Agricultura

Principais sintomas de mofo-branco na soja

O mofo-branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, é uma das doenças fúngicas mais antigas e destrutivas da cultura da soja

 

Quando em contato com as plantas, pode promover quedas na produtividade e danos nas lavouras, que podem variar entre 70% a 100%, dependendo do grau de intensidade do patógeno e da ação de manejo realizada. 

 

A sua importância na agricultura é tamanha devido a sua capacidade de contaminação e a sua forma de contato com as plantas, que acontece há qualquer momento do ciclo de desenvolvimento do cultivo. 

 

No entanto, o período entre os estádios de floração plena (R1) e de formação das vagens (R3/R4) é mais crítico à cultura, pois as flores são a fonte primária de energia e podem servir de nutrição ao fungo. 

 

Na soja, o fungo se estabelece tanto nas inflorescências, quanto nos ramos e pecíolos das plantas da cultura, comprometendo o enchimento dos grãos e resultando nas quedas de produtividade e rentabilidade ao fim da safra.

Principais sintomas de mofo-branco na soja

Os sintomas da doença são bem característicos e fáceis de identificar nas plantas da cultura da soja. O principal sinal de mofo-branco na soja é a presença de manchas de aspecto aquoso nas folhas da cultura ou em outras partes aéreas. 

 

Depois disso, é possível notar o desenvolvimento de micélios brancos na soja, que lembram um algodão. Com o avanço do fungo, os micélios evoluem para uma massa escura e rígida, formando, então, os escleródios — estruturas com papel fundamental para a sobrevivência e a proliferação do fungo.

 

Com a evolução da doença no campo, as folhas da soja começam a ficar murchas e secas e a apresentar sintomas necróticos. E aí, em questão de dias, a doença acaba ocasionando a morte das plantas. 

Como combater o mofo-branco nas lavouras

Como o fungo Sclerotinia sclerotiorum se desenvolve em ambientes de temperaturas amenas e com alta umidade, é fundamental trabalhar em ações que visam reduzir a presença de água nas lavouras, como por exemplo a racionalização em áreas irrigadas. 

 

Além dessa ação de manejo, uma outra alternativa para evitar a proliferação da doença na lavoura e em outras safras, é utilizar sementes sadias durante o período de plantio da cultura. Para isso, conte com sementes certificadas ou tratadas com fungicidas para soja.

 

Uma outra forma de evitar a contaminação do fungo no campo é por meio da rotação de culturas com plantas gramíneas, afinal elas não são hospedeiras do patógeno e, portanto, dificultarão o contágio na lavoura.  

 

Aliado a tudo isso, é de grande importância que o produtor realize outras ações de manejo integradas durante todo o ciclo da cultura, e não somente antes de seu plantio. 

 

É preciso trabalhar com cultivares de arquitetura mais ereta, fazer o correto controle de plantas daninhas, em especial na entressafra, manter sempre limpo os maquinários a fim de evitar a contaminação de um local para outro e realizar o controle químico com fungicidas para soja. 

 

Para uma melhor assertividade no combate ao mofo-branco, converse com seu técnico ou engenheiro agrônomo de confiança. Esses profissionais saberão quais os melhores produtos e as doses de aplicação para a sua lavoura. 

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