Agricultura

Liberty ® | Bula e Informações Inoculante Herbicida não Seletivo

Para o controle de folhas largas e estreitas, incluindo plantas daninhas resistentes a Glifosato e outros herbicidas, o Liberty® oferece uma excelente ferramenta para o manejo da sua lavoura. 

Liberty® é um herbicida não seletivo para uso em área total da cultura em aplicações de pós-emergência das variedades ou híbridos de milho, com tecnologia LibertyLink®, ou algodão geneticamente modificado tolerantes ao ingrediente ativo Glufosinato de Amônio. Com rápida atuação, evita a perda de produtividade por mato competição!

O produto deve ter aplicações sequenciais, em pós-emergência, com intervalo de 10 a 15 dias, controlando as plantas daninhas em estádios iniciais para alcançar a melhor eficiência.

Informações Técnicas

Faça o download da bula, ficha de segurança e ficha de informação de segurança do produto para mais informações.

Benefícios Liberty®

  • Parceiro ideal em misturas com atrazina
  • Controle de gramíneas e folhas largas em fases iniciais
  • Formulação superior com máxima eficiência
  • Essencial para o manejo de resistência

Principais culturas que protege

Veja para que culturas o Liberty® pode ser aplicado 

Culturas, Doenças e Doses

Algodão tolerante ao Glufosinato de Amônio

Pós-emergência

Alvos Biológicos Estádio máximo da planta daninha Dose (L/ha) Volume de calda (L/ha)
Capim Marmelada (Brachiaria plantaginea) 2 a 4 folhas  2,0 - 2,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Carrapicho (Cenchrus echinatus) 2 a 4 folhas 2,0 - 2,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Corda de Viola (Ipomoea grandifolia) 2 a 4 folhas 2,0 - 2,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Carrapicho de Carneiro (Acanthospermum hispidum) 2 a 4 folhas 2,0 - 2,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Apaga Fogo (Alternanthera tenella) 2 a 4 folhas 2,0 - 2,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Marmelada (Brachiaria plantaginea) 2 a 4 perfilhos 3,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Carrapicho (Cenchrus echinatus) 2 a 4 perfilhos 3,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Corda de Viola (Ipomoea grandifolia) 4 a 8 folhas 3,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Carrapicho de Carneiro (Acanthospermum hispidum) 4 a 8 folhas 3,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Apaga Fogo (Alternanthera tenella) 4 a 8 folhas 3,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Erva Quente (Borreria latifolia) 4 a 8 folhas 3,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Beldroega (Portulaca oleracea) 4 a 8 folhas 3,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Amargoso (Digitaria insularis) até 1 perfilho 2,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Colchão (Digitaria horizontalis) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Buva (Conyza bonariensis) 2 a 4 folhas

2,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Leiteiro (Euphorbia heterophylla) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Soja voluntária tolerante ao Glifosato (Glycine max) 2 a 4 folhas

2,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Milho voluntário tolerante ao Glifosato (Zea mays) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,5 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Pé de Galinha (Eleusine indica) até 1 perfilho 2,5 - 3,5 + 0,25% v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Caruru de Mancha (Amaranthus viridis) 2 a 4 folhas 2,5 - 3,5 + 0,25% v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Caruru (Amaranthus palmeri) 2 a 4 folhas 2,5 - 3,0 + 0,5% v/v de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

p.c. = produto comercial (1 L de Liberty® equivale a 200 g do ingrediente ativo Gludosinato sal de amônio)

Dessecação pré-semeadura

Alvos Biológicos Estadio máximo da planta daninha Dose Volume de calda (L/ha)
Capim Pé de Galinha (Eleusine indica) Até 3 perfilhos 2,5 - 3,0 + 0,25% v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Marmelada (Brachiaria plantaginea) Até 3 perfilhos 2,5 - 3,0 + 0,25% v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Leiteiro (Euphorbia heterophylla) 6 folhas 2,5 - 3,0 + 0,25% v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Corda-de-Viola (Ipomoea purpurea) 2 a 4 folhas 2,5 - 3,0 + 0,25% v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Caruru (Amaranthus hibridus) 2 a 4 folhas 2,5 - 3,0 + 0,25% v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Buva (Conyza bonariensis) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Soja voluntária tolerante ao Glifosato (Glycine max) 2 a 4 folhas

