Agricultura

As melhores práticas para plantio de cana-de-açúcar

O sucesso no plantio de um canavial é consequência de uma gestão profissional da atividade, com planejamento eficiente e execução correta de cada etapa. Para que isso aconteça, é preciso que se tenha uma boa informação, dados precisos e confiáveis sobre as condições do ambiente em que se pretende plantar a cana-de-açúcar, o histórico de ocorrência de pragas, doenças e plantas daninhas, fertilidade do solo, produtividade da área que mostre os níveis de evolução ou queda de performance, além de uma avaliação econômica desse cenário todo. 

Há uma série de ferramentas, inclusive digitais, à disposição dos produtores de cana para auxiliá-los nessa gestão e na melhor  tomada de decisão. Assim como instituições de pesquisa e profissionais capacitados para contribuir na condução dessa jornada em busca dos melhores resultados agronômicos e de sustentabilidade. 

O preparo do solo, uma das práticas fundamentais no plantio, começa por revolver camadas superficiais de terra para aumentar os espaços porosos e, por consequência, a permeabilidade. Isso vai ampliar também a capacidade de armazenamento de água, segundo informações do projeto Campo Futuro, executado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o SENAR e o Pecege/USP

Essa operação  é importante para eliminar a compactação do solo, causada pelo trânsito de máquinas e veículos durante as práticas culturais e a colheita. E ainda para a preparação da terra com a aplicação de corretivos e fertilizantes, prática que tem exigido grande atenção dos produtores nos últimos anos, devido à elevação dos custos desses insumos.  

Parte essencial do plantio é a escolha mais adequada da época para fazê-lo, até por haver demandas e condições – climáticas, principalmente – diferentes em cada período. De acordo com a Embrapa as três definições utilizadas são o sistema de ano-e-meio (cana 18 meses), em que a cana é plantada de janeiro a março; o sistema de ano (cana de 12 meses), com plantio entre outubro e novembro; e o plantio de inverno, realizado com a aplicação da torta de filtro no sulco para garantir a umidade necessária para brotação da cana mesmo em períodos de estiagem. 

Com essas questões resolvidas, o agricultor já precisa ter escolhido a cultivar e as mudas que pretende plantar, levando sempre em consideração as características climáticas, topográficas e agronômicas do local, assim como o sistema de produção, objetivos do fornecimento da cana, metas de qualidade e produtividade e os desafios comuns à região, tal qual pragas, doenças e plantas daninhas. Recomenda-se verificar a procedência das mudas, se de fato correspondem à opção feita pelo agricultor, se são sadias e se apresentam algum grau de resistência aos problemas sanitários mais comuns naquele local.

Leia mais:

Conheça as soluções da BASF para este cultivo: