Pastagem | Não determinado devido à modalidade de emprego |
Trigo – pré-emergência | Não estabelecido devido à modalidade de aplicação |
Trigo – pós-emergência | 95 |
Armazenamento
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustivel.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponiveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Precauções Gerais
Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamento fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, louca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
Conheça mais sobre o Heat®
Heat® na Fazenda BASF
Encontre um distribuidor próximo
Preencha o formulário e localize um distribuidor!
Conheça nossos serviços BASF
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
A Ficha de Emergência (FET) acompanha os produtos durante o processo de transporte.
Em caso de dúvidas, ligue 0800 011 2273.