Agricultura

Melyra® | Bula e Informações do fungicida premium para as culturas de Milho e Citros.

Melyra® é uma solução diferenciada para o controle das principais doenças das culturas de milho e citros, resultado de ingredientes ativos de alta tecnologia.

Melyra® é um fungicida inovador da BASF que apresenta na sua composição, a associação de dois ingredientes ativos com mecanismos de ação distintos, o Mefentrifluconazole (Revysol®), apresenta ação na biossíntese de ergosterol, possui ação “sistêmica com efeito translaminar e a Piraclostrobina (F500) que atua no interior da mitocôndria inibindo o complexo III.

Melyra® apresenta excelente ação de controle em um amplo espectro de patógenos nos mais variados cultivos, possui ação protetiva e preventiva, agindo em diferentes fases do fungo. Ele é altamente efetivo quando utilizado dentro das recomendações descritas em bula.

 

Informações Técnicas

Faça o download da bula, ficha de segurança e ficha de informação de segurança do produto para mais informações.


O produto destaca-se como o único fungicida capaz de controlar as seis principais doenças do Milho com eficácia superior e menor residual. Além de aumentar a qualidade dos grãos e a produtividade, proporcionando folhas saudáveis por um período prolongado, garantindo um alto controle sobre doenças como Bipolaris, Diplodia (causadora do grão ardido), Cercospora, Turcicum, Mancha-branca e Ferrugem. Sua rápida absorção pela planta reduz os riscos de perda devido a condições climáticas adversas, como chuva ou exposição ao sol.

Melyra® é versátil e pode ser aplicado em todas as fases do desenvolvimento da cultura, sua aplicação pode ser realizada por meio terrestre, aéreo (avião) ou até mesmo via drone. Além disso, sua fórmula não apresenta incompatibilidades com outras misturas, garantindo uma aplicação segura e eficiente.

O controle de doenças proporcionado pelo Melyra®️ é reconhecido como superior em relação aos demais produtos disponíveis no mercado, resultado comprovado por estudos realizados por diferentes pesquisadores

Benefícios Melyra®

  • Ação sistêmica e translaminar
  • Ingredientes ativos com mecanismos de ação distinto
  • Ação em diferentes fases do fungo
  • Ação protetiva e preventiva
  • Baixa dose de uso
  • Manejo de Resistencia

Principais culturas que protege

Veja para que culturas o Melyra® pode ser aplicado 

Principais doenças que Melyra® controla

Conheça mais sobre as doenças que são foco para o fungicida Melyra®

Culturas, Doenças e Doses 

Alvo biológico  Dose(1) - L p.c./ha Dose(1) - Volume de calda (L/ha)(2) Número máximo de aplicações
Cercosporiose
(Cercospora zeae-maydis)

 

0,40 – 0,60 (3)

 

150

 

3

Helmintonsporiose
(Experohilum turcicum)

 

0,40 – 0,60 (3)

 

150

 

3

Phaeosphaeria
(Phaeosphaeria maydis)

 

0,40 – 0,60 (3)

 

150

 

3

Mancha de macrospora
(Stenocarpella macrospora)

 

0,40 – 0,60 (3)

 

150

 

3

p.c. = produto comercial (1 L de MELYRA® corresponde a Mefentrifluconazol 200 g/L + Piraclostrobina 200 g/L)

i.a. = ingrediente ativo

(1) As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.

(2) Aplicação terrestre tratorizada.

(3) Utilizar adjuvante na dose de 0,5 L/ha;

Alvo biológico  Dose(1) - L p.c./ha Dose(1) - Volume de calda (L/ha)(2) Número máximo de aplicações
Pinta preta
(Phyllosticta citricarpa) 
0,40 – 0,50 (5)
2000

p.c. = produto comercial (1 L de MELYRA® corresponde a Mefentrifluconazol 200 g/L + Piraclostrobina 200 g/L)

i.a. = ingrediente ativo

(1) As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.

(2) Aplicação terrestre tratorizada.

(5) Utilizar adjuvante na dose de 4,0 L/ha.

Alvo biológico  Dose(1) - L p.c./ha Dose(1) - Volume de calda (L/ha)(2) Número máximo de aplicações
Podridão negra
(Ceratocystis paradoxa)

 

0,50 – 0,60 (3)

 

150

 

1

Ferrugem alaranjada
(Puccinia kuehnii)

 

0,50 – 0,70 (3)

 

150

 

3

Ferrugem Marrom
(Puccinia kuehnii)

 

0,50 – 0,70 (3)

 

150

 

3

p.c. = produto comercial (1 L de MELYRA® corresponde a Mefentrifluconazol 200 g/L + Piraclostrobina 200 g/L)

i.a. = ingrediente ativo

(1) As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.

