Imunit® | Bula e Informações do Inseticida multicultura
Não permita que as pragas prejudiquem a produtividade do seu cultivo. Com o inseticida Imunit® você tem um controle eficiente das lagartas em diversas culturas!
Para um manejo adequado das principais lagartas, a BASF oferece o inseticida Imunit®. O produto apresenta duplo mecanismo de ação, agindo nos insetos por contato e ingestão.
Imunit® também auxilia no manejo de resistência das pragas do cultivo de milho. Com um ótimo custo-benefício, o inseticida possui ação de choque, sem perder o efeito residual.
A lagarta-do-cartucho é considerada uma das pragas mais prejudicais do cultivo de milho no Brasil. O inseto ataca a planta desde a sua emergência até a formação das espigas. Esta espécie de lagarta ataca principalmente o cartucho, mas também pode ser encontrada nas plântulas, espigas e até nas plantas de milho onde por meio da perfuração atinge o ponto de crescimento.
Além de ser indicado para a lavoura de milho, Imunit® também é recomendado para o controle de lagartas no cultivo de arroz; vaquinha verde-amarela na lavoura de batata; psilídeo nos citros; lagarta-do-trigo no cultivo de trigo e traça-do-tomateiro no cultivo do tomate.
Benefícios Imunit®
- Ótimo custo-benefício.
- Ação de choque e efeito residual.
- Efetividade no controle das principais lagartas.
- Não necessita realizar a mistura de dois produtos no tanque: maior eficiência operacional.
- Manejo de resistência – Aliado da tecnologia Bt, ideal para controle de possíveis escapes que a tecnologia Bt não controla.
Principais culturas que protege
Veja para que culturas o Imunit® pode ser aplicado
Bula Imunit®
Culturas, Doenças e Doses
Alvos Biológicos | Dose* em mL p.c./100l** | Dose* em ML p.c. ha** | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | - | 150 - 170 | 300 | 2 |
p.c. = produto comercial (1 L de Imunit® equivale a 75 g de Alfa-cipermetrina + 75 g de Teflubenzurom).
i.a. = ingrediente ativo
* As doses mais altas devem ser utilizadas em plantações com alta incidência da praga ou para se obter um maior período de controle.
** A recomendação se dá para plantas ornamentais cultivadas em ambientes abertos, protegido ou misto.
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Alvos Biológicos | Dose* em mL p.c./100L** | Dose* em ML p.c. ha** | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Lagarta das folhas ou Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) | - | 200 - 300 | 200 | 2 |
Lagarta-da-panícula (Pseudaletia sequax) | - | 200 - 300 | 200 | 2 |
Alvos Biológicos | Dose* em mL p.c./100L* | Dose* em ML p.c. ha** | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Vaquinha verde-amarela (Diabrotica specíosa) | - |
200 - 500 | 500 a 800 | 3 |
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) | - |
200 - 500 | 300 a 800 | 3 |
Alvos Biológicos | Dose* em mL p.c./100L** | Dose* em ML p.c. ha** | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Psilídeo (Diaphorina citri) | 20 - 25 | 500 | 2000 | 2 |
Alvos Biológicos | Dose* em mL p.c./100L** | Dose* em ML p.c. ha** | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis) | 20 - 50 | - | 1000 | 5 |
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) |
20 - 50 | - | 1000 | 5 |
Alvos Biológicos | Dose* em mL p.c./100l** | Dose* em ML p.c. ha** | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações |
Curuquerê (Alabama argiliacea) | - |
120 | 100 - 200 | 3 |
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda) | - |
150 - 170 | 100 - 200 | 3 |
Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella) | - | 150 - 170 | 100 - 200 | 3 |
Composição
Ingredientes Ativos | Grupos Químicos | Concentração | Formulação |
Alfa-cipermetrina + Teflubenzuron | 75 g/L (7,5% m/v) | Piretróide + Benzoiluréia | SC (Suspensão Concentrada) |
Instruções de uso
Imunit® é um inseticida com duplo mecanismo de ação que foi desenvolvido para o controle de pragas das plantas cultivadas, agindo nos insetos por contato e ingestão. Contendo dois ingredientes ativos distintos, Alfa-cipermetrina e Teflubenzurom, sendo um Piretróide e um regulador de crescimento, é recomendado para o manejo da resistência das pragas. O produto atua rapidamente nos insetos quando ingerido, e também por contato, quando estes são atingidos pela calda de pulverização ou caminham sobre a superfície tratada.
Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com o agitador acionado, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
- APLICAÇÃO TERRESTRE: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas hospedeiras das pragas-alvo e que produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL: para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
- APLICAÇÃO AÉREA: para este produto é recomendado aplicações com aeronaves agrícolas para as culturas de algodão, arroz, aveia, cevada, citros, girassol, milho, soja, sorgo e trigo.
Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas hospedeiras das pragas-alvo e que produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
Cutura do Algodão
Iniciar a aplicação no início da infestação das lagartas e repetir sempre que houver reinfestação. Fazer no máximo 03 (três) aplicações, sempre respeitando o período de carência.
Cultura do Arroz
Iniciar as aplicações no início da infestação da lagarta e repetir se houver reinfestação. Realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura sempre respeitando o período de carência.
Cultura da Batata
Iniciar as aplicações no início da infestação das pragas e repetir sempre que houver necessidade, realizar no máximo 03 (três) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Cultura do Citros
Iniciar as aplicações no início da infestação das pragas e repetir sempre que houver necessidade, realizar no máximo 02 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Cultura do Milho
Iniciar a aplicação quando verificar os primeiros sintomas do ataque nas folhas (início de raspagem). Repetir a aplicação quando houver reinfestação da praga na dose recomendada. Fazer no máximo 02 (duas) aplicações, respeitando sempre o período de carência.
Cultura do Tomate
Iniciar as aplicações no início da infestação das pragas e repetir sempre que houver necessidade, realizar no máximo 05 (cinco) aplicações durante o ciclo da cultura, sempre respeitando o período de carência.
Cultura do Trigo
Iniciar a aplicação quando for constatado no mínimo 10 lagartas maiores que 2 cm/m2, não ultrapassando o número máximo de 02 (duas) aplicações por ciclo da cultura e respeitando-se o intervalo de carência. Utilizar a dose maior na presença de lagartas grandes.
Cultura | Dias |
Milho | 45 |
Trigo | 14 |
Arroz | 30 |
Batata | 7 |
Citros | 15 |
Tomate | 4 |
Algodão | 30 |
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
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ATENÇÃO
USO EXCLUSIVAMENTE AGRÍCOLA. APLIQUE SOMENTE AS DOSES RECOMENDADAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E RESTOS DE PRODUTOS. INCLUIR OUTROS MÉTODOS DE CONTROLE DO PROGRAMA DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (MIP) QUANDO DISPONÍVEIS E APROPRIADOS. RESTRIÇÃO TEMPORÁRIA NO ESTADO DO PARANÁ NA CULTURA DO ARROZ PARA O ALVO SPODOPTERA FRUGIPERDA. O PRODUTO MENCIONADO ESTÁ DEVIDAMENTE REGISTRADO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA) SOB O NÚMERO: IMUNIT® N° 08806.