- Maior período de controle das principais lagartas, com amplo residual.
- Controle de lagartas na fase inicial de desenvolvimento.
- Eficiência comprovada em lagartas de difícil controle.
- Excelente ferramenta para a proteção da biotecnologia.
- Altamente seletivo para inimigos naturais das pragas.
Agricultura
Nomolt® 150 | Bula e Informações do Inseticida multicultura
Não permita que as lagartas tirem o potencial produtivo da sua lavoura. Com o inseticida Nomolt® 150 você tem um excelente controle das lagartas que atacam a sua cultura.
As lagartas podem prejudicar a produtividade do seu cultivo de soja. Por isso, é importante fazer o monitoramento constante nas lavouras. Dependendo da espécie do inseto e da época da incidência pode haver uma grande redução da capacidade produtiva ou até mesmo a morte das plantas. Isso compromete diretamente a rentabilidade do agricultor.
Nomolt® 150 é eficiente no controle de importantes lagartas no cultivo da soja, agindo como um regulador de crescimento do inseto, com alta seletividade aos inimigos naturais.
Parceiro ideal do agricultor, Nomolt® 150 é uma excelente ferramenta para proteção da biotecnologia nos cultivos de soja e milho e tem registro para mais 40 culturas diferentes.
Outras recomendações de Nomolt® 150 são o manejo da lagarta curuquerê no algodão, da traça-da-batatinha na batata, da lagarta-do-cartucho no milho e da traça-do-tomateiro no tomate.
Benefícios Nomolt® 150
Principais culturas que protege
Veja para que culturas o Nomolt® 150 é indicado
Principais pragas que Nomolt® 150 controla
Conheça mais sobre as pragas que são foco para o inseticida Nomolt® 150
Bula Nomolt® 150
Culturas, Pragas e Doses
Algodão
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Curuquerê (Alabama argillacea) |
50 | - | 100 - 200 | 3 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Amendoim
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) |
100 - 200 |
- |
150 - 2000 |
2 |
Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes) |
100 - 200 |
- |
150 - 2000 |
2 |
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) |
100 - 200 |
- |
150 - 2000 |
2 |
Lagarta-da-teia (Stylopalpia costalimai) |
100 - 200 |
- |
150 - 2000 |
2 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Arroz
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax) |
100 - 200 |
- |
200 |
1 |
Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania) |
100 - 200 |
- |
200 |
1 |
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda) |
100 - 200 |
- |
200 |
1 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Batata
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) |
150 - 250 | 25 | 600 - 1000 | 3 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Café
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Bicho-Mineiro-do-café (Leucoptera coffeella) |
250 | - | 400 | 2 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Cana-de-açúcar
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Broca-da-cana (Diatraea saccharalis) |
120 - 150 | - | 150 | 2 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Citros
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana) |
- | 25 - 30 | 2000 | 2 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
Adicionar adjuvante não iônico na dose de 0,2 - 0,5% v/v na calda de pulverização.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Feijão
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) |
200 |
- |
200 |
1 |
Lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens) |
200 |
- |
200 |
1 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Maçã
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Mariposa-oriental (Grapholita molesta) |
- | 30 - 40 | 1000 | 3 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Milho
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) |
50 - 100 | - | 100 - 200 | 2 |
Lagarta-da-espiga-do-milho (Helicoverpa zea) |
50 - 100 | - | 100 - 200 | 2 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Soja
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) |
80 | - | 100 - 200 | 3 |
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) |
125 - 150 | - | 150 | 3 |
Lagarta-helicoverpa (Helicoverpa armigera) |
150 | - | 100 - 200 | 3 |
Lagarta-cartucho (Spodoptera frugiperda) |
125 - 150 | - | 150 | 3 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Tomate
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) |
- | 25 | 600 - 2000 | 3 |
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) |
- | 25 | 600 - 2000 | 3 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Trigo
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia adultera) |
200 | - |
200 | 3 |
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax) |
200 | - | 200 | 3 |
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda) |
200 |
- | 200 | 3 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Uva
Alvo biológico Nome comum/científico |
Dose**** |
Volume de calda (L/ha) |
N° Máximo de Aplicações |
|
mL p.c./ha | mL p.c./100 L de água | |||
Lagarta-das-folhas (Eumorpha vitis) |
- | 30 - 40 | 200 | 3 |
Lagarta-militar (Spodoptera sp.) |
- | 30 - 40 | 400 - 800 | 3 |
p.c. = Produto comercial (1 L de Nomolt® 150 equivale a 150 g i.a. Teflubenzurom).
i.a. = Ingrediente ativo.
**** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior período de controle.
Composição
Ingredientes Ativos | Grupos Químicos | Concentração | Formulação |
Teflubenzurom | Benzoiluréias | 150 g/L (15,0% m/v) | Suspensão Concentrada (SC) |
Instruções de uso
Nomolt® 150 é um inseticida a base de Teflubenzurom, que age como regulador de crescimento inibindo a síntese bioquímica da quitina, que é o principal componente do exoesqueleto ou cutícula do inseto. A exigência de quitina é maior durante o processo de mudança de pele. Quando as lagartas entram em processo de muda de pele não são capazes de sintetizar a cutícula e morrem em poucos dias.
As lagartas mais jovens são mais sensíveis. Para se obter um ótimo controle, deve-se aplicar Nomolt® 150 no início da infestação da praga. Fêmeas adultas expostas ao Nomolt® 150 podem sobreviver e geralmente seus ovos são inférteis, diminuindo progressivamente a população.
Modo de aplicação
Preparo da calda: o responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto, conforme dose recomendada na tabela CULTURAS / PRAGAS / DOSES. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
- Aplicação Terrestre: seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas hospedeiras das pragas-alvo e que produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com Equipamento Costal: para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
- Aplicação Aérea:
- Aeronave Tripulada:
A aplicação do produto Nomolt® 150 com aeronaves agrícolas tripuladas é recomendada para as culturas do algodão, arroz, batata, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, milho e soja, seguindo as seguintes recomendações:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
- Aeronave remotamente pilotada (ARP) - Drone:
A aplicação do produto Nomolt® 150 com aeronave remotamente pilotada é recomendada para a cultura de algodão.
Estabelecer distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de bordadura.
Observe também as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Em caso de divergência, respeitar a condição/distância mais restritiva.
- Equipamento de aplicação:
Antes de iniciar a aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones), certifique-se que o equipamento que será utilizado esteja regularizado e/ou habilitado, e com a devida guia de aplicação para registro dos dados de voo e garantia da segurança operacional. O tipo de cultura, alvo, pontas, espaçamento, vazão, e pressão de trabalho devem estar corretamente calibrados e proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura do alvo a ser atingido, conforme aspectos técnicos aplicáveis ao ARP selecionado. A aplicação deste produto pode ser realizada com auxílio de drones agrícolas de pulverização, por um profissional devidamente habilitado.
- Altura de voo:
Manter uma altura de voo entre 2 e 6 metros acima do alvo a ser tratado. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos podem impactar na faixa tratada.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multi-rotores com até 25 kg de carga útil apresentem faixas de deposição ideal entre 4 e 6 metros e drones multi- rotores acima de 25 kg de carga útil apresentem faixa de deposição ideal de 10 metros. Consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo, e solicite o apoio de um agrônomo especializado. Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que podem comprometer a qualidade de trabalho executado.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) de no mínimo 10 L/ha.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção das pontas ou o ajuste da rotação dos bicos rotativos deve propiciar um espectro de gotas das classes de média a grossa de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função do planejamento e das características operacionais da aeronave, e para que o espectro de gotas fique dentro da recomendação. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes média a grossa.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para otimizar o resultado e a redução da deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança evitando deriva em alvos indesejados. Para a preparação da calda de pulverização, utilize o adjuvante na dose recomendada pelo fabricante. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de produtos com auxílio de empresas de drones que tenham realizado os cursos para aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021 ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la. Independentemente da capacitação realizada, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações que constam no rótulo e na bula do produto. Consulte sempre as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
- Resumo dos ajustes para aplicação com drones de pulverização:
Volume de calda de no mínimo 10 L/ha, classe de gotas média a grossa, altura de voo de 2 a 6 metros e faixa de aplicação adequado. Fazer o ajuste de acordo com cada modelo de drone. As condições meteorológicas para pulverização devem ser as seguintes: Temperatura < 30°C, Umidade relativa do ar > 60%, Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
Número, Época e Intervalo de aplicação
Como os produtos reguladores de crescimento dos insetos e ácaros atuam na formação da quitina, interferindo no processo de muda ou ecdise, os melhores resultados são obtidos quando na aplicação destes produtos a maioria da população das pragas é jovem, em pleno processo de crescimento. Por conseguinte, a constatação da mortalidade das pragas demanda um certo espaço de tempo, atingindo a melhor eficiência num prazo de até 4 dias após a aplicação, mesmo sabendo que as pragas paralisam o processo de alimentação logo após a ingestão dos produtos.
