Agricultura
Cadeia produtiva do algodão debate protagonismo do agro brasileiro durante o Cotton Summit, promovido pela BASF
- Eventos em Luís Eduardo Magalhães (BA) e Primavera do Leste (MT) marcaram a abertura da colheita
- Agricultores, empresas e instituições representativas da cotonicultura estiveram presentes
A agricultura brasileira tem muitas oportunidades para se destacar entre os grandes players do mercado mundial, tendo em vista a qualidade e a sustentabilidade de suas cadeias produtivas. Sobretudo, a de algodão. Essa foi a reflexão principal da primeira edição do Cotton Summit, iniciativa promovida pela marca de sementes de algodão FiberMax®, da BASF, para marcar a abertura da colheita na cultura.
Reunindo cerca de 300 pessoas em Luís Eduardo Magalhães (BA) e Primavera do Leste (MT) nos dias 10 e 17 de agosto, respectivamente, os eventos promoveram o debate entre agricultores, indústria e entidades do setor sobre como a cotonicultura pode avançar para se destacar no cenário internacional, bem como a produção brasileira de alimentos.
Palestrante nas duas ocasiões, Paulo Herrmann, ex-presidente da John Deere Brasil, destacou que a demanda por alimentos crescerá assim como a densidade habitacional no mundo. Para que o Brasil saia na frente nessa corrida, será necessário aperfeiçoar as questões ambientais, sociais e comunicacionais da produção de maneira a gerar identificação por parte dos consumidores. “Temos que construir empatia do cliente conosco: com nosso país, nosso produto, nossa forma de ser, nossa forma de produzir”. Para Herrmann, o papel de grandes indústrias, como a BASF, é chamar a atenção para essas reflexões: “Um evento como esse tem o importante objetivo de promover a discussão sobre nosso futuro, oportunidades e riscos”, finalizou.
Após as reflexões de Herrmann, os participantes dos dois eventos do Cotton Summit puderam acompanhar a conversa entre indústria, instituições e cotonicultores das regiões durante mesa redonda. Com foco em temas como rastreabilidade do algodão, agricultura regenerativa e redução das emissões de carbono, foi possível enxergar alguns caminhos para o avanço dessa cadeia produtiva. “O Cotton Summit foi desenvolvido para ser um momento de compartilhar as dores, os desafios, os avanços e as oportunidades do setor, com foco na vivência dos agricultores e suas necessidades”, diz Valeska De Laquila, gerente de produto FiberMax, na BASF.
Conforme destaca Warley Palota, gerente sênior de Negócios de Sementes de Algodão na BASF, a cotonicultura brasileira tem um grande legado para o agro do país. Na safra 2022/2023, a estimativa de produção chega a bater mais de 3 milhões de toneladas de pluma.
“Bahia e Mato Grosso são os grandes destaques em produtividade no cenário nacional e, mesmo com um grande desempenho, entendemos que ainda podemos avançar. Novas tecnologias em sementes e em proteção de cultivos, alternativas para otimização de recursos com a agricultura digital, investimentos em rastreabilidade e sustentabilidade, e equipe de assistência técnica qualificada são as principais ferramentas disponíveis para crescer. A BASF dispõe de um portfólio completo com todas essas soluções. Estamos ao lado do cotonicultor nessa jornada”, finaliza Palota.
A primeira edição do Cotton Summit foi uma realização da marca de sementes FiberMax®, da BASF, com apoio dos parceiros: Itaú BBA, John Deere Agrosul, John Deere Iguaçu, Tama, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
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Roberta Silveira