Agricultura

Conheça mais sobre as pragas iniciais da cultura do algodão | BASF

No Brasil, o algodão é o cultivo mais propenso a ter um grande número de pragas encontradas na cultura!

Ana Paiva -  ESALQ/USP

Para entendermos melhor, vamos dividir as pragas da cultura do algodão em: iniciais (que acometem o início da cultura, até 80 dias) e tardias (a partir de 80 dias).

 

Pragas iniciais

 

1. Pulgões (Aphis gossypii e Myzus persicae)

Causam danos diretos (encarquilhamento das folhas, sucção de seiva) e indiretos (transmissão de vírus, fumagina). Podem atacar também plantas mais velhas, nas quais a fumagina mancha a fibra e deprecia o produto.

2. Mosca –branca (Bemisia tabaci biótipo B)

Essa praga vem ganhando cada vez mais importância na lavoura do algodão. Assim como os pulgões, são insetos sugadores (se alimentam de seiva), o que caracteriza o seu dano direto, e os exsudatos da alimentação favorecem o aparecimento de fungos, causando a fumagina.

3. Tripes (Frankliniella schultzei)

São insetos que medem poucos milímetros cujos sintomas aparecem nas folhas, que passam a ter um aspecto coriáceo e quebradiço, encarquilham para cima e apresentam estrias prateadas. Tanto as ninfas quanto os adultos causam esses danos, e preferem ambientes mais frios e secos.

4. Broca das raízes (Eutinobothrus brasiliensis)

São pragas da ordem Coleoptera (besouros), cujas larvas são responsáveis pelos danos e ocorrem no colo da planta, atacando as raízes e impedindo o desenvolvimento da semente de algodão. Podem também ocorrer em plantas mais velhas, porém essas são mais resistentes do que as que estão no início do ciclo.

5. Percevejo castanho (Scaptocoris spp.)

Tanto a fase adulta quanto as ninfas desse inseto vivem no solo, atacando as raízes das plantas de algodão. Seus ataques iniciais aparecem na forma de reboleiras, sendo que a alimentação do percevejo na raiz provoca o amarelecimento da planta, seguido de ressecamento e morte.

6. Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)

A fase jovem dessa praga (lagarta) ocorre no solo, preferencialmente em solos úmidos, argilosos e com alto teor de matéria orgânica. Caracteriza-se por ficar enrolada próxima das raízes em pequenas profundidas, apresentando hábito noturno. Quando saem, as lagartas cortam o caule das plantas jovens logo acima do nível do solo.

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