Algodão: A aplicação deverá ser feita, quando o número de lagartas atingir 2 lagartas/planta. Fazer no máximo 3 aplicações.
Amendoim: iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga, repetindo a aplicação quando houver reinfestação. Não ultrapassar o limite máximo de 2 aplicações durante o ciclo da cultura, respeitando o período de segurança.
Arroz: iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga. Não ultrapassar o limite máximo de 1 aplicação durante o ciclo da cultura, respeitando o período de segurança.
Batata: iniciar o tratamento no aparecimento da praga. Quando necessário, reaplicar o produto utilizando de 600 a 1000 litros de calda por hectare. Fazer no máximo 3 aplicações.
Café: a aplicação deverá ser iniciada quando atingir o nível de 20% de folhas com lagartas vivas. Fazer no máximo 2 aplicações.
Cana-de-açúcar: iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga, repetindo a aplicação quando houver reinfestação. Não ultrapassar o limite máximo de 2 aplicações durante o ciclo da cultura, respeitando o período de segurança.
Citros: iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga, repetindo a aplicação quando houver reinfestação. Não ultrapassar o limite máximo de 2 aplicações durante o ciclo da cultura, respeitando o período de segurança.
Feijão: iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga. Não ultrapassar o limite máximo de 1 aplicação durante o ciclo da cultura, respeitando o período de segurança.
Maçã: iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga, repetindo a aplicação quando houver reinfestação. Não ultrapassar o limite máximo de 3 aplicações durante o ciclo da cultura, respeitando o período de segurança.
Milho: iniciar o tratamento no aparecimento da praga. Fazer no máximo 2 aplicações, respeitando o período de segurança.
Soja: iniciar a aplicação quando do início da incidência das lagartas. Helicoverpa armigera: monitorar a área observando o momento das primeiras posturas, acompanhar a evolução dos ovos e realizar a aplicação quando da eclosão das primeiras lagartas. O acompanhamento do desenvolvimento dos ovos e da eclosão das primeiras lagartas é de fundamental importância para o sucesso no controle, uma vez que as lagartas podem migrar para as partes baixas da planta dificultando o seu contato com os inseticidas, resultando em falhas no controle. Reaplicar caso haja reinfestação, respeitando o número máximo de 3 aplicações por ciclo.
Tomate: iniciar o tratamento no aparecimento das pragas. Quando necessário, reaplicar com intervalo de uma semana. Fazer no máximo 3 aplicações, respeitando o período de segurança.
Trigo: iniciar as aplicações no início da infestação da praga, repetindo a aplicação em caso de reinfestação. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de segurança.
Uva: iniciar as aplicações foliares no início da infestação da praga, repetindo a aplicação quando houver reinfestação. Não ultrapassar o limite máximo de 3 aplicações durante o ciclo da cultura, respeitando o período de segurança.
Intervalo de Segurança
Cultura | Dias |
Algodão | 30 |
Amendoim | 7 |
Arroz | 40 |
Batata | 7 |
Café | 30 |
Cana | 40 |
Citros | 28 |
Feijão | 15 |
Maçã | 1 |
Milho | 45 |
Soja | 30 |
Tomate | 4 |
Trigo | 14 |
Uva | 7 |
Armazenamento
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Precauções Gerais
Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamento fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, louca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
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ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
A Ficha de Emergência (FET) acompanha os produtos durante o processo de transporte.
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