(2) Aplicação terrestre tratorizada.

(3) Utilizar adjuvante na dose de 0,5 L/ha;

Alvo biológico  Dose(1) - L p.c./ha Dose(1) - Volume de calda (L/ha)(2) Número máximo de aplicações
Cercosporiose
(Cercospora coffeicola)
0,60 – 0,80 (4) 400 3
Ferrugem do cafeeiro
(Hemileia vastatrix)
0,60 – 0,80 (4) 400 3

p.c. = produto comercial (1 L de MELYRA® corresponde a Mefentrifluconazol 200 g/L + Piraclostrobina 200 g/L)

i.a. = ingrediente ativo

(1) As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.

(2) Aplicação terrestre tratorizada.

(4) Utilizar adjuvante na dose de 1,0 L/ha;

Composição

Ingredientes Ativos Grupos Químicos Concentração Formulação
Mefentrifluconazol + Piraclostrobina  Triazol + Estrobilurina Mefentrifluconazol 200 g/L (20,0% m/v) + Piraclostrobina 200 g/L (20,0% m/v) Suspensão Concentrada (SC)

Instruções de uso

MELYRA® (Mefentrifluconazol + Piraclostrobina) é um produto fungicida que apresenta na sua composição, a associação de dois ingredientes ativos com mecanismos de ação distintos, o Mefentrifluconazol, apresenta ação na biossíntese de ergosterol, possui ação sistêmica e efeito translaminar e a Piraclostrobina que atua no interior da mitocôndria inibindo o complexo III, no sítio Qo.

MELYRA® (Mefentrifluconazol + Piraclostrobina) apresenta excelente ação de controle em um amplo espectro de patógenos nos mais variados cultivos, possui ação protetiva e curativa, agindo em diferentes fases do fungo. Como ação protetiva apresenta atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos, e como ação curativa o desenvolvimento do haustório e/ou o crescimento micelial no interior dos tecidos do hospedeiro são inibidos pela presença do fungicida. Com amplo espectro de ação o fungicida MELYRA® é altamente efetivo quando utilizado dentro das recomendações descritas em bula.

PREPARO DA CALDA

O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim.

Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.

 

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

  • APLICAÇÃO TERRESTRE

Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
 

- Equipamento de aplicação:

Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

 

- Seleção de pontas de pulverização:

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva.

Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

 

- Velocidade do equipamento:

Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

 

- Pressão de trabalho:

Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores.

Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

 

- Altura de barras de pulverização:

A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento. 

 

- Aplicação com Turbo Atomizador na cultura do café e citros

Utilizar turbo atomizador tratorizado seguindo o espaçamento entre bicos recomendado pelo fabricante. Deve ser realizado a regulagem das pontas de pulverização. A pulverização deve ser direcionada a cultura, garantindo que as pontas de pulverização superiores e inferiores estejam ajustas com o tamanho da cultura, evitando perdas das gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve ser realizada de forma que as gotas atinjam o interior da copa das plantas.

 

- Aplicação com equipamento costal:

Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.

 

  • APLICAÇÃO AÉREA

- Aeronave tripulada:

A aplicação aérea com o produto MELYRA® é recomendada apenas para as culturas de algodão, amendoim, café, cana-de-açúcar, citros, milho, milheto, soja e sorgo.

 

- Equipamento de aplicação:

Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

 

- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):

Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).

 

- Seleção de pontas de pulverização:

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.

 

- Altura de voo e faixa de aplicação:

Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.

Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.

A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.

 

- Aeronave remotamente pilotada (ARP) - Drone:

A aplicação do produto Melyra® com aeronave remotamente pilotada é recomendada para a cultura de milho.

Estabelecer distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de bordadura.

Observe também as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Em caso de divergência, respeitar a condição/distância mais restritiva.

 

- Equipamento de aplicação:

Antes de iniciar a aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones), certifique-se que o equipamento que será utilizado esteja regularizado e/ou habilitado, e com a devida guia de aplicação para registro dos dados de voo e garantia da segurança operacional. O tipo de cultura, alvo, pontas, espaçamento, vazão, e pressão de trabalho devem estar corretamente calibrados e proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura do alvo a ser atingido, conforme aspectos técnicos aplicáveis ao ARP selecionado. A aplicação deste produto pode ser realizada com auxílio de drones agrícolas de pulverização, por um profissional devidamente habilitado.

