Agricultura

Café: Os principais métodos de irrigação para a cafeicultura | BASF

A tecnologia de irrigação tem papel importante no desenvolvimento da produção de café de boa qualidade, pois garante o fornecimento de água na medida e no momento exatos em que a planta necessita. Ao evitar que o cafezal sofra por falta de umidade em situações de escassez de chuva e temperaturas elevadas, e até transportar insumos como fertilizantes e outros elementos essenciais para as plantas, esse sistema ainda otimiza os índices de produtividade e lucratividade. 

No entanto, é preciso planejamento para definir qual é a melhor opção de irrigação para a propriedade e aproveitar ao máximo seus benefícios. Como a cafeicultura se desenvolve em diversas regiões do Brasil e cada uma delas tem características muito particulares, é fundamental avaliar de forma técnica e minuciosa essas condições para que se faça a escolha mais apropriada. 

Nessa análise entram fatores como condições climáticas, topografia, tipo de solo, cultivar escolhida, idade das plantas, disponibilidade de água, fornecimento de energia elétrica e a capacidade de investimento do produtor. A partir desses pontos, e outros que possam impactar a decisão, o cafeicultor pode fazer sua escolha entre as principais opções.

Sistemas por aspersão

São sistemas de irrigação que utilizam aspersores. Podem ser utilizados através “canhões hidráulicos”, que aplicam grandes quantidades de água a maiores distâncias, possuindo um carretel que se desloca na lavoura. Consome maior energia, e há maior perda de água. Mas também existe outro sistema por aspersão que é o sistema de “malha”, onde os tubos ficam enterrados, ou expostos, ocorrendo apenas a mudança dos aspersores. É bem simples e funcional, possuindo baixo custo e baixo consumo de energia.

Microaspersores

É um sistema de irrigação localizada, que apresenta alta precisão e eficiência, distribuindo a água ao redor das plantas, sob a saia do cafeeiro. Tem como vantagens um peso menor no orçamento, pelo menor custo de implantação e manutenção; facilidade maior para a fertirrigação, pelos acessos de água mais abertos; e a possibilidade de criar um ambiente úmido por completo, pois os microaspersores chegam a lançar a água a até meio metro de distância.

Gotejamento

A relação custo-benefício é um fator relevante nesse sistema. Isso porque o investimento é maior tanto para implantação quanto para sua manutenção, levando-se em conta a estrutura de mangueiras com pequenos furos. Essa característica demanda a utilização de água limpa, livre de impurezas que possam entupir as vias de acesso.

Por outro lado, a alta precisão na aplicação da água – feita exata e exclusivamente na região das raízes das plantas – assegura a eficiência no uso dos recursos hídricos e no aproveitamento das plantas.

Pivô

Disponível em estruturas com formatos lateral, central fixo ou central rebocável, esse sistema tem como diferencial o alcance, pois a irrigação é feita com mais abrangência nos cafezais. A água é lançada sobre as plantas, simulando uma chuva, molhando a lavoura do topo até o solo. Pela forma como o equipamento se movimenta, é bastante indicado para grandes áreas e regiões com maiores temperaturas e maior déficit hídrico.

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