Agricultura

Saiba mais sobre as plantas daninhas na cultura do feijão | BASF

Consulte aqui as principais opções para evitar a competição das plantas daninhas com a cultura do amendoim, desde a semeadura até o fechamento da lavoura.

Jessica Pressoto - ESALQ | USP 

amendoim pode ser utilizado de forma vasta, desde para a alimentação humana até animal, também para fabricação de biodiesel, entre outros fins. O cultivo dessa leguminosa têm se destacado cada vez mais no Brasil, ocupando cerca de 128,6 mil ha plantados no estado de São Paulo, alcançando produtividade média de 3.781 kg ha-1 na safra 17/18.

O estado de São Paulo é caracterizado como o maior estado produtor de amendoim no Brasil, esse título está associado principalmente às extensas lavouras de cana de açúcar concentradas no estado, pois na renovação do canavial, o amendoim é cultivado na área a fim de quebrar o ciclo de algumas pragas e doenças frequentes na cultura da cana de açúcar, que não acomete a cultura do amendoim, e também atua descompactando o solo intensamente mecanizado, além de fixar nitrogênio no solo. Porém o revolvimento do solo para seu cultivo favorece a germinação de plantas daninhas armazenadas no banco de sementes do solo.

Embora o crescimento radicular da cultura se estabeleça rapidamente, na parte vegetativa é diferente, pois esta cresce, desenvolve-se e cobre o solo de forma lenta, permitindo as plantas daninhas a ocupar o espaço livre antes do amendoim. Em consequência disso, frequentemente, plantas como grama seda (Cynodon dactylon), leiteiro (Euphorbia heterophyla), tiririca (Cyperus rotundus), capim-braquiária (Brachiaria decumbens), capim-pé-de-galinha (Eleusina indica), trapoeraba (Portulaca oleraceae), entre outros são plantas daninhas comumente encontradas nessas lavouras.

O nível de infestação pelas espécies encontradas na área e o período competitivo, são os principais fatores que influenciam no grau de competição por água, luz, nutrientes, espaço físico e CO2 das plantas daninhas com a cultura, porém já se sabe que o período crítico de competição entre as plantas daninhas e o amendoim é em torno de 50 dias, ou seja, esse é o período em que a lavoura deve estar livre de competições interpostas pelas plantas daninhas.

Anos atrás, o controle das plantas daninhas era realizado principalmente de forma manual, através da amontoa, técnica comumente usada na cultura do amendoim em solos argilosos para cobrir o ginóforo (órgão que originará as vagens) para protegê-lo e, consequentemente, aumentar a produtividade da cultura, com isso, essa técnica cobria as sementes que estava na superfície do solo, e as impedia de germinar. Porém essa prática além de ser onerosa, é pouco eficaz para o controle de plantas daninhas, devido as grandes áreas. A redução no espaçamento entre linhas também contribui para o controle. Porém o controle químico é visto como o método mais eficaz e barato para o manejo de plantas daninhas na cultura do amendoim, o que alavancou seu uso. Hoje em dia, os herbicidas são amplamente utilizados, proporcionando vantagens como eficácia no controle tanto em épocas secas ou chuvosas.

Em função das características da cultura, há três opções quanto ao momento de aplicação, sendo, o pré-plantio incorporado (PPI), que se consiste em aplicar o herbicida (pendimentalina) no solo e incorporá-lo com o auxílio de uma grade, por exemplo, e em seguida, faz-se o plantio. Também pode ser aplicado o herbicida (imazapique) na pré-emergência (PRE), que é o período que antecede a semeadura, porém não necessita ser incorporado ao solo, e também em pós-emergência (PÓS), cuja aplicação do herbicicida(bentazon + imazamox) pode ser realizado com a cultura já instalada na área, garantindo que a lavoura permaneça limpa até o fechamento. A escolha se dá basicamente pela principal espécie presente, disponibilidade do herbicida e cultivar de amendoim adotado, devido à sensibilidade de alguns cultivares à ação de determinados herbicidas.

Abaixo (Tabela 1), estão dispostas as principais moléculas herbicidas utilizadas na cultura do amendoim, as respectivas plantas por elas controladas (folhas estreitas e folhas largas) e o momento de aplicação. A dose do produto comercial deve ser consultada via bula do produto.

Medidas de controle: As principais maneiras de manejar a doença conhecida como mancha em “V” são representadas pela rotação de culturas, eliminação de restos culturais e destruição de plantas voluntárias.
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