 

- Altura de voo

Manter uma altura de voo entre 2 e 6 metros acima do alvo a ser tratado. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos podem impactar na faixa tratada.

Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multi-rotores com até 25 kg de carga útil apresentem faixas de deposição ideal entre 4 e 6 metros e drones multi-rotores acima de 25 kg de carga útil apresentem faixa de deposição ideal de 10 metros. Consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo, e solicite o apoio de um agrônomo especializado. Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que podem comprometer a qualidade de trabalho executado.

 

- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):

O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) de no mínimo 10 L/ha.

 

- Seleção de pontas de pulverização:

A seleção das pontas ou o ajuste da rotação dos bicos rotativos deve propiciar um espectro de gotas das classes de média a grossa de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função do planejamento e das características operacionais da aeronave, e para que o espectro de gotas fique dentro da recomendação. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes média a gross

Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para otimizar o resultado e a redução da deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança evitando deriva em alvos indesejados. Para a preparação da calda de pulverização, utilize o adjuvante na dose recomendada pelo fabricante. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de produtos com auxílio de empresas de drones que tenham realizado os cursos para aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021 ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la. Independentemente da capacitação realizada, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações que constam no rótulo e na bula do produto. Consulte sempre as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

 

 - Resumo dos ajustes para aplicação com drones de pulverização:

Volume de calda de no mínimo 10 L/ha, classe de gotas média a grossa, altura de voo de 2 a 6 metros e faixa de aplicação adequado. Fazer o ajuste de acordo com cada modelo de drone. As condições meteorológicas para pulverização devem ser as seguintes: Temperatura < 30°C, Umidade relativa do ar > 60%, Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.

Para todas as culturas e doenças, utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início do surgimento de sintomas na área).

 

Milho, Milheto e Sorgo: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas. Repetir caso necessário com intervalo de 21 dias. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.


Algodão: 
iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas repetindo caso seja necessário, em intervalo de 15 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Amendoim: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas repetindo caso seja necessário, em intervalo de 14 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 4 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Batata: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas repetindo caso seja necessário, em intervalo de 7 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Café: iniciar as aplicações de forma preventiva entre os meses de novembro e dezembro e repetir no intervalo de cada 60 dias, não ultrapassando o máximo de 3 aplicações por ciclo da cultura, respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Cana-de-açúcar: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalo de 30 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 3 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

 

  • Aplicação de sulco de plantio: realizar aplicação preventiva por ocasião do plantio. Aplicar o produto em jato dirigido, no sulco de plantio, sobre os toletes, mudas, ou qualquer outro propágulo vegetativo e proceder o fechamento do sulco após a aplicação. Utilizar para isso pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para este fim. Na soqueira, realizar a aplicação com equipamentos adaptados. Abrir um sulco lateral de cada lado da soqueira e aplicar o produto abaixo do nível do solo na região de maior ocorrência das raízes da cultura. Realizar no máximo uma aplicação por ciclo da cultura.
  • Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas, como clima favorável ao desenvolvimento do patógeno.

 

Citros: iniciar as aplicações com 2/3 das pétalas caídas repetindo caso seja necessário, em intervalo de 42 dias dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Feijão, Feijão-caupi, Grão de bico e Lentilha: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, ou de forma preventiva, repetir caso necessário com intervalos de 12 a 14 dias dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Melão e Melancia: iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir caso necessário, em intervalo de 7 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 4 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Soja:

  • Crestamento foliar de cercospora: a aplicação deverá ser efetuada prioritariamente de forma preventiva no estádio vegetativo (estádio fenológico V4 a V6) até o início do florescimento (estádio fenológico R1) ou fechamento das entrelinhas, mesmo na ausência de sintomas da doença. Se a doença aparecer antes do estádio vegetativo V8, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença com intervalo de 15 a 18 dias, respeitando-se o intervalo de segurança e o número máximo de aplicações permitido para o cultivo.
  • Mancha-alvo: a aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento (estádio fenológico R1) e repetir caso seja necessário, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalos de 15 a 18 dias.
  • Oídio: a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados os primeiros sintomas da doença nas plantas, repetindo caso seja necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença com intervalo de 15 a 18 dias, respeitando-se o número máximo de 3 aplicações por ciclo e o intervalo de segurança.
  • Ferrugem-asiática: a aplicação deverá ser efetuada prioritariamente de forma preventiva no estádio vegetativo (estádio fenológico V4 a V6) até o início do florescimento (estádio fenológico R1) ou fechamento das entrelinhas, mesmo na ausência de sintomas da doença. Se a doença aparecer antes do estádio vegetativo V8, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança e o número máximo de aplicações permitido para o cultivo. Para o alvo da ferrugem-asiática da soja recomenda-se a rotação de modos de ação distintos e associação com fungicida multissítios para manejo e prevenção da resistência do fungo aos fungicidas.
  • Mancha parda/Septoria: a primeira aplicação deverá ser efetuada no estádio vegetativo (estádio fenológico V4) seguida por uma segunda aplicação no fechamento das entrelinhas ou no estádio fenológico R1 (início do florescimento), repetindo caso seja necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença, respeitando-se o número máximo de 3 aplicações por ciclo e o intervalo de segurança.

 

Tomate: iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir caso necessário, em intervalo de 15 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 4 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Uva: iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir caso necessário, em intervalo de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 4 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

Cultura Dias
Milho 45 dias
Citros 35 dias
Milheto 45 dias
Café 45 dias
Sorgo 45 dias
Cana-de-açúcar 30 dias

  • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
  • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
  • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
  • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
  • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
  • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
  • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
  • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
  • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

Produto para uso exclusivamente agrícola.

  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

Conheça mais sobre o Melyra®

Muitas das formas de se evitar a ocorrência e a disseminação de doenças pelos pomares já fazem – ou deveriam fazer – parte da rotina dos citricultores em suas propriedades. Boas práticas agrícolas contribuem para o combate e o controle, por exemplo, da pinta preta (também chamada de mancha preta) na citricultura.

Causada pelo fungo Phyllosticta citricarpa, a doença pode gerar perdas de até 85% na produção de plantas de laranja doce, de acordo com informações do Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura).

Esse prejuízo pode ser, no mínimo, amenizado se o agricultor tomar as devidas medidas para eliminar fatores de propagação da pinta preta e fizer o uso correto de fungicidas. Levantamento do próprio Fundecitrus aponta que para cada R$ 1 investido em pulverizações, o citricultor consegue evitar perdas de R$ 5 a R$ 25 ao reduzir a queda precoce dos frutos causada pela doença.

Neste ponto, o produtor pode contar com a parceria da BASF, que oferece um robusto portfólio de soluções tecnológicas para o combate desta e de outras doenças fúngicas, e também coloca à disposição sua equipe técnica, um time de profissionais devidamente capacitados para auxiliar na definição da melhor estratégia de proteção dos pomares.

Continue lendo

A BASF apresenta seus últimos avanços em seu pipeline de inovação de proteção de cultivos, sementes, eventos biotecnológicos e ferramentas digitais. O foco da BASF é oferecer soluções que atendam às necessidades dos agricultores para ajudá-los a gerenciar as pressões de pragas, doenças e plantas daninhas nos sistemas de cultivos específicos de cada região, além dos desafios climáticos e as demandas dos consumidores.

Alinhada à estratégia de negócio anunciada em 2019, a empresa tem direcionado as suas inovações para melhorar a produtividade e qualidade dos principais cultivos no mundo, como soja nas Américas, frutas e vegetais na Europa e arroz na Ásia-Pacífico. O valor do pipeline de inovação da BASF permanece forte, com um pico potencial de vendas estimado em mais de € 7,5 bilhões com soluções que serão apresentadas ao mercado nos próximos dez anos.

“O nosso objetivo é sermos cada vez mais uma empresa de soluções integradas e expandirmos as opções que podemos oferecer aos agricultores. É por isso que continuamos a investir fortemente em pesquisa e desenvolvimento com € 944 milhões investidos em 2022. Os agricultores podem continuar confiando na BASF no desenvolvimento e co-criação de novos ingredientes ativos, formulações inovadoras, eventos biotecnológicos para agregar mais valor na produção agrícola, tanto econômica quanto ambientalmente”, afirma Livio Tedeschi, presidente global da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF.

Continue Lendo

Encontre um distribuidor próximo

Acesse a lista de distribuidores

Conheça nossos serviços BASF

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

A Ficha de Emergência (FET) acompanha os produtos durante o processo de transporte.

Em caso de dúvidas, ligue 0800 011 2273.