Agricultura

Opera® Ultra | Bula e Informações do Fungicida para algodão, feijão, milho e trigo.

Controle as principais doenças do seu cultivo e garanta uma boa produtividade. Conheça o fungicida Opera® Ultra para o manejo eficiente das principais doenças do feijão, algodão, milho e trigo.

Pensando nas necessidades dos agricultores, a BASF oferece o fungicida Opera® Ultra que contribui para o controle das principais doenças da cultura de algodão, cultura de feijão e cultura de trigo. Opera® Ultra tem duplo modo de ação e é altamente seletivo.

A antracnose é considerada uma das principais doenças da cultura do feijão. Por isso, um manejo completo e eficiente garante uma lavoura mais produtiva e, consequentemente, traz mais rentabilidade ao produtor rural.

Além de ser efetivo no controle de doenças da lavoura de feijão, o fungicida também conta com benefícios fisiológicos, que contribuem para aumentar a qualidade das plantas, deixando-as mais produtivas. 

Opera® Ultra também é indicado para o controle da ramulária no algodão e giberela no trigo.

Benefícios Opera® Ultra

  • Controle eficiente em giberela na cultura do trigo.
  • Controle da antracnose na cultura do feijão.
  • Controle da ramulária na cultura do algodão.
  • Alta seletividade.
  • Efeitos fisiológicos: maior qualidade, produtividade e rentabilidade.

Principais culturas que protege

Veja para que culturas o Opera® Ultra pode ser aplicado 

Culturas, Doenças e Doses

Alvo biológico Nome comum/científico

Dose* L p.c./ha

Volume de calda (L/ha)

Número máximo de
aplicações

 

Ramulária
Ramularia areola

0,5

100 - 200

3

p.c. = Produto comercial (1 L de Opera® Ultra equivale a 130 g i.a. de Piraclostrobina e 80 g de Metconazol)

i.a. = ingrediente ativo

* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.

Alvo biológico Nome comum/científico

Dose* L p.c./ha

Volume de calda (L/ha)

Número máximo de
aplicações

 

Antracnose
Colletotrichum lindemuthianum

0,5

100 - 200

2

Mancha angular
Phaeoisariopsis griseola

0,5

100 - 200

2

Ferrugem
Uromyces appendiculatus

0,5

100 - 200

2

p.c. = Produto comercial (1 L de Opera® Ultra equivale a 130 g i.a. de Piraclostrobina e 80 g de Metconazol)

i.a. = ingrediente ativo

* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.

Alvo biológico Nome comum/científico

Dose* L p.c./ha

Volume de calda (L/ha)

Número máximo de
aplicações

 

Mancha de phaeosphaeria
Phaeosphaeria maydis

0,5 - 0,75 

200 - 300 

Ferrugem polisora
Puccinia polysora

0,5 - 0,75 

200 - 300 

Ferrugem comum
Puccinia sorghi

0,5 - 0,75 

200 - 300 

p.c. = Produto comercial (1 L de Opera® Ultra equivale a 130 g i.a. de Piraclostrobina e 80 g de Metconazol)

i.a. = ingrediente ativo

* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.

Alvo biológico Nome comum/científico

Dose* L p.c./ha

Volume de calda (L/ha)

Número máximo de
aplicações

 

Mancha amarela
Drechslera tritici-repentis

0,5 - 0,75

100 - 200

2**

Giberela
Fusarium graminearum

0,5 - 0,75

100 - 200

2**

Ferrugem do colmo
Puccinia graminis f. sp. tritici

0,5 - 0,75

100 - 200

2**

Ferrugem da folha
Puccinia triticina

0,5 - 0,75

100 - 200

2**

p.c. = Produto comercial (1 L de Opera® Ultra equivale a 130 g i.a. de Piraclostrobina e 80 g de Metconazol)

i.a. = ingrediente ativo

* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.

Trigo: máximo de duas aplicações, quando utilizar a menor dose. Uma ÚNICA aplicação, quando utilizar a dose mais alta. Para maiores informações: vide item NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO.

Composição

Ingredientes Ativos Grupos Químicos Concentração Formulação
Piraclostrobina + Metconazol Estrobilurina + Triazol 130 g/L + 80 g/L EC (Concentrado Emulsionável) 

Instruções de uso

Opera® Ultra é um produto que apresenta duplo modo de ação, atuando através do ingrediente ativo Metconazol como inibidor da biossíntese do ergosterol o qual é um constituinte da membrana celular dos fungos e através do ingrediente ativo Piraclostrobina como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo a formação de ATP essencial nos processos metabólicos fúngicos.

Opera® Ultra apresenta excelente ação protetiva devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno também apresenta ação curativa e erradicante, pois contém em sua formulação o ingrediente ativo Metconazol fungicida com ação sistêmica.

Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. 

 

Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados: 

  • Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação: 

 

- Equipamento de aplicação: 

Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. 

 

- Seleção de pontas de pulverização: 

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

 

- Velocidade do equipamento: 

Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo. 

 

- Pressão de trabalho: 

Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

 

  • Aplicação Aérea: A aplicação aérea é recomendada para as culturas de algodão, amendoim, eucalipto, feijão, milho, soja e trigo. 

 

- Equipamento de aplicação: 

Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. 

 

- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação): 

Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos). 

 

- Seleção de pontas de pulverização: 

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. 

 

- Altura de voo e faixa de aplicação: 

Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. 

O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. 

Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental. 

A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto. 

Uso em Culturas Agrícolas: 

 

Algodão

Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir caso necessário, em intervalo de 12 a 15 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança. 

 

Amendoim
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir caso necessário, em intervalos de 14 a 20 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança. 

 

Aveia

Iniciar as aplicações preventivamente, e repetir caso necessário, em intervalos médios de 21 a 28 dias dependendo da evolução das doenças e respeitando-se o intervalo de segurança. Fazer no máximo 2 aplicações. 

 

Cevada

Iniciar as aplicações preventivamente, e repetir caso necessário, em intervalos médios de 20 a 28 dias dependendo da evolução das doenças e respeitando-se o intervalo de segurança. Fazer no máximo 2 aplicações. 

 

Feijões

Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir caso necessário, em intervalos de 15 a 18 dias dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 2 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança. 

 

Milho

Iniciar as aplicações preventivamente, ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, utilizar a menor dose (0,5 litros de produto) caso deseje realizar duas aplicações por ciclo da cultura sendo a primeira quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas e a segunda na emissão da folha bandeira (no pré-pendoamento) ou aplicação única de 0,75 litros de produto, respeitando-se o intervalo de segurança. 

 

Soja

Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. 

Oídio - a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados os primeiros sintomas e repetir se necessário, dependendo da evolução da doença e respeitando-se o intervalo de segurança.

Doenças de final de ciclo (Septoriose, Mancha-alvo e Crestamento-foliar): a aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento (estádio fenológico R1) e repetir se necessário dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança. 

 

Trigo

Iniciar as aplicações quando 10 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de Ferrugem e 15 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de Manchas Foliares. Utilizar a dose de 0,50 L/ha quando o nível de incidência de ataque mencionado for atingido antes da emissão da folha bandeira, repetindo se necessário quando o índice for novamente alcançado. Utilizar uma ÚNICA aplicação de 0,75 L/ha quando o nível de incidência mencionado for alcançado após a emissão da folha bandeira, respeitando-se o intervalo de segurança. 

 

Uso em Cultura Florestal: 

 

Eucalipto

Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. 

No campo, repetir caso necessário, em intervalos de 10 a 20 dias, dependendo da evolução da doença. Sugere-se até 4 aplicações por ano. 

No viveiro realizar aplicações com intervalo de 20 dias, dependendo da evolução da doença. Atentar para as recomendações de MODO DE APLICAÇÃO e CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS. 

Cultura Dias
Algodão 14
Amendoim 14
Aveia 30
Cevada 30
Eucalipto UNA*
Feijões 15
Milho 45
Soja 14
Trigo 30

  • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. 
  • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. 
  • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. 
  • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. 
  • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. 
  • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. 
  • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. 
  • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT. 
  • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 

  • Produto para uso exclusivamente agrícola
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. 
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. 
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. 
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados. 
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. 
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. 
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. 
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. 
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. 
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila. 
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado. 

Conheça nossos conteúdos da produto Opera® Ultra

Encontre um distribuidor próximo

Acesse a lista de distribuidores

Conheça nossos serviços BASF

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. OPERA® ULTRA É REGISTRADO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SOB O NÚMERO 9310

A Ficha de Emergência (FET) acompanha os produtos durante o processo de transporte.

Em caso de dúvidas, ligue 0800 011 2273.