Agricultura

3 principais sistemas de irrigação utilizados na cafeicultura

Os sistemas de irrigação já estão presentes em áreas destinadas ao cultivo do café no Brasil. Afinal, muitas regiões produtoras de café no país sofrem com a falta de chuvas e com as temperaturas elevadas — duas situações bastante prejudiciais ao desenvolvimento dos grãos do café. 

A água proporciona à planta de café as condições ideais para o seu bom desenvolvimento. Por isso, a adoção de um sistema de irrigação promove mais produtividade à lavoura e uma maior qualidade dos grãos de café, uma vez que a água fica disponível aos pés de cafeeiro na quantidade ideal. 

Na cafeicultura, a água é essencial, pois mantém a temperatura ideal da na planta, garante o transporte de fertilizantes, inseticidas, fungicidas e nutrientes com facilidade e com absorção certeira, direta na raiz. Tudo isso contribui para uma lavoura mais homogênea e de melhor qualidade. 

Além de sua importância para o bom desenvolvimento do café, a implantação de um sistema de irrigação pode permitir, também,um ganho de produção, melhorando a produtividade da cafeicultura em diversas regiões brasileiras.

Principais sistemas de irrigação do café

Diante de tamanha relevância do método, existem hoje no mercado inúmeros sistemas de irrigação, que se dividem entre os de distribuição de água em toda a área de cultivo e os de aplicações localizadas, com irrigação apenas na linha de plantio. 

Continue a leitura e confira os três sistemas de irrigação mais utilizados nas lavouras de café em todo o Brasil.

Microaspersores

Sistema de irrigação localizada, que distribui água somente na região em volta da planta do café. Apresenta alta precisão e eficiência.

Em comparação com o sistema por gotejamento, esse é um método mais barato, tanto para implantação quanto para a manutenção. Além disso, é mais favorável à prática de fertirrigação, uma vez que possui acessos de água mais abertos. 

  No sistema por microaspersores, a irrigação de água chega a até meio metro de distância do cafeeiro. Assim, cria-se um ambiente totalmente molhado para as plantas, o que é essencial principalmente para as mudas recém-plantadas. 

Gotejamento

Sistema com alto custo de implantação, porém, de grande eficiência e rendimento no longo prazo. Nesse método, a água irriga apenas a raiz dos cafeeiros. 

Em comparação com os outros sistemas existentes no mercado, o de gotejamento é o que proporciona maior economia de água aos produtores, já que a irrigação, totalmente controlada pelo sistema, acontece por gotas e somente nas raízes das plantas. 

 

Porém, por ser composto por mangueiras com pequenos furos, sua manutenção é mais cara em comparação com os outros sistemas existentes no mercado. 

Outro diferencial do sistema está na condição da água utilizada. Diferente dos microaspersores ou pivôs, o bom funcionamento do método por gotejamento exige uma água totalmente limpa. Caso contrário, as mangueiras podem entupir e a manutenção, além de mais complexa, tem um elevado custo. 

Pivô

Método que possibilita a irrigação dos cafezais de maneira muito mais abrangente que os outros sistemas do mercado. Com vários formatos — como pivô lateral, central fixo ou central rebocável — o pivô permite que a água caia por cima das plantas como uma chuva. 

Além disso, seu mecanismo de funcionamento possibilita que o maquinário se movimente em torno do seu centro. Porém, sua aplicação é indicada para áreas com relevo mais plano.

Como escolher o melhor método de irrigação 

Para definir qual o melhor sistema de irrigação de água para o cafezal, é preciso levar em conta as condições climáticas e ambientais da área de plantio. Isso porque cada método apresenta características próprias. 

Sendo assim, ao escolher o sistema de irrigação fatores como topografia do terreno, capacidade hídrica, tipo do solo, temperatura, velocidade do vento, nível tecnológico e valor disponível para investimentos deve ser levado em conta. 

 

Enquanto a irrigação por microaspersores tem menor custo de implantação de manutenção, o de gotejamento é mais requintado e delicado, exigindo maiores investimentos principalmente em sua manutenção. Já o sistema de pivô é utilizado com maior frequência em grandes áreas planas. 

Leia mais:

Conheça as soluções da BASF para este cultivo: