Agricultura

Caramba® 90 | Bula e Informações do Fungicida Triazol

Não deixe que a pinta-preta e a giberela tirem a produtividade da sua lavoura. O fungicida Caramba® 90 é eficiente no controle de importantes doenças dos cultivos de batata, tomate e trigo.

É necessário ficar atento ao manejo integrado de doenças na lavoura, fazendo o monitoramento diário na área plantada, além de utilizar fungicidas eficientes e adequados para o controle das doenças.

Pensando nisso, a BASF oferece o fungicida Caramba® 90. Pertencente ao grupo dos triazóis, a solução é rápida e efetiva no manejo de doenças em hortifrúti. O fungicida apresenta excelente seletividade e tem amplo espectro de ação preventiva e curativa.

Caramba® 90 também é recomendado para o controle da cercóspora no cultivo da batata, a septoriose no cultivo do tomate e a giberela no cultivo do trigo.

Benefícios Caramba® 90

Benefícios

  • Controle de importantes doenças em hortifrúti.
  • Ótima absorção, distribuição e efeito rápido na planta.
  • Excelente seletividade para os cultivos.

Principais culturas que protege

Veja para que culturas o Caramba® 90 pode ser aplicado 

Culturas, Doenças e Doses

Alvo biológico Dose L p.c./ha Dose mL P.C/100 L d'água Volume de calda (L/ha) Nº máximo de aplicações

Pinta-preta

Alternaria solani

1,0 - 600 a 1000 3

p.c. = produto comercial (1 L de Caramba® 90 equivale a 90 g i.a. de Metconazol)

i.a. = ingrediente ativo

* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.

** UNA - Uso Não Alimentar - número de aplicações não definido para cultivos ornamentais. Atentar para as RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA aos Fungicidas.

Alvo biológico Dose L p.c./ha Dose mL P.C/100 L d'água Volume de calda (L/ha) Nº máximo de aplicações

Septoriose

Septoria lycopersici

- 50 - 100 1000 3

p.c. = produto comercial (1 L de Caramba® 90 equivale a 90 g i.a. de Metconazol)

i.a. = ingrediente ativo

* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.

** UNA - Uso Não Alimentar - número de aplicações não definido para cultivos ornamentais. Atentar para as RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA aos Fungicidas.

Alvo biológico Dose L p.c./ha Dose mL P.C/100 L d'água Volume de calda (L/ha) Nº máximo de aplicações

Helmintos-poriose

Bipolaris sorokiniana

0,8 - 1,0 - 200 a 300 2

Oídio

Blumeria graminis f.sp. tritici

0,8 - 1,0 - 200 a 300 2

Mancha-amarela

Drechslera tritici-repentis

0,8 - 1,0 - 200 a 300 2

Ferrugem-do-colmo

Puccinia graminis

0,8 - 1,0 - 200 a 300 2

Ferrugem-da-folha

Puccinia triticina

0,8 - 1,0 - 200 a 300 2

p.c. = produto comercial (1 L de Caramba® 90 equivale a 90 g i.a. de Metconazol)

i.a. = ingrediente ativo

* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.

** UNA - Uso Não Alimentar - número de aplicações não definido para cultivos ornamentais. Atentar para as RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA aos Fungicidas.

Alvo biológico Dose L p.c./ha Dose mL P.C/100 L d'água Volume de calda (L/ha) Nº máximo de aplicações

Cercospora

Pseudocercospora vitis

- 50 - 100 500 - 1000 3

p.c. = produto comercial (1 L de Caramba® 90 equivale a 90 g i.a. de Metconazol)

i.a. = ingrediente ativo

* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.

** UNA - Uso Não Alimentar - número de aplicações não definido para cultivos ornamentais. Atentar para as RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA aos Fungicidas.

Composição

Ingredientes Ativos Grupos Químicos Concentração Formulação
Metconazol Triazol 90 g/L (9,0% m/v) Concentrado Solúvel (SL)

Instruções de uso

Caramba® 90 é um fungicida sistêmico absorvido pelas folhas das plantas com um amplo espectro de ação preventiva, curativa e erradicante pertencente ao grupo dos triazóis. Atua na interrupção da biosíntese de ergosterol. Após a aplicação do produto, os fungos terão seu desenvolvimento interrompido e morrerão.

PREPARO DA CALDA:

O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

 

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

- APLICAÇÃO TERRESTRE

Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

 

  • Equipamento de aplicação:

    Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as     recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição     uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação     utilizando tecnologia apropriada.

  • Seleção de pontas de pulverização:

    A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da     deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide     CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das     plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a     seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante     da ponta (bico).

 

  • Velocidade do equipamento:

    Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume     de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente     resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

 

  • Pressão de trabalho:

    Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta,     considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores     pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por     pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o     equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a     recomendação de uso.

  • Altura de barras de pulverização:

    A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do     equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de     pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas,     acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

 

  • Aplicação com turbo atomizador na cultura do café:

    Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no     padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.

 

- APLICAÇÃO AÉREA

    A aplicação aérea com o produto Caramba® 90 é recomendada para as culturas de algodão, café, feijão, soja e trigo.

  • Equipamento de aplicação:

    Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da     bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e     boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia     apropriada.

  • Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):

    Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos     (atomizadores rotativos).

  • Seleção de pontas de pulverização:

    A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da     deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro     deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas     médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas     por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à     seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante     da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior     vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.

  • Altura de voo e faixa de aplicação:

    Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à     cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia     apropriada.

    O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa     devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.

    Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação     ambiental.

    A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou     propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.

Batata: iniciar aplicação no início do aparecimento dos primeiros sintomas. Reaplicar a cada 7 - 15 dias durante o período favorável para o desenvolvimento da doença, realizando de 2 a 3 pulverizações por ciclo da cultura. Aplicar 600 - 1000 litros de calda por ha.

Tomate: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-

15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.

Trigo: iniciar aplicação preventivamente no início do aparecimento dos sintomas. Reaplicar, se necessário, 20 - 25 dias após o primeiro tratamento, quando for observado aumento nos níveis de infecção até um número máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. Aplicar 200 - 300 litros de calda por ha.

Uva: iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7 - 15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.

 

Cultura Dias
Batata 14
Tomate 7
Trigo 30
Uva 7

  • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
  • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
  • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
  • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
  • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
  • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
  • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
  • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
  • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

Conheça mais sobre o Caramba®90

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. CARMBA® 90 É REGISTRADO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SOB O NÚMERO 015601.

A Ficha de Emergência (FET) acompanha os produtos durante o processo de transporte.

Em caso de dúvidas, ligue 0800 011 2273.

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