2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Amargoso (Digitaria insularis) Até 1 perfilho 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Trapoeraba (Commelina benghalensis) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Picão preto (Bidens pilosa) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Milho Tolerante ao Glufosinato de Amônio

Pós-emerência

Alvos Biológicos Estadio máximo da planta daninha Dose Volume de calda (L/ha)
Capim Pé de Galinha (Eleusine indica) 3 perfilhos 2,5 - 3,0

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Marmelada (Brachiaria plantaginea) 3 perfilhos 2,5 - 3,0

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Leiteiro (Euphorbia heterophylla) 6 folhas 1,5 + 1,5 (aplicação sequencial)

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Corda-de-Viola (Ipomoea purpurea) 6 folhas 1,5 + 1,5 (aplicação sequencial)

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Caruru (Amaranthus hibridus) 6 folhas 1,5 + 1,5 (aplicação sequencial)

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Pé de Galinha (Eleusine indica) 3 folhas 1,5 + 1,5 (aplicação sequencial)

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Marmelada (Brachiaria plantaginea) 3 folhas 1,5 + 1,5 (aplicação sequencial)

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Leiteiro (Euphorbia heterophylla) 2 folhas 1,5 + 1,5 (aplicação sequencial)

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Corda-de-Viola (Ipomoea purpurea) 2 folhas 1,5 + 1,5 (aplicação sequencial)

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Caruru (Amaranthus hibridus) 2 folhas 1,5 + 1,5 (aplicação sequencial)

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Colchão (Digitaria horizontalis) Até 1 perfilho 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Buva (Conyza bonariensis) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Soja voluntária tolerante ao Glifosato (Glycine max) 2 a 4 folhas

2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Caruru Rasteiro (Amaranthus deflexus) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Corda-de-Viola (Ipomoea grandifolia) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Capim Amargoso (Digitaria insularis) Até 1 perfilho 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

Trapoeraba (Commelina benghalensis) 2 a 4 folhas 2,0 - 3,0 + 0,25 % v/v (0,5 L/ha) de óleo metilado de soja

Terrestre:

100 - 200

Aérea:

30 - 40

p.c. = produto comercial (1 L de Liberty® equivale a 200 g do ingrediente ativo Gludosinato sal de amônio)

Composição

Ingredientes Ativos Modo de ação Classe Formulação
Glufosinato-sal de amônio 200 g/L Não seletivo Herbicida não-seletivo SL (Concentrado Solúvel)

Instruções de uso

Liberty® é um herbicida inibidor da glutamina sintetase, não seletivo para aplicações de pós-emergência em área total da cultura em variedades ou híbridos de milho, algodão e soja geneticamente modificados tolerantes ao ingrediente ativo glufosinato de amônio.

A base da seletividade do herbicida Liberty® em milho, algodão e soja tolerantes é a presença do gene bar, também conhecido com LibertyLink®, obtido a partir da bactéria de solo Streptomyces hygroscopicus. Esse gene expressa a enzima PAT (fosfinotricina N-acetiltransferase), que permite o uso deste herbicida sobre as plantas que o expressam. A aplicação de Liberty® em área total está condicionada somente às variedades ou híbridos de milho, algodão e soja tolerantes ao ingrediente ativo glufosinato de amônio. Consultar um técnico responsável em caso de dúvidas.

Liberty® deve ser aplicado quando as plantas daninhas estiverem em crescimento ativo e estádio de desenvolvimento indicado na bula, sendo que os primeiros sintomas de controle podem ser observados a partir do segundo dia após a aplicação.

Preparo de Calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), visto que a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do Liberty® deve estar limpo de resíduos de outros defensivos.

Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do Liberty®, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.

Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Não deixar a calda preparada no tanque de um dia para outro.

 

Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

 

- APLICAÇÃO TERRESTRE: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação.

Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar a melhor cobertura do alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos ou situações não planejados pelo operador do equipamento.

Pulverizadores de Barra: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas alvo. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.

Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):

Recomenda-se o volume de calda entre 100 a 200 L/ha.

Volumes maiores de aplicação favorecem a deposição e cobertura dos alvos pela calda. Se for necessário aumentar o volume de aplicação, selecionar pontas de maior vazão como descrito nos itens seleção de pontas de pulverização e pressão de trabalho.

Seleção de pontas de pulverização:

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo. Utilizar pulverizador dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

Pressão de trabalho:

Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

Velocidade do equipamento:

Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

 

 

- APLICAÇÃO AÉREA:

Utilizar aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.

Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):

Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 40 L/ha.

Seleção de pontas de pulverização:

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), ou conforme recomendação do fabricante, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados.

Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). 

Altura de voo e faixa de aplicação:

Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido e largura de faixa de deposição efetiva de 15 - 18 metros (de acordo com a aeronave utilizada), atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.

A distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura. 

A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidas na operação, sejam expostos ao produto.

Volume de calda Tamanho de gotas Cobertura mínima Altira de voo Faixa de aplicação Distribuição das pontas
30 - 40 L/ha Média - Grossa 40 gotas/cm2 3m 15 - 18 m  65%

Condições climáticas para pulverização:

Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
Menor que 30oC Maior que 55%  Entre 3 e 10 km/h

Recomendações gerais para evitar deriva:

Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambienta

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).

Diâmetro das gotas:

A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.

A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz- se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:

Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior, seguindo as recomendações do fabricante, produzem gotas maiores.

Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.

O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

Algodão

Pode-se aplicar Liberty® a partir da germinação do algodão tolerante ao ingrediente ativo glufosinato de amônio e das plantas daninhas observando-se o estádio precoce de desenvolvimento das plantas daninhas e considerando-se o estádio máximo de 2 a 4 folhas para as dicotiledôneas e de 2 folhas até 1 perfilho para as monocotiledôneas. Recomenda-se a aplicação sequencial com intervalo de 14 dias uma da outra, na dose de 2,0 a 2,5 L p.c./ha. Para uma única aplicação utilizar a dose de 3,0 a 3,5 L p.c./ha.

Não ultrapassar a dose máxima de adjuvante em 0,5 L/ha por aplicação. Realizar no máximo duas aplicações de Liberty® por safra de algodão. Equipamentos de aplicação: terrestre/aéreo.

 

Milho
Aplicar na pré-semeadura, em pós-emergência das plantas daninhas, observando-se o estádio precoce de desenvolvimento das plantas daninhas, em área total.

Não ultrapassar a dose máxima de adjuvante em 0,5 L/ha por aplicação.

 

Milho tolerante ao glufosinato de amônio

Aplicar o Liberty em pós-emergência da cultura do milho em cultivares ou híbridos tolerantes ao ingrediente ativo glufosinato de amônio e das plantas daninhas observando-se o estádio precoce de desenvolvimento das plantas daninhas e considerando-se o estádio máximo de 2 a 4 folhas para as dicotiledônias e de 2 folhas até 1 perfilho para as monocotiledônias. Pode-se aplicar Liberty a partir da germinação do milho. 
Não ultrapassar a dose máxima de adjuvante em 0,5 L/ha por aplicação.

Cultura Dias
Algodão tolerante ao glufosinato de amônio 116
Milho (dessecação pré-plantio) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego
Milho tolerante ao glufosinato de amônio 50

  • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.

  • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.

  • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.

  • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. 

  • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.

  • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

  • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados.

  • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 

  • Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.

  • Produto para uso exclusivamente agrícola.

  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.

  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.

  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.

  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.

  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. 

  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.

  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.

  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila. 

  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

Conheça mais sobre o Liberty®

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Liberty® | Perfomane e eficiência no controle de plantas daninhas

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ATENÇÃO

ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. RESTRIÇÕES TEMPORÁRIAS NO ESTADO DO PARANÁ PARA A CULTURA DO ALGODÃO LIBERTYLINK, PARA OS ALVOS ACANTHOSPERMUM HISPIDUM, ALTERNANTHERA TENELLA, AMARANTHUS VIRIDIS, BORRIERIA LATIFOLIA, BRACHIARIA PLANTAGINEA, CENCHRUS ECHINATUS, CONYZA BONARIENSIS, DIGITARIA HORIZONTALIS, DIGITARIA INSULARIS, ELEUSINE INDICA, EUPHORBIA HETEROPHYLLA, GLYCINE MAX, IPOMOEA GRANDIFOLIA, PORTULACA OLERACEA E ZEA MAYS. REGISTRO MAPA: LIBERTY® Nº